sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Inmetro lança este mês guia de sustentabilidade para a indústria

Publicada em 03/12/2010 pelo Valor Econômico.

O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) vai divulgar no “Diário Oficial da União”, no fim de dezembro, o “Regulamento de Critérios de Sustentabilidade para Processos Produtivos em Geral”. O objetivo da iniciativa, pioneira, é estimular a indústria e o agronegócio a conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e o bem-estar social. O documento não tem caráter compulsório e nem vai gerar certificação do produto no curto prazo, disse o gerente de qualidade do Inmetro, Gustavo Kuster, um dos autores do trabalho.

O documento será dirigido a fabricantes e produtores rurais interessados em saber quais são os princípios, critérios e os indicadores que a indústria brasileira deve seguir para identificar se o processo produtivo é sustentável ou não. “O documento vai funcionar como um guia com princípios, critérios e indicadores de sustentabilidade para os setores mais sensíveis ao ambiente, como construção civil, siderurgia, mineração e outros.”

A decisão de criar o programa surgiu porque o Inmetro percebeu que havia uma demanda potencial forte dos setores produtivos do país em relação aos procedimentos de sustentabilidade. O instituto já desenvolveu programas obrigatórios para certificação (selo de qualidade para o produto) de florestas, de cachaça, de frutas, de fibra de sisal e está trabalhando no de certificação do etanol.

Em setembro, quando foi lançada a Portaria 374, que disponibilizou o texto original do Regulamento no “Diário Oficial” para consulta pública, o trabalho do Inmetro chegou a preocupar as empresas, segundo fontes do setor siderúrgico. As entidades empresariais se mostraram preocupadas com a possibilidade do regulamento ter caráter obrigatório, o que iria exigir mudanças complexas em seus processos de gestão da produção no curto prazo. Isso foi descartado pelo Inmetro.

Com um total de 40 páginas, o Regulamento de Sustentabilidade, ainda em processo de consulta pública que termina amanhã, recebeu sugestões e críticas de mais de dez entidades de diferentes setores industriais, que serão discutidas e consolidadas no texto final, informou Kuster.

O documento se baseia em sete princípios de sustentabilidade dos processos produtivos, como cumprimento da legislação, seja federal, estadual ou municipal em vigor; racionalidade no uso dos recursos naturais para evitar exaustão; proteção, recuperação e conservação da biodiversidade em cadeias produtivas; respeito às águas, ao solo e ao ar; adoção de práticas que visem o bem-estar dos trabalhadores; desenvolvimento ambiental econômico e social das regiões em que se inserem as atividades do processo produtivo; e desenvolvimento de ações para promoção da inovação tecnológica de forma a possibilitar crescimento econômico alinhado ao desenvolvimento e preservação ambiental.

Kuster destaca que esses princípios envolvem critérios e indicadores para reduzir o impacto ambiental, social e econômico. Na questão