segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Brasil defenderá na Rio+20 economia verde sem miséria


Publicada em 10/08/2011 pelo Ambiente Brasil.

A execução de políticas públicas que sejam capazes de proteger o meio ambiente e ao mesmo tempo estimular atividades de inclusão da população pobre na formação do Produto Interno Bruto (PIB) será uma das principais propostas a serem encaminhadas pelo Brasil, em novembro, à Organização das Nações Unidas (ONU) para as discussões da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).

A proposta foi defendida nesta terça-feira (9) por representantes do governo federal, na Conferência Ethos, Empresas e Responsabilidade Social 2011, realizado pelo Instituto Ethos, na sede da Federação do Comércio do Estado de São Paulo.

Durante o encontro, a ministra Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que o Brasil tem mais condições do que qualquer outro lugar do planeta de mostrar ao mundo capacidade para manter a trajetória de crescimento econômico sem comprometer a biodiversidade. Ela cobrou ousadia do país nos debates da conferência, destacando que "o Brasil tem como liderar em projetos de crescimento sustentado e no desafio da erradicação da miséria".

Para a ministra, é necessário, no entanto, criar uma lei que "dê segurança jurídica para uma visão de políticas públicas e para o investimento por parte do setor privado e para o financiamento de todos aqueles que querem plantar, reflorestar e manejar". Ela acredita que o país pode se desenvolver sem desmatamento ilegal. "Nossa proposta é trabalhar junto com o setor privado".

Também presente ao encontro, a ministra Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, observou que apesar de o governo ter tido êxito na política de redução da pobreza, com a retirada de 28 milhões de pessoas da situação de extrema pobreza, ainda existem 16,2 milhões de pessoas vivendo na miséria, com renda per capita abaixo de R$ 70.

Ela enfatizou que esse universo de pessoas não foi favorecido com as chances oferecidas no "apagão da mão de obra" por falta de qualificação. E que por isto mesmo, o governo tem trabalhado para reverter este quadro concentrado em três eixos: transferência de renda; inclusão produtiva e ampliação do acesso aos serviços públicos."Nós temos que ir atrás dessa população", disse.

Segundo a ministra, o governo está trabalhando em medidas para que a agricultura familiar ganhe espaço no suprimento de produtos para o mercado doméstico como um meio de geração de renda. No meio rural, 25% da população estão em situação de extrema pobreza. (Fonte: Marli Moreira/ Agência Brasil)."

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável


Publicada pela Revista Página 22

Promovido pelo CBCS – Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, organização que reúne lideranças empresariais, pesquisadores, consultores e especialistas do setor, o SBCS11 – 4º Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável terá como tema o “Papel da Construção Sustentável no Desenvolvimento das Cidades”, ampliando o debate da sustentabilidade em três diferentes escalas: o espaço urbano, os edifícios e a inter-relação entre as unidades na edificação de um espaço urbano qualificado.

Entre os palestrantes estão Paulo Saldiva, professor da Faculdade de Medicina da USP, e Sergio Besserman, presidente da Câmara Técnica de Desenvolvimento Sustentável da prefeitura do Rio de Janeiro. O evento contará ainda com apresentações de cases de padrões de sustentabilidade na construção, com representantes da Caixa Econômica Federal, Holcim, Cyrela, Instituto Aço Brasil, entre outros.

Consulte aqui a programação e a lista completa de palestrantes. As incrições podem ser feitas no site do evento.

Serviço

Data: 4 e 5 de agosto
Endereço: WTC - Avenida das Nações Unidas, 12551
Local: São Paulo
Investimento: de R$450 a R$750
www.sbcs.net.br

segunda-feira, 18 de julho de 2011

DINHEIRO E ENERGIA: HÁ ALGO GRANDE NO AR


por Aron Belinky*, em 16/07/2011

Não sou especialista em questões energéticas, mas sei perceber quando algo grande está se armando. E por isso estranho a aparente ausência de pessoas e organizações dedicadas à sustentabilidade e à justiça socioambiental no debate sobre as concessões de muitas das hidrelétricas existentes, que expiram a partir de 2015.

Em termos simples, o caso é o seguinte: uma fatia muito grande das tarifas cobradas pela energia elétrica destina-se a pagar os investimentos feitos na construção das usinas geradoras. Essa amortização é dividida ao longo de várias décadas, e regulada por contratos e leis entre Governo Brasileiro, investidores e as empresas que recebem a concessão para operar as usinas, vendendo a energia produzida.

E o que acontece quando, finalmente, o investimento inicial está totalmente amortizado? Há duas possibilidades básicas: (a) eliminar esse item da tarifa cobrada, baixando o preço da energia elétrica, ou (b) manter a tarifa como está, gerando um excedente de arrecadação nas empresas operadoras, correspondente ao dinheiro que antes era destinado à amortização. Naturalmente, combinações entre uma e outra dessas opções são também possíveis. Mas, de quanto dinheiro estamos falando?

Em matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo de hoje (16/07/2011, p.B7) o repórter Renée Pereira, citando Paulo Skaf, presidente da FIESP, fala em R$ 900 BILHÕES ao longo dos próximos 30 anos! Segundo ele, este seria o valor acumulado da redução tarifária caso a opção fosse usar a oportunidade para baixar o preço da eletricidade. Artigo no mesmo jornal (“A ficha caiu”, de 26/06/2011) fala em redução de até 80% no preço da energia, e alerta para o imbróglio jurídico/econômico/político envolvido no assunto: como essa decisão será tomada? Quando? Por quem?

Essas são perguntas gerais, que já mobilizam os enormes interesses atentos à partilha dessa grande bolada. São perguntas que nós - pessoas comprometidas com a busca de um novo modelo de sociedade, mais justo e sustentável – também devemos nos fazer, mas precedidas de algumas outras: haveria mesmo vantagem em reduzir o preço da energia elétrica? Quem se beneficiaria disso? Preço mais baixo não seria um incentivo ao maior consumo e desperdício? Não seria o caso de manter os preços em vigor e usar a arrecadação excedente para investir em prioridades socioambientais?

Com tal volume de recursos, imaginem o quanto se poderia fazer pelas novas fontes de energia limpa, pela melhoria de eficiência do sistema atual, pela geração descentralizada, pela educação para o consumo... Isso sem prejuízo dos subsídios ou “tarifas sociais” para quem de fato precisa de eletricidade e não pode pagar por ela.

Essa disputa já começou, e a turma da sustentabilidade e da justiça socioambiental parece estar dormindo... No jornal de hoje, já mencionado (p.B1), artigo do presidente do Instituto Acende Brasil avisa que em 22 e 23 de agosto próximo ocorrerá em São Paulo um importante congresso sobre esse tema (www.brazilenergyfrontiers.com). As matérias que citei, e outras facilmente localizáveis, mencionam visões e atores importante, e dão conta de que já existem no governo projetos sobre o assunto, com vários caminhos. Lembram também que o Plano Plurianual 2012-2015 terá efeitos sobre isso, e será votado agora, no 2º semestre de 2011.

Então, colegas: tamos ligados na eletricidade? Ou vamos perder o bonde da História?

- o -

*Aron Belinky (aron@ecopress.org.br): consultor em sustentabilidade, responsabilidade social e consumo sustentável, é Coordenador de Processos Internacionais do Instituto Vitae Civilis e colaborador de diversas outras organizações nessas áreas.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

ONU abre vagas para jovens brasileiros em carreiras internacionais


Postado em 12/07/2011 pelo Portal Eco D. Por: Unic Rio

As Nações Unidas procuram profissionais de até 32 anos, nas áreas de Administração, Assuntos Humanitários, Comunicação e Estatística, para iniciar carreira internacional. As inscrições para o Programa de Jovens Profissionais podem ser feitas até 10 de setembro.

A prova, marcada para 7 de dezembro, vai medir conhecimento substancial, pensamento analítico, capacidade de elaboração e consciência dos assuntos internacionais. Integridade, profissionalismo e respeito à diversidade são características valorizadas.
É preciso ser cidadão de em um dos países selecionados para o exame deste ano, entre eles, Brasil, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique e Portugal. Exige-se diploma de graduação na carreira desejada, mínimo de dois anos de experiência e fluência em inglês ou francês. Mulheres são especialmente estimuladas a participar.

As perguntas mais frequentes em relação ao exame são as seguintes:

• Qual a periodicidade do exame?

As seleções para o Programa de Jovens Profissionais são realizadas anualmente para áreas específicas, de acordo com a necessidade da organização.

• Quais são os idiomas de trabalho da ONU?

As Nações Unidas têm seis línguas oficias: árabe, chinês, espanhol, francês, inglês e russo. Inglês e francês são os idiomas de trabalho, mas outra língua oficial pode ser requerida dependendo do posto de serviço.

• Não tenho nacionalidade de um dos países listados para o programa de 2011. Posso me inscrever?

Se o seu país de nacionalidade não está na lista significa que você não pode participar do exame desta vez. As vagas são desenhadas de modo a equilibrar as representações no Secretariado.

As inscrições só podem ser feitas via internet, clicando aqui.

Fonte: Portal EcoD

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Consumidores querem marcas que respeitem o meio ambiente, diz pesquisa


Publicada em 06/07/2011 pela Exame.com. Autor: Cláudio Martins, do Mundo de Marketing.

Apenas 27% das empresas participantes do estudo abordam o tema em sua comunicação"

Cerca de 90% dos entrevistados dizem que gostariam de conhecer melhor as práticas de abastecimento das empresas de cosméticos

Rio de Janeiro - Um total de 84% dos consumidores afirma que deixaria de comprar produtos de marcas que não respeitam o meio ambiente.

A informação é do Barômetro da Biodiversidade, pesquisa realizado pela União do BioComércio Ético, no Brasil, Alemanha, Coreia do Sul, França, Japão e Reino Unido, com sete mil pessoas.

O levantamento avalia o grau de conhecimento dos consumidores sobre biodiversidade e indica um interesse elevado pelo tema (80%).

Cerca de 90% dos entrevistados dizem que gostariam de conhecer melhor as práticas de abastecimento das empresas de cosméticos, enquanto para 23% destacar a importância da biodiversidade no cotidiano é a melhor mensagem que as marcas podem utilizar para estimular a consciência ecológica.

Apesar de a biodiversidade ganhar importância entre os consumidores, das 100 empresas participantes do estudo, apenas 27% mencionam o tema em sua comunicação.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Dica da Semana - Curso sobre Aspectos jurídicos da sustentabilidade no campo ambiental


A Consultoria Finanças Sustentáveis irá promover no próximo 07 de julho de 2011, das 8h30 às 18h, em São Paulo, o curso "Aspectos jurídicos da sustentabilidade no campo ambiental".

O curso irá proporcionar aos participantes uma visão panorâmica, no campo ambiental, sobre a inserção do conceito de sustentabilidade na rotina empresarial, a partir da análise das premissas básicas (legislação) e reflexos (responsabilidades) da gestão da sustentabilidade no âmbito jurídico.

Principais tópicos a serem tratados:
I. O conceito de sustentabilidade e sua inserção na atividade empresarial
- Linha do tempo da sustentabilidade
- Dimensões da sustentabilidade (triple bottom line)
- Indicadores, índices e relatórios de sustentabilidade
- Benefícios para a empresa associados à sustentabilidade
- Marketing "verde" e risco reverso

II. Obrigações legais no campo ambiental e seus impactos setoriais
- Áreas especialmente protegidas (área de preservação permanente, reserva legal e unidades de conservação)
- Uso de recursos hídricos (captação de água, lançamento de efluentes, transporte aquaviário, pesca e geração de energia)
- Controle de emissões atmosféricas
- Gerenciamento de resíduos sólidos
- Acesso ao patrimônio genético
- Transporte de cargas perigosas
- Gerenciamento de áreas contaminadas

III. Responsabilidades ambientais como consequência de não-conformidades legais
- Responsabilidade criminal
- Responsabilidade administrativa
- Responsabilidade civil

IV. O papel das organizações não-governamentais
- Relatórios setoriais (clima, florestas, agropecuária e ética empresarial)
- Parcerias com o setor produtivo

V. O entendimento entre o poder público e o setor privado em prol do meio-ambiente
- Pactos setoriais (madeira, soja, pecuária e cana-de-açúcar)
- O Protocolo Verde (FEBRABAN – 2009)

VI. A certificação de processos e produtos e seu significado
- ISO 14001
- Selo FSC (Forest Stewardship Council)
- Conservação da biodiversidade (Lasting Initiative for Earth – LIFE)
- Produtos orgânicos
- LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) para edificações (eficiência energética, qualidade e conforto ambiental interno, economia de água e redução de emissões de gases de efeito estufa)
- Impactos da certificação no comércio internacional (liberdade de comércio X proteção ambiental)

VII. Rumos da legislação ambiental no Brasil e no mundo
- A responsabilidade pós-consumo
- Compras públicas sustentáveis
- Novos requisitos para a construção civil
- Pagamento por serviços ambientais
- A caminho de uma economia de baixo carbono

Metodologia:
- Uso de dinâmicas de grupo e discussão de casos práticos
- Material didático com exemplos de como a legislação ambiental influencia as decisões empresariais

Instrutores:
- Com a participação especial de Fernando Tabet e Lucas Baruzzi do Escritório Tabet Advogados
- Victorio Mattarozzi e Cássio Trunkl

Investimento: R$ 660,00
Inclui certificado, material didático, dois livros sobre sustentabilidade nos negócios e alimentação

Inscrições:
www.financassustentaveis.com.br/imgs/fichadeinscricao.xls

Local:
Hotel Tryp Itaim - Sol Meliá
R. Manuel Guedes, 320 - Itaim Bibi - São Paulo - SP

Mais informações:
cursos@financassustentaveis.com.br
Tel. (11) 3586-0859 / 3582-0915

Saiba mais sobre outros cursos e palestras sobre sustentabilidade nos negócios em: www.financassustentaveis.com.br/cursos.aspx


CONSULTORIA FINANÇAS SUSTENTÁVEIS
www.financassustentaveis.com.br

terça-feira, 14 de junho de 2011

ISO 26000 na Rio+20


Publicada em 26/05/2011 no Boletim da Suzano Papel e Celulose.

Em junho de 2012 o Rio de Janeiro será, mais uma vez, palco de um importante evento mundial na área da Sustentabilidade: a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável ou, simplesmente, a Rio+20. Trata-se de uma reunião de cúpula da ONU, para a qual se espera expressiva presença de chefes de estado e de outras lideranças globais, tanto empresariais como da sociedade civil e da comunidade científica, dentre outros segmentos. Tendo como objetivo reforçar o comprometimento político em prol do desenvolvimento sustentável e acelerar ações nesse sentido, a Rio+20 enfocará dois temas principais: a economia verde no contexto de eliminação da pobreza, e a governança global (o quadro institucional necessário para isso).

Como em todas as conferências desse porte, a Rio+20 já está em pleno processo de preparação, por meio de reuniões e conversações conduzidas especialmente no âmbito da ONU. A mais recente dessas reuniões ocorreu dias 07 e 08 de Março último, na sede da ONU, em Nova York. Na ocasião, Kevin McKinley, Secretário Geral Adjunto da ISO, apresentou discurso sobre a importância das normas voluntárias internacionais no sistema global. Mais especificamente, enfatizou a grande contribuição que a ISO 26000 pode trazer para os objetivos e temas principais da Rio+20, especialmente a Economia Verde.

Segundo ele, a ISO 26000 “é um exemplo de como um sistema internacional de elaboração de normas - baseado em consenso e envolvendo os variados setores da sociedade – pode obter um acordo global sobre a implementação pragmática de questões da Economia Verde, ao nível organizacional”. Em outras palavras, trata-se de reconhecer o valor dessa norma como um instrumento prático e legítimo para desenvolvimento da Economia Verde. Ao colocar a ISO 26000 à disposição do secretariado da Conferência, McKinley abre caminho para que – como especulam alguns – esta seja até mesmo tomada como base para algum dos acordos planejados para a Rio+20. A íntegra de sua manifestação pode ser encontrada em http://www.uncsd2012.org/rio20/content/documents/iso-green-economy.pdf


Links Úteis

www.iso.org/sr
(site oficial da ISO: conteúdo em inglês)

www.abnt.org.br (compra da norma e eventos)

www.ecodesenvolvimento.org.br (notícias e registros no canal ISO 26000)

Linkwww.gao.org.br (atividades e documentos do GAO sobre ISO 26000)

www.gvces.com.br (registros, grupo de trabalho. Buscar por ISO 26000)

www.ethos.org.br (registros, notícias, publicações. Buscar por ISO 26000)


ISO 26000 é a norma internacional de responsabilidade social, lançada em novembro de 2010 pela ISO – International Organisation for Standartization.

Fruto do maior processo na história dessa organização (seis anos de trabalhos, envolvendo diretamente mais de 500 especialistas de 99 países e 42 organizações internacionais), a ISO 26000 é reconhecida como a mais abrangente e legítima referência mundial sobre responsabilidade social. Em outras palavras, é o mais completo guia da gestão voltada ao desenvolvimento sustentável e à sustentabilidade. Seus temas centrais são a governança organizacional, os direitos humanos, as práticas trabalhistas, o meio ambiente, as práticas leais de operação, as questões do consumidor, e o desenvolvimento e envolvimento comunitário. Suas práticas fundamentais são o reconhecimento da responsabilidade social, e o engajamento com as partes interessadas. Ao compartilhar notícias, informações e reflexões relevantes, este boletim visa contribuir com sua rápida adoção.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Dica da Semana - Lançamento do Livro: Licitações e Contratações Públicas Sustentáveis


Na próxima quarta-feira, 15, em São Paulo, será lançado o livro "Licitações e Contratações Públicas Sustentáveis".

A obra traz, de forma pioneira, um estudo sistematizado sobre o embasamento jurídico das licitações e das contrações públicas sustentáveis e suas consequências jurídicas para a Administração Pública.

O dever constitucional e legal do Estado de preservação do meio ambiente traz uma nova forma de gestão administrativa, obrigando o Poder Público a preservar os recursos naturais também por meio de seu poder de consumo. Com isso, as contratações públicas devem passar a privilegiar bens, serviços e obras sustentáveis, ou seja, que causem menor impacto ambiental e social. É o que se denomina de licitações e contratações públicas sustentáveis, o que implica em uma nova forma de análise dos institutos jurídicos tradicionais das licitações públicas como o menor preço, a igualdade dos licitantes, a economicidade e a ampla competitividade, à luz da sustentabilidade.

Entre os temas debatidos no livro estão o conceito de Licitação Sustentável, o papel do Estado Brasileiro na ordem econômica e na defesa do meio embiente: necessidade de opção por contratações públicas sustentáveis, os princípios constitucionais ambientais aplicáveis às licitações sustentáveis, entre os outros.

Serviço
Lançamento: Livro - Licitações e Contratações Públicas Sustentáveis
Data: 15 de junho de 2011
Horário: 19h30
Local: Saraiva Mega Store - Shopping Higienópolis
Endereço: Av. Higienópolis, 618 - Piso Higienópolis - São Paulo

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Dica da Semana - Curso sobre Comunicação para Sustentabilidade


A Consultoria Finanças Sustentáveis irá promover no próximo 01 de julho de 2011, das 8h30 às 18h, em São Paulo, o curso "Comunicação para a Sustentabilidade".

O curso irá qualificar seus participantes a adquirir referências que contribuam para a produção de conteúdos sobre os diversos e complexos aspectos ligados à comunicação da sustentabilidade nos negócios.

Principais tópicos:
- Acontecimentos mais marcantes da sustentabilidade no Brasil e no mundo
- O que é desenvolvimento sustentável
- Sustentabilidade nos negócios (dimensões econômica, social e ambiental – Tripple Bottom Line)
- Diferenciação entre sustentabilidade nos negócios e investimento social privado
- Conceito de pegada ecológica
- Ciclo de vida dos produtos e certificações socioambientais (ISO 14000, OHSAS 18001 e FSC)
- Marketing "verde" e greenwashing
- Conceitos de neutralização de carbono e eco-eficiência
- Iniciativas relevantes de sustentabilidade:
Carbon Disclosure Project - CDP Pacto Global
Princípios do Equador Global Reporting Initiative - GRI
Protocolo Verde dos bancos brasileiros Pacto Ethos
- Índices de sustentabilidade das bolsas
- Riscos e oportunidades decorrentes das mudanças climáticas: rumo à economia de baixo carbono
- A importância do diálogo com stakeholders: um novo modelo de negócios
- Casos práticos de sustentabilidade
- Análise de notícias, relatórios e sites de sustentabilidade de empresas de diferentes setores de atividades

Metodologia:
- Uso de filmes específicos, dinâmicas de grupo e discussão de casos práticos
- Material didático com vários casos de negócios sustentáveis
- Participantes receberão dois livros sobre sustentabilidade nos negócios

Instrutores:
Victorio Mattarozzi e Cássio Trunkl

Investimento:
R$ 660,00, inclui certificado, material didático e alimentação

Inscrições:
www.financassustentaveis.com.br/imgs/fichadeinscricao.xls

Local:
Hotel Tryp Itaim - Sol Meliá
R. Manuel Guedes, 320 - Itaim Bibi - São Paulo - SP

Mais informações:
cursos@financassustentaveis.com.br
Tel. (11) 3586-0859 / 3582-0915

Próxima turma do curso "Aspectos jurídicos da sustentabilidade no campo ambiental" - 7/jul/11: www.financassustentaveis.com.br/cursos.aspx#5

CONSULTORIA FINANÇAS SUSTENTÁVEIS
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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Rio de Janeiro é sede de seminário sobre gestão da sustentabilidade


Publicado em 08/06/2011 pelo Ideia Susutentável.

A implantação de uma nova Cultura a serviço do desenvolvimento sustentável estará em pauta no Seminário Especial Como implantar a Gestão da Sustentabilidade nas organizações. O engajamento dos funcionários na transformação, a educação dos stakeholders e a responsabilidade corporativa estarão entre os temas abordados.

Em 2 dias de grandes debates sobre os principais impactos da sustentabilidade nos negócios, o evento apresentará os workshops Como implantar a Gestão da Sustentabilidade nas organizações, liderado por Nisia Werneck, professora associada da Fundação Dom Cabral, com atuação no Núcleo de Responsabilidade Corporativa e Sustentabilidade; e 10 Desafios da Sustentabilidade: o que isso tem a ver com você e a sua organização – caminhos para superá-los, comandado por Ricardo Voltolini, professor da USP e um dos primeiros em Sustentabilidade no país.

Através da seleção de casos práticos, a exemplo do Programa AmbientAÇÃO - Educação Ambiental em Prédios Públicos, do Governo de Minas Gerais, será demonstrado como reverter a insustentabilidade ambiental e melhorar a qualidade de vida e Desenvolvimento do sistema de Gestão de RSA da Petrobras Distribuidora, que propõe um fluxo metodológico para uma gestão sistêmica e ao mesmo tempo amiga do usuário.

O evento conta ainda com palestras sobre as principais ferramentas e instrumentos de identificação e mapeamento de aspectos socioambientais, geração de sustentabilidade na cadeia de valor e a formação de lideranças sustentáveis para transformar os resultados em estratégias de gestão.

Serviço:

Quando: 29 e 30 de junho de 2011, das 8h30min às 18h30min
Onde: Hotel Windsor Plaza , Av. Princesa Isabel, 263 – Copacabana - Rio de Janeiro
Horário: 8h30 às 17h30
Credenciamento: 8h

Incluso: Material de apoio | Coffee break | Almoço | Certificado

Carga horária: 16h

Investimento: R$ 1.980,00
(Descontos de 5% de 3 a 5 inscrições, 10% de 6 a 10 inscrições e 15% a partir de 11 inscrições, válidos apenas para a mesma organização.)

Mais informações:
http://www.conexxoes.com.br/

quarta-feira, 8 de junho de 2011

CMADS aprova o Sistema Nacional de REDD+

Publicada em 08/06/2011 pelo Informativo Novidades Legislativas da CNI.

"Nesta quarta-feira, na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 195/2011, da dep. Rebecca Garcia (PP-AM), que institui sistema nacional de redução de emissões por desmatamento e degradação, conservação, manejo florestal sustentável, manutenção e aumento dos estoques de carbono florestal (REDD+). O relator, dep. Ricardo Tripoli (PSDB-SP), acolheu emendas das lideranças do PT e do PV em seu parecer favorável à aprovação do projeto.

A primeira emenda, do PT, limitou a inclusão de áreas de preservação permanente (APP) e reserva legal em projetos REDD+ de propriedades privadas à regulamentação que disporá sobre o tema. Já a segunda e terceira emendas, do PV, tratam dos instrumentos de implantação do sistema nacional de REDD+, que agora contemplam também os planos nacional e estaduais de recursos hídricos e o zoneamento ecológico-econômico.

Paralelamente, em Plenário, o dep Dr. Rosinha (PT/PR) apresentou requerimento de redistribuição deste PL à Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, para a apreciação do mérito. A justificação do dep. Dr. Rosinha é consistente com a posição da CNI, qual seja, de que o projeto envolve temas sendo debatidos e negociados pelo Estado Brasileiro no âmbito da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudanças do Clima (UNFCCC). Isto é, o projeto precisará refletir as decisões que ainda serão acordadas por ocasião da próxima COP-17, que terá lugar Durban, África do Sul, em novembro de 2011, particularmente no que concerne aos mecanismos de mercado compensatório e da garantia das reduções de emissões oriundas dos projetos de REDD+.

Caso seja aprovado o requerimento, após a apreciação da CREDN o projeto seguirá para a Comissão de Finanças e Tributação e depois para a CCJC."

terça-feira, 7 de junho de 2011

CBIC lança estudo sobre ações de responsabilidade social na construção


Ações de responsabilidade social no setor da construção

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) divulgou no último dia 17 de maio de 2011, os resultados de um estudo inédito sobre ações de responsabilidade social no setor da construção. Os dados mostram que ainda há espaço para avançar, mas que esse segmento da economia está atento ao tema e já desenvolve ações, previstas na norma de certificação internacional ISO 26000. Entre as mais de 200 empresas ouvidas, 58% delas promovem trabalhos na área, com destaque para aquelas localizadas nas regiões Norte e Nordeste.

Entre essas empresas, 24%desenvolvem ações de forma estratégica, o que implica dizer que atendem a cinco ou a todos os seguintes critérios:

- A empresa inclui as ações sociais em seu planejamento estratégico

- A empresa avalia suas ações sociais

- A empresa divulga suas ações sociais

- A empresa aumentou em2011 seus investimentos em ações sociais, em comparação a 2010

- A empresa tem pelo menos uma pessoa trabalhando 20h na área de Responsabilidade Social

- A empresa contrata consultores em Responsabilidade Social para apoiar/aprimorar suas ações sociais

Também foi constatado que 36% têm ações regulares (atendem a três ou quatro destes critérios) e outras 40% ações pontuais (respondem até a dois critérios). Para Rachel Mello,diretora do Instituto FSB Pesquisa, responsável pelo estudo, a iniciativa da CBIC em promover o diagnóstico é importante e corajosa, especialmente no momento em que o setor da construção assume um papel estratégico na economia brasileira e vem sendo cada vez mais demandado por qualificação profissional de seus trabalhadores. “Os dados mostram a crescente importância e a valorização da responsabilidade social no setor da construção, além do foco estratégico no trabalhador”, avalia Rachel Mello.

O público interno das empresas, uma força de trabalho que historicamente tem origem nos setores mais excluídos da sociedade, vem sendo o público prioritário das ações de Responsabilidade Social na Construção. Nesse sentido, a condição socioeconômica é o principal fator para a tomada de decisão quanto ao desenvolvimento dos projetos de responsabilidade social.

As áreas nas quais as empresas vêm atuando de forma mais significativa são: meio ambiente; saúde; geração de trabalho e renda; e educação. A pesquisa detectou que 13% dos dirigentes entrevistados admitiram promover somente uma modalidade de ação de Responsabilidade Social, enquanto 36% assinalaram sete ou mais áreas.

As ações de saúde predominam entre as respostas das empresas com atuação pontual (53%). As atividades de sustentabilidade e proteção do meio ambiente predominam nas empresas de ações sociais regulares (86%). E a educação é a área de trabalho mais significativa entre as empresas de ação social estratégica (86%).

Perspectivas - Uma boa sinalização para o futuro é a participação dos funcionários na decisão dos rumos que os projetos de responsabilidade social empresarial devem seguir: em seis de cada dez casos, a definição das linhas de atuação depende das demandas dos funcionários. E as perspectivas são promissoras: segundo 55% dos dirigentes entrevistados, as empresas vão investir mais em 2011 em ações sociais do que em 2010.

Para o presidente da CBIC, Paulo Simão, a pesquisa confirma a evolução que o setor vem vivendo nos últimos anos. “As empresas da cadeia produtiva da construção estão hoje profundamente engajadas com a formalização da atividade. Isso passa pelo respeito à legislação trabalhista e – mais do que isso – pela melhoria da qualidade de vida e formação dos nossos trabalhadores”, afirma. Segundo Paulo Simão, o destaque que a pesquisa aponta para os investimentos sociais nas áreas da saúde, do meio ambiente e da educação feitos pelas empresas da Construção é prova de que o setor está pensando no futuro. “Ainda temos muito por avançar. Mas estamos convictos de esse é um excelente começo”, complementa.

Para te acesso a pesquisa completa, clique aqui.

Fonte: Responsabilidade Social da Construção - CBIC.

sábado, 4 de junho de 2011

Dica de fim de semana: Atividades culturais marcam as comemorações do Dia do Meio Ambiente em Brasília


Dentro das comemorações do Dia do Meio Ambiente, Brasília está sediando o 1º Festival das Águas. O festival começou no dia 02 de junho vai até amanhã, 05.

Sem esquecer as questões ambientais, o 1º Festival das Águas apresenta uma programação diversificada dentro da Semana do Meio Ambiente, realizada pelo Governo do Distrito Federal e Ministério do Meio Ambiente. Na programação estão shows, debates, palestras, fóruns de discussão, feira de exposições e atividades esportivas.

O evento é gratuito e conta com a participação de artistas nacionais e locais de diferentes estilos se revezam em três palcos à beira do Lago Paranoá. Por lá passarão, entre os destaques, Alceu Valença, Titãs, Skank, Zeca Baleiro, NX Zero, CPM22, Pitty e MV Bill. Os ritmos são os mais variados, mas a atenção se volta à preocupação com a natureza.

Esporte e Consciência

Além das atrações musicais, alguns dos destaques do evento são as atividades ambientais. A 1ª exposição Oportunidades ambientais: sustentabilidade, emprego e renda ostenta uma estrutura com 80 estandes. A mostra apresenta artesanatos de material reciclável, biojoias, ecoturismo, vermicompostagem, biscoitos artesanais, carro elétrico, bicicleta de bambu, entre outros. Com o apoio do Ministério do Meio Ambiente, a proposta da exposição é ressaltar iniciativas que contribuem para a melhoria da qualidade ambiental, social e econômica, com foco na geração de emprego e renda.

Atividades esportivas embaladas ao som de músicos da cidade serão incentivo às competições desenvolvidas no local. Haverá maratona de canoagem e stand up, travessia de natação, Circuito Internacional de Jet Ski e apresentações de wakeboard. Para aproveitar o céu de Brasília, será realizada a 1ª Copa Internacional de Paraquedismo. Já em terra firme, acontecem torneios de vôlei de praia e apresentações de skate e bike."

Serviço
1º Festival das Águas
Local: Concha Acústica (SCTN, Via N2; 3532-6900 e 3535-8233).
Entrada franca

Confira a programação:

Dia 4 de junho, a partir das 16h, no Palco Cerrado: shows com Tim Marley, Surf Sessions e 3 e Jah; a partir das 18h, no Palco Principal 1, shows com Jorge Aragão, Galinha Preta, Dudu Aire e Célia Porto; a partir das 18h40, no Palco Principal 2, shows com Titãs, Alceu Valença, In Natura e Di Boresti.

Dia 5 de junho, a partir das 10h, no Palco Cerrado: shows com Lado A, The Fingers, Hermes Prada e Som de Bob; a partir das 16h, no Palco Principal 1, shows com Zeca Baleiro, MV Bill, Pitty, CPM 22 e Banda H3; e a partir das 16h40, shows com Skank, NX Zero, Ponto de Equilíbrio e Planta e Raiz.

Fonte: Matéria publicada em 02/06/2011 pelo Correio Braziliense.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Congresso Verde


Com o slogan "Atitudes sustentáveis nascem em nossas Casas", a Câmara dos Deputados e o Senado Federal deram início hoje a uma extensa programação que pretende apresentar propostas e avaliar iniciativas das duas Casas e de seus parceiros na área socioambiental.

A iniciativa faz parte das comemorações pelo Dia Internacional do Meio Ambiente, celebrado no dia 05 de junho.

A programação completa pode ser acessada no site da Câmara dos Deputados.

Venha discutir os desafios para tornar o planeta mais sustentável!

Leia mais...

Fiesp realiza semana de Meio Ambiente

A 13ª Semana Fiesp/Ciesp de Meio Ambiente 2011 acontece nos dias 6, 7 e 8 de junho, na sede da Fiesp, em São Paulo.

O evento será composto por seminários, oficinas de esclarecimentos, painéis e solenidades. A programação envolverá palestrantes e debatedores de entidades representativas da indústria e do setor público.

No dia 06 de junho, acontece a solenidade de entrega do 17º Prêmio Fiesp de Mérito Ambiental. Nos dias seguintes, 07 e 08 de junho, acontecem as Oficinas de Esclarecimento sobre: Acordos Setoriais - Politica Nacional de Resíduos Sólidos; Mudanças do Clima; Áreas Contaminadas, e um Painel sobre Licenciamento Ambiental.

No encerramento da Semana Fiesp/Ciesp, dia 08 de junho, acontece a solenidade de Assinatura do Termo de Cooperação entre a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Universidades e Empresas da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) no âmbito do Programa
de Produção Mais Limpa (P+L) da Fiesp.

Para inscrições e programação completa, acesse http://bit.ly/l0LIwJ.

SERVIÇO
13ª Semana Fiesp/Ciesp de Meio Ambiente 2011
Realização: Fiesp/Ciesp
Data: 06, 07 e 08 de junho de 2011
Horário: 09h00 às 18h00
Local: Edifício Sede da Fiesp - Térreo Inferior
Endereço: Av. Paulista, 1313 - São Paulo/SP

Fonte: Fiesp

segunda-feira, 30 de maio de 2011

São Paulo terá uma Virada Sustentável


A virada Sustentável é um evento cultural que reúne atrações e atividades ligadas aos temas da sustentabilidade (mudanças climáticas, biodiversidade, água, reciclagem, diversidade, direitos humanos, mobilidade urbana, etc.).

Realizada em parceria com o poder público local, parceiros estratégicos e empresas patrocinadoras, a Virada Sustentável é um evento sem fins lucrativos que, além de promover atrações gratuitas e abertas ao público, estimula e acolhe ações e eventos paralelos aderentes ao conteúdo proposto.

Com realização prevista para os dias 4 e 5 de junho de 2011, em São Paulo, a primeira edição contará com mais de 180 atrações, entre peças de teatro, sessões de cinema, instalações temáticas, intervenções artísticas, oficinas, shows de música, de dança, performances, exposições e muito mais.

As atrações serão distribuidas em sete grandes parques de São Paulo, além de espaços e centros culturais da cidade.

Serviço:
Local: São Paulo
Data: 5 e 6 de junho

Fonte: EcoDesenvolvimento

quinta-feira, 5 de maio de 2011

ISO 26000 é lançada no ES


Vitória - Na última sexta-feira, 29, a Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo – Findes realizou o Seminário “ISO 26000, a norma internacional de responsabilidade social”, em Vitória.

O Seminário, que lançou a norma no ES, foi conduzido por Aron Belinky, especialista do grupo de trabalho internacional, que apresentou a norma, seu processo de elaboração e as principais orientações e sua aplicabilidade para as empresas.

A norma, lançada no Brasil em dezembro de 2010, é a primeira norma internacional de Responsabilidade Social Empresarial. O documento é fruto das atividades de um grupo de trabalho multi-stakeholder formado por mais de 450 especialistas de 99 países e 45 entidades globais, que desde 2005 se dedicaram à sua construção.

A ISO 26000 propõe diretrizes que ajudam as empresas de diferentes portes, origens e localidades a implantar e desenvolver políticas baseadas na sustentabilidade.

O evento atraiu cerca de 100 pessoas, entre empresários, representantes da academia, do poder legislativo local e da sociedade civil.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Publicação aborda a aplicabilidade da ISO 26000 nas empresas


Lançada na semana passada a publicação apresenta as principais práticas, percepções e conclusões de grandes empresas a respeito da responsabilidade social corporativa e da ISO 26000.

Foi lançada na última quinta-feira, 27 de abril, no auditório da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo, a publicação “Contribuições do 1º grupo de trabalho do GVces sobre a ISO 26000: a norma internacional de responsabilidade social”.

A publicação é o resultado do esforço de um grupo de trabalho que reuniu durante o segundo semestre de 2010, 15 empresas para discussão da norma e sua aplicabilidade no dia a dia das empresas. São elas: AES Brasil, AMCE, Anglo American, BM&F BOVESPA, BRASKEM, CNI – SESI, Instituto EDP, Itaú-Unibanco, Guarani, Report Comunicação, Sanofi-Aventis, Santander Brasil, Souza Cruz, Telefônica e Vivo.

O grupo, coordenado por Aron Belinky, especialista do grupo de trabalho internacional, produziu uma série de considerações e recomendações práticas de como integrar as diretrizes propostas pela norma às atividades desenvolvidas pelas empresas brasileiras.

O GT ISO 26000 foi uma iniciativa do Centro de Estudos em Sustentabilidade que teve por objetivo propiciar aos participantes o conhecimento da norma, somado à reflexão sobre os potenciais e limitações da sua aplicação, por meio de estudos, debates e da troca de experiências. Uma série de atividades presenciais, focadas na apresentação e debates dos conteúdos da nova norma e na interação entre os participantes, complementadas por atividades remotas, de reflexão/pesquisa sobre os conteúdos e aplicabilidade na empresa, face à realidade profissional de cada participante subsidiaram a metodologia do grupo.

Sobre a ISO 26000

A ISO 26000 foi lançada mundialmente em Genebra no dia 1º de dezembro de 2010, sendo fruto das atividades de um grupo de trabalho multi-stakeholder formado por mais de 450 especialistas de 99 países e 45 entidades globais, que desde 2005 se dedicaram à sua elaboração. A norma se destaca por trazer uma abordagem inédita, traduzindo e integrando, por uma perspectiva tanto gerencial como estratégica, os temas e as práticas centrais da responsabilidade social e da sustentabilidade empresarial e organizacional. (Informações do GVces)

Nova turma

Já estão abertas as inscrições para o 2º GT GVCes ISO 26000. Os encontros acontecem de maio a novembro deste ano. Serão oito encontros presenciais (com duas sessões de quatro horas cada, total de 64 h). As conclusões do GT serão compartilhadas com a sociedade em um seminário final (novembro de 2011) e uma nova publicação será entregue no 1º trimestre 2012.

O grupo é destinado a profissionais que atuam nas áreas de Responsabilidade social, sustentabilidade, relações institucionais, marketing, planejamento, administração, recursos humanos, meio ambiente, entre outras.

O objetivo do grupo é propiciar: conhecimento sobre a ISO 26000; reflexão sobre potenciais e limitações e aplicabilidade prática; discussão e troca de experiências, além de produzir conhecimento atualizado sobre responsabilidade social e sustentabilidade, e compartilhá-lo com a sociedade em geral.

Mais informações sobre este novo grupo podem ser obtidas pelo telefone (11) 3154-0741/0742 ou por e-mail: raquel.costa@fgv.br.

Para ter acesso a publicação, clique aqui.

Confira também a apresentação feita durante o lançamento da publicação. Clique aqui.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Seminário divulga a norma internacional ISO 26000

Publicada em 27/04/2011 pela CNI.

O combate à discriminação e à corrupção são desafios para a implantação da ISO 26000, a norma internacional de responsabilidade social, nas empresas brasileiras. A afirmação é do presidente mundial da ISO 26000, Jorge Cajazeira, que esteve no seminário de divulgação da norma, realizado nesta terça-feira, 19 de abril, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.

Segundo Cajazeira, as empresas brasileiras associam, na maioria das vezes, responsabilidade social à filantropia, mas não é só isso. Ele destaca que várias grandes empresas que faliram tanto no Brasil quanto no mundo estavam envolvidas em esquemas de corrupção. “A questão de envolvimento com fraudes, de má governança organizacional e até erros nas atitudes socioambientais são os fatores que mais levam empresas à falência e não apenas questões eminentemente financeiras”, destacou.

O gerente-executivo de Relações do Trabalho e Desenvolvimento Associativo da CNI, Emerson Casali, disse que a norma ISO 26000 veio para esclarecer o tema para as organizações e associar a responsabilidade social a ações éticas. “As empresas passam a mudar a ideia de apenas financiar ações beneficentes, mas de ter uma atitude correta com todas as partes envolvidas. Essa mudança de pensamento é fundamental para a construção de um país mais sustentável”, afirmou.

Para o gerente-executivo da Unidade de Responsabilidade Social do Serviço Social da Indústria (SESI), Alex Mansur, o tema deve ser visto como forma de melhorar os negócios. “As preocupações com a responsabilidade social torna a gestão das empresas mais ágil e transparente”, disse.

Cerca de cem pessoas participaram do seminário de divulgação da ISO 26000. O evento é uma parceria da CNI com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e com as empresas Suzano, do setor de papel e celulose, e da Petrobras. Outros encontros para apresentar a norma a empresários foram realizados desde o ano passado em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás. Neste ano, serão realizados outros eventos em capitais do país.

Mais informações sobre a norma podem ser obtidas nos seguintes links:

www.iso.org/sr
| Informativo do Grupo de Trabalho Internacional
www.abnt.org.br | ABNT, informações e acesso ao “comitê espelho” brasileiro
www.uniethos.org.br/gtethosiso26000 | Instituto Ethos, com informações sobre atividades de implementação e acesso aos registros do grupo de trabalho de empresas que acompanhou a construção da norma.
www.gao.org.br | GAO – Grupo de Articulação da ONGs Brasileiras na ISO 26000, com informações sobre as atividades e acesso ao grupo de entidades envolvidas na construção da norma e sua implementação.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Seminário divulga a norma de responsabilidade social em Brasília


Publicada em 20/04/2011 pelo Blog de Relações do Trabalho. Por: Catharina Castro.

Brasília - Empresários, representantes do poder judiciário e da sociedade civil tiveram a oportunidade de conhecer mais detalhadamente a norma internacional de responsabilidade social, a ISO 26000. Em Seminário realizado ontem na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o presidente mundial da ISO 26000, Jorge Cajazeira, e diversos especialistas no tema apresentaram a Norma, seu processo de construção e as principais orientações e direcionamentos para a indústria brasileira.

Lançada no Brasil em dezembro de 2010, a ISO 26000 é a primeira norma internacional de Responsabilidade Social Empresarial. O documento, que começou a ser desenvolvido em 2005, propõe diretrizes que ajudam as empresas de diferentes portes, origens e localidades a implantar e desenvolver políticas baseadas na sustentabilidade.

Para o gerente-executivo de Relações do Trabalho e Desenvolvimento Associativo da CNI, Emerson Casali, a norma foi lançada em um momento oportuno e desfaz muitas confusões em torno do conceito de responsabilidade social. "A norma esclarece que o conceito de responsabilidade social baseia-se em relações éticas com os diversos públicos da empresa e afasta a ideia de responsabilidade social como ação social”, destaca Casali.

O Seminário de Divulgação da ISO 26000 – A norma internacional de responsabilidade social foi realizado pela CNI em parceira com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e com as empresas Suzano Papel e Celulose e Petrobras. O evento atraiu cerca de 150 pessoas interessadas no tema.

Ainda este ano, estão programados outros eventos de divulgação em diversas capitais do país.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

CNI realiza seminário de divulgação da ISO 26000 em Brasília


A Confederação Nacional da Indústria (CNI) irá realizar no dia 19 de abril, em Brasília, o Seminário de Divulgação da ISO 26000 - A norma internacional de responsabilidade social, em parceria com a ABNT, a Suzano e a Petrobrás.

O evento que contará com a presença de Jorge Cajazeira, presidente mundial da ISO 26000, e de outros especialistas no tema, pretende apresentar o processo de construção da norma, uma visão geral sobre o tema e as principais orientações e direcionamentos para a indústria brasileira.

Lançada no Brasil em dezembro de 2010, a ISO 26000 é a primeira norma internacional de Responsabilidade Social Empresarial. O documento, que começou a ser desenvolvido em 2005, propõe diretrizes que ajudam as empresas de diferentes portes, origens e localidades a implantar e desenvolver políticas baseadas na sustentabilidade.

A ISO 26000 serve como um importante norte para as corporações e não tem caráter de certificação e nem pretende entrar em conflito com os documentos, tratados e convenções internacionais já existentes. Entre os princípios já estabelecidos para a ISO 26000 estão: Responsabilidade; Transparência, Comportamento Ético; Consideração pelas partes interessadas (stakeholders); Legalidade; Normas Internacionais; Direitos Humanos.

Além dos princípios, os temas centrais do documento envolvem as áreas de Governança Organizacional, Direitos Humanos; Práticas de Trabalho; Meio Ambiente; Práticas Leais de Operação; Combate à Corrupção e Propina; Consumidores e Envolvimento e Desenvolvimento da Comunidade.

O seminário acontece das 08h30 às 13h00, no auditório da CNI, em Brasília. As vagas são limitadas e as inscrições poderão ser feitas até 18 de abril, pelo e-mail eventos@abnt.org.br.

Serviço

O quê: Seminário de Divulgação da ABNT NBR ISO 26000 - A Norma Internacional de Responsabilidade Social
Quando: 19 de abril de 2011
Horário: 8h 30 às 13h
Local: Confederação Nacional da Indústria - SBN quadra 1 bloco C Edif. Robert Simonsen - Auditório – Primeiro Subsolo - Brasília/DF

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Programa LEAD New Earth Leaders abre inscrições para a nova turma de formação de lideranças para a sustentabilidade


A Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Lideranças ABDL/LEAD Brasil lança a 2ª Edição do programa LEAD New Earth Leaders. O programa é dirigido a profissionais que tenham interesse em desenvolver habilidades para atuar de forma colaborativa no desenho e implementação de iniciativas voltadas à sustentabilidade de suas organizações ou comunidades.

A metodologia de formação para ação do programa promove o fortalecimento das capacidades de liderança através de processos de aprendizagem, vivências e da implantação de iniciativas e projetos desenvolvidos pelos/as próprios/as participantes em suas comunidades e/ou organizações.

O programa aborda a temática da sustentabilidade a partir dos princípios da Carta da Terra. Conforme destaca Mirian Vilela, Diretora Executiva da Carta da Terra Internacional, “é fundamental re-orientar as práticas e decisões corporativas em direção à construção de uma sociedade justa, pacífica e sustentável; e neste processo, a educação é fator fundamental”. O programa oferece também aos/às participantes uma jornada de aprendizagem inspirada na Teoria U, desenvolvida por Otto Scharmer, que articula o sentir, o refletir e o agir.

O LEAD NEL é desenvolvido em parceria com a organização holandesa Mutual Learning Journeys e contará com participantes do Brasil, Holanda e África do Sul. O programa é modular, compreendendo um módulo básico (obrigatório), constituído por três encontros, realizados em São Paulo e Rio de Janeiro, e dois eventos internacionais complementares, os quais o/a participante pode optar por um deles ou ambos, sendo:

· Imersão e co-criação baseada na Teoria U, realizada em Santarém (Pará), com colegas holandeses e sul africanos (setembro)

· Seminário internacional do LEAD, sobre liderança, sustentabilidade e economia verde, realizada em Ottawa, Canadá (outubro)

“O programa oferece uma oportunidade diferenciada para os participantes desenvolverem as suas capacidades de liderança através de uma jornada de aprendizagem que contempla desafios de sustentabilidade no mundo real, além do intercâmbio de experiências com profissionais da Holanda, África do Sul e outros países” conclui Dalberto Adulis, Diretor Executivo da ABDL/ LEAD.

O processo de seleção para o LEAD New Earth Leaders está aberto até 15 de maio de 2011 e as inscrições devem ser realizadas através do envio de formulário disponível no site da ABDL.Os candidatos pré-qualificados passarão por uma entrevista e os critérios de seleção incluem: diversidade (gênero, formação, área de atuação), experiência, potencial e interesse de cada candidato, assim como domínio da língua inglesa.

Sobre as Organizações envolvidas:

ABDL – Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Lideranças: Organização sem fins lucrativos com a missão de articular lideranças para o desenvolvimento sustentável. Desenvolve programas de formação de liderança, de capacitação e mobilização de agentes sociais em temas como sustentabilidade, mudanças climáticas, , desenvolvimento, e governança. Os egressos dos programas tornam-se integrantes de uma rede de fellows, constituída por mais de 500 profissionais, de diferentes setores e áreas de atuação.http://www.abdl.org.br.

A CARTA DA TERRA - A Carta da Terra é uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica. A primeira versão do documento foi elaborada em evento paralelo da Cúpula da Terra (Eco-92), realizada no Rio de Janeiro em 1992. A elaboração completa da declaração levou oito anos em um processo participativo que envolveu milhares de pessoas de todas as raças, credos, idades e profissões, incluindo especialistas em ciências, filosofia, ética, religiões e leis internacionais em todos os continentes. Sua versão final foi lançada em 29 de Junho de 2000 no Palácio da Paz em Haia na Holanda pela Rainha Beatrix. Em 2003 a UNESCO reconheceu a Carta da Terra como um importante marco ético e instrumento chave para um mundo justo, pacífico e sustentável.www.cartadaterrabrasil.org http://www.earthcharterinaction.org/content/

LEAD - Leadership for Environment and Development (Liderança para o Meio Ambiente e Desenvolvimento): Rede de organizações e programas de formação de liderança nascida em 1992 e presente em 14 países e regiões do mundo. Os egressos dos programas LEAD fazem parte de uma comunidade de fellows, com mais de 2000 integrantes. A ABDL é a organização responsável pelo LEAD no Brasil. http://www.lead.org

Mutual Learning Journeys – Organização Holandesa que desenvolve programas de cooperação e intercâmbio em países em desenvolvimento em parceria com organizações locais com o objetivo de promover a educação para um mundo sustentável. http://www.mutuallearningjourneys.nl

Fonte: Assessoria de Comunicação

terça-feira, 5 de abril de 2011

Câmara dá últimos retoques em Código Florestal


Publicada em 05/04/2011 pelo Veja.com. Autor: Aldo Rebelo.

Grupo de trabalho se reúne nesta terça com missão de aparar divergências em itens como a anistia a desmatadores e tamanho da reserva legal

A Câmara dos Deputados deve dar nesta terça-feira o penúltimo passo para a votação do novo Código Florestal. O grupo de trabalho criado para formatar o texto final do projeto deve encerrar os trabalhos. Esta é a reta final de uma discussão que teve início em 1996. O Código Florestal tem um grande impacto sobre a preservação do meio ambiente, já que trata dos limites a ser preservados pelos agricultores.

A discussão sobre o tema foi intensificada no segundo mandato do governo Lula. A proposta em tramitação foi lapidada pelo relator Aldo Rebelo (PC do B-SP) e pela Comissão Especial criada para discutir o tema. Mas ainda restavam arestas a ser aparadas. A nova legislatura da Câmara decidiu criar um grupo de trabalho com a missão de fechar acordos e agilizar o debate em plenário.

A chamada Câmara de Negociação recebeu 55 propostas do Executivo, de parlamentares e de entidades ligadas ao meio-ambiente e aos produtores rurais. Os deputados Ivan Valente (PSOL-SP) e Paulo Piau (PMDB-MG) serão os responsáveis por compilar as propostas e apresentar uma sugestão de acordo nesta terça. "Vai ser um processo interessante para dar um pouco mais de razão ao debate", analisa o coordenador do grupo, Eduardo Gomes (PSDB-TO).

O assunto deve entrar na pauta da Câmara nesta terça-feira - o que não quer dizer que o Código Florestal será votado pelo plenário no mesmo dia. O clima favorável, no entanto, permite que o texto seja submetido a votação na semana que vem. Já chegará com atraso: o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), havia prometido colocar o Código Florestal em pauta até o fim de março. De qualquer forma, o Congresso caminha para pôr fim a uma discussão de uma década e meia.

A bancada ambientalista, que critica pontos centrais do texto de Aldo Rebelo, sabe que tem minoria de votos na Câmara. Por isso, demonstra disposição em negociar temas controversos. "Nós não temos vantagem numérica. O discurso dos ruralistas, no sentido de promover esse retrocesso, é um discurso fácil, falacioso", diz o deputado Sarney Filho (PV-MA).

Impasses - Três itens ainda causam divergência entre parlamentares: o tamanho da reserva legal, a faixa de proteção às margens de rios e a anistia concedida a quem já desmatou até julho de 2008, data em que entrou em vigor um decreto regulamentando a Lei de Crimes Ambientais . "São dois debates verdadeiros e um falso", analisa o relator Aldo Rebelo.

Para ele, a discussão sobre o perdão a desmatadores é irreal porque a anistia foi instituída pelo governo Lula. Aldo alega que apenas flexibilizou as exigências para a concessão do perdão estatal. Sarney Filho não se convence: "Nós não aceitamos que quem cumpriu a lei tenha o mesmo tratamento de quem não cumpriu".

Outro ponto sem acordo trata da faixa de preservação às margens de rios e riachos, e envolve as pequenas propriedades: no formato atual do texto, os agricultores precisam respeitar um limite que varia de 15 a 500 metros, a depender da largura do curso d"água. Em propriedades de dimensões reduzidas, isso inviabiliza o uso da maior parte do terreno. Cedendo à pressão da Confederação dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), Aldo Rebelo deve ceder e reduzir em 50% este limite nas pequenas propriedades.

O debate sobre a dimensão da reserva legal é semelhante: o texto de Aldo Rebelo isenta pequenos produtores da exigência (a faixa a ser preservada varia de 20% a 80% da propriedade, de acordo com a região). Ambientalistas protestam. E agricultores familiares afirmam que podem perder parte significativa das terras utilizáveis, se tiverem de cumprir a obrigação. "Exigir reserva legal dessa massa de pequenos proprietários é uma tragédia social. Eles não têriam como se sustentar", diz Rebelo.

Protesto - Para pedir celeridade na votação do Código Florestal, cerca de 25 mil ruralistas devem protestar em Brasília, nesta terça-feira. Liderados pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA), eles pedem celeridade na votação do projeto. "Não entendo por que querer mais tempo. Esse assunto já vem sendo discutido há muitos anos. Foram mais de 60 audiências publicas, com 4.000 pessoas ouvidas", afirma o presidente da Comissão de Meio Ambiente da CNA, Assuero Doca Veronez.

Um outro fator conta para a pressão por uma votação rápida: em 12 de junho, o decreto que suspende a punição a agricultores que desrespeitaram os limites legais perde o efeito. O governo até poderia prorrogar a medida, mas os agricultores dizem que a incerteza jurídica não pode ser estendida. Sarney Filho, por sua vez, não tem pressa: "Se até junho não houver uma solução , nós achamos que o decreto pode ser prorrogado por mais tempo"."

terça-feira, 29 de março de 2011

Projeto RECOR promove evento Águas das Alagoas


Diversas atividades relacionadas a temas ambientais marcam o lançamento oficial do Projeto RECOR, na cidade alagoana de Teotônio Vilela

O Projeto RECOR, que promove a restauração de áreas degradadas do Rio Coruripe, comemora o Dia da Água com o evento Águas das Alagoas, que será realizado na próxima quinta-feira, 31 de março, na escola José Aprígio Brandão Vilela, na cidade alagoana de Teotônio Vilela.

Ao longo do dia, alunos do ensino médio e representantes da comunidade participarão de atividades relacionadas ao tema, como palestras, exposições, exibição de filmes, gincanas e apresentações culturais.

Na abertura do evento, o diretor técnico do Projeto RECOR, Geraldo Gomes de Barros Neto, apresenta oficialmente o projeto para a comunidade e discorre sobre a relevância da iniciativa para as comunidades do médio Coruripe.

O evento Águas das Alagoas conta ainda com a presença de renomados profissionais da área, em palestras com temas diversos, que discutem desde o quadro atual das unidades de conservação do estado de Alagoas, até a revitalização de nascentes, o tratamento da água para consumo humano e o direito do uso da água, entre outros. A abertura do evento acontece a partir das 8 horas.

Projeto RECOR

Único projeto de Alagoas contemplado pelo programa Petrobras Ambiental em 2010, o Projeto RECOR tem como objetivo restaurar áreas degradadas de matas ciliares do rio Coruripe, na região localizada nas cidades de Teotônio Vilela e Junqueiro.

A iniciativa prevê o plantio de mais de 100 mil mudas de árvores nativas até dezembro de 2012, além de uma série de eventos e ações de educação ambiental, envolvendo toda a comunidade local.

O Projeto RECOR é uma iniciativa da AGHER – Associação Pró-Gestão dos Recursos Hídricos da Região Hidrográfica do Rio Coruripe, através do Comitê da Bacia Hidrográfica do Coruripe, em parceria com a Usina Seresta, com apoio da Usina Coruripe, e patrocínio da Petrobras, através do programa Petrobras Ambiental.

Fonte: Assessora de Comunicação - Projeto RECOR - Restauração do Rio Coruripe.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Abertas inscrições para o Empreendedor Social 2011


Com mais benefícios a finalistas e vencedores, estão abertas até 1º de maio as inscrições para o 7º Prêmio Empreendedor Social e o 3º Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro. Os concursos buscam líderes sociais que atuam de forma inovadora, sustentável e com forte impacto na sociedade e em políticas públicas.

Neste ano, além de reconhecimento na mídia e em evento que reunirá lideranças acadêmicas, empresariais, públicas e sociais, todos os finalistas terão acesso a benefícios para aprimorar sua formação e a gestão da organização.

O vencedor do Empreendedor Social 2011 receberá uma auditoria independente e integrará a rede mundial de Empreendedores Sociais de Destaque da Fundação Schwab, parceira da Folha nesse prêmio, que é realizado em todos os continentes.

Também será convidado a participar, com despesas pagas, da reunião do Fórum Econômico Mundial para a América Latina em 2012 e, dependendo do perfil, da Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, em 2013.

"Nos fóruns, há uma troca de know-how entre empreendedores sociais e lideranças empresariais, políticas e de mídia, com o objetivo de catalisar mudanças sociais em larga escala", explica Mirjam Schoening, diretora da Fundação Schwab.

Já o vencedor do Empreendedor Social de Futuro receberá uma bolsa no MBA de Negócios Sustentáveis em 2012, além de uma consultoria de gestão por dez dias.

"Com isso, a Folha reafirma seu papel pioneiro de investigar, descobrir e divulgar iniciativas que merecem ser amplamente conhecidas", afirma o editor-executivo, Sérgio Dávila.

Os prêmios sociais são patrocinados pela Ernst & Young Terco e têm apoio estratégico de Artemisia; Ceats (Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor); Iats (Instituto de Administração para o Terceiro Setor); Figueiredo Lopes, Golfieri, Reicher, Storto Advogados; Gesc (Gestão para Organizações da Sociedade Civil); Neurônio; sitawi e The Hub.

Outros apoiadores são ABCR (Associação Brasileira de Captadores de Recursos), Ashoka, CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), Ethos, Folha.com, Gife (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas), ONG Brasil, P&B, Planeta Voluntários, Sator e UOL.

As inscrições são somente pela internet até o dia 01/05.

Para mais informações, inscrições e regulamento completo, acesse o site:
http://www.newsdoplaneta.com.br/

Fonte: Agência de Notícias do Terceiro Setor.

terça-feira, 22 de março de 2011

Dia Mundial da Água: você sabe qual seu potencial de economia?


Publicada em 22/03/2011 pelo UOL - Economia.

"SÃO PAULO – Nesta terça-feira (22) é comemorado o Dia Mundial da Água, um bem natural que necessitamos para sobreviver, mas que é finito e não temos capacidade de renová-lo. Diante da emergência de economizar esse líquido, é importante conhecer o quanto de água gastamos e o quanto temos capacidade para economizar.

Paulo Costa, consultor da H2C, empresa especializada em programas de uso racional da água, ensina qual conta cada consumidor deve fazer para saber quanto de água está gastando.

Primeiro, pegue o quanto de água é consumida na casa em metros cúbicos por mês (isso vem descrito na conta). Multiplique esse número por mil e você terá a quantidade de litros consumidos. Então, divida esse resultado pelo número de pessoas que vivem na casa e em seguida pelos dias do mês. Dessa forma você terá o valor dos litros que cada morador gasta por dia.

* Consumo em metros cúbicos por mês x 1.000 = litros da casa

* Litros da casa / número de pessoas na casa e pelos dias do mês = litros de pessoa por dia

“Se esse resultado for igual ou maior do que 200 litros, essa residência tem um bom potencial de economia”, afirma Paulo. Para a ONU (Organização das Nações Unidas), o ideal de consumo é de 110 litros de água por dia para cada pessoa, lembra Costa. Por isso, as pessoas que usam mais de 200 litros têm chance de diminuir mais de 50% do consumo.

Calcule a vazão das torneiras
Após realizar essa conta, é hora de descobrir quanto as torneiras e os chuveiros estão gastando por minuto. Para isso, utilize dois baldes graduados (com marcação dos litros): um menor para as torneiras e outro maior para o chuveiro. Dessa forma, você vai conhecer qual é a vazão de água deles, sendo que:

* Torneiras não devem derramar mais de 4 litros e meio de água por minuto

* Chuveiro, de 5 a 16 litros

Se as torneiras estão gastando mais do que a quantidade descrita acima, saiba que existem reguladores de vazão, aparelhos que são instalados na torneira para que ela elimine menos água. Outra opção é o arejador. "Ele mistura ar à água, aumentando a sensação de volume", indica Paulo.

Chuveiro econômico
Paulo explica o que acontece com o chuveiro nas duas estações do ano: inverno e verão. Muitos deles já vêm com restritor de vazão, que é acionado na opção “inverno”, pois a resistência não daria conta de aquecer a água, se muito líquido fosse derramado.

Porém, no verão, há pessoas que tiram o restritor, que faz o chuveiro gastar de 5 a 16 litros de água por minuto, fazendo com que a vazão chegue a 45 litros por minuto. Isso não só aumenta o desperdício como eleva consideravelmente os gastos.

A dica de Paulo é verificar qual a vazão do seu chuveiro e, dependendo da quantidade que gasta, instalar o restritor. "Os modelos mais simples custam a partir de R$ 5", destaca.

Menos água na bacia sanitária
Em relação a esses aparelhos, Paulo explica que cada acionamento dispensa de 12 a 18 litros de água. E isso é muito, principalmente se levarmos em conta que há válvulas econômicas, que gastam entre 3 e 6 litros.

Nos vasos, o cano que leva os dejetos faz uma curva para cima e outra para baixo. É o que se chama de sifão. Nessa curva, uma certa quantidade de água é acumulada e, quando a válvula é acionada, a enxurrada que desce empurra os dejetos. “Quanto menor for o sifonamento, melhor será o funcionamento dela”, explica.

Faça sua parte
De acordo com Paulo, “tecnologia nós temos de sobra, só falta a atitude”. Da parte dos consumidores, falta o conhecimento para comprar produtos que gastam menos água, pois eles têm preço equivalente aos demais e não há motivo para deixar de economizar.

Já por parte dos governantes, falta fazer campanhas constantes de conscientização, direcionando a informação, que hoje é fragmentada, e também oferecer incentivos para a troca de equipamentos.

"Nenhuma troca de produto, porém, será eficiente se não for acompanhada de mudança de atitude. Evitar maus hábitos e vícios de desperdício é a maior contribuição que podemos oferecer para a conservação dos recursos hídricos. Vale lembrar que água tratada já é considerada um dos bens mais escassos do planeta", alerta."

quinta-feira, 17 de março de 2011

Clima e Consumo em São Paulo/Exposição Itinerante Homem Refluxo nas bibliotecas

O Idec em parceria com o Vitae Civilis e apoio do FEMA - Fundo Especial de Meio Ambiente mantido pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente da cidade de São Paulo – SVMA, está desenvolvendo a iniciativa “Clima e Consumo em São Paulo” Que trata dos impactos climáticos de nossos padrões de consumo.

A iniciativa conta com a realização de variadas intervenções urbanas com o propósito de abordar problemas de grande impacto nas mudanças climáticas em São Paulo: a geração excessiva de resíduos sólidos; o excesso de carros e a falta de um plano de mobilidade sustentável para cidade, aumento das enchentes e a falta de informação da origem da carne que favorece o desmatamento.

As intervenções urbanas acontecerão nos bairros da Barra Funda, Perdizes, Lapa, Vila Leopoldina, Vila Jaguara e Jaguaré.

Fique atento a programação do mês de março e participe das atividades:

Exposição Itinerante Homem Refluxo nas bibliotecas

O projeto “Homem Refluxo” nasceu de uma ideia original do artista multimídia Peri Pane. Durante uma semana, ele guardou todo o seu lixo sólido em uma capa de plástico transparente, chamada de parangolixo-luxo. Essa performance aconteceu nas ruas de São Paulo durante sete dias e foi gravada em vídeo e registrada em um livro-diário.

O parangolixo-luxo e o vídeo serão expostos em 3 bibliotecas na região da Lapa terminando o ciclo da exposição num bate-papo sobre consumo e mudanças climáticas em São Paulo, com a presença do multiartista na Biblioteca Mario Schenberg no dia 25 de março às 15h.

Agenda

17, 18 e 19 de março Biblioteca Clarice Lispector
(Rua Jaricunas, 458, Alto da Lapa, São Paulo)

21, 22 e 23 de março Espaço de Leitura Cecília Meireles
(Rua Araçatuba, 522, Vila Romana, Lapa)

24, 25 e 26 de março Biblioteca Mario Schenberg
25 de março - bate-papo com Peri Pane, O Homem Refluxo
(Rua Catão, 611, Lapa)

Realização:
Idec - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor
Vitae Civilis
Homem Refluxo

Apoio: Prefeitura de São Paulo, Coordenadoria do Sistema Municipal de Bibliotecas, FEMA - Fundo Especial de Meio Ambiente mantido pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente da cidade de São Paulo – SVMA

Mais informações: www.climaeconsumo.org.br

quarta-feira, 16 de março de 2011

Dia Mundial da Água terá prêmio ambiental


Abes, Braskem e Sindjornal lançam Prêmio Octávio Brandão na terça-feira, com a presença da ABRH

O lançamento do Prêmio Octávio Brandão de Jornalismo Ambiental será uma das principais atrações do Dia Mundial da Água em Maceió, a ser comemorado na próxima terça-feira. O evento, promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes-AL) - com o patrocínio da Braskem e o apoio do Sindicato dos Jornalistas – acontecerá durante um café da manhã para a imprensa, a partir das 8 horas, no cinturão verde da Braskem. Na oportunidade haverá uma explanação do engenheiro Valmir Pedrosa, representante da Associação Brasileira e Recursos Hídricos (ABRH).

Este ano, o tema para debates no Dia Mundial da Água é: Água para as cidades: respondendo ao desafio humano. Questões como a escassez e a poluição dos recursos hídricos são alguns dos itens em pauta. Eles já foram abordados em várias reportagens que participaram do Prêmio Octávio Brandão nos últimos sete anos, devendo voltar na edição de 2011. O Prêmio contempla os autores das melhores reportagens sobre o meio ambiente produzidas e veiculadas entre abril de 2010 e março de 2011, nas categorias Jornalismo Impresso-Texto, Jornalismo Impresso-Imagem, Telejornalismo, Reportagem Cinematográfica, Webjornalismo e Estudante. A categoria Webjornalismo está sendo inserida este ano, ao lado da categoria Reportagem Cinematográfica, que havia sido suspensa há dois anos.

Os jornalistas interessados em participar do Prêmio têm até o dia 7 de maio para inscrever os trabalhos. Reportagens podem ser produzidas e veiculadas até o dia 31 deste mês. Cada profissional pode concorrer, no máximo, com quatro matérias. Os vencedores, incluindo 2º e 3º colocados, vão dividir R$ 41 mil em dinheiro, além de receberem troféus. A solenidade de premiação será no dia 4 de junho, véspera do Dia do Meio Ambiente.

O julgamento dos trabalhos é feito por jornalistas e técnicos com larga experiência na área ambiental, a maioria de outros estados. Eles fazem uma seleção prévia e individual das matérias que consideram melhores, para depois apontarem conjuntamente os vencedores, durante reunião em Maceió.

O Prêmio Octávio Brandão acontece este ano em meio aos preparativos do IV Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental, marcado para o período de 12 a 15 de outubro, na cidade do Rio de Janeiro. O evento nacional, que antecede a Conferência Rio+20 (marcada para 2012 também na capital fluminense), será tema de debates na oficina promovida pela Abes, Braskem e Sindjonal na manhã de 4 de junho, antes da festa do Prêmio. Durante essa oficina, a Braskem doará duas passagens aéreas para jornalistas participarem do Congresso no Rio.

Fonte: Sindjornal-AL e NEJ-AL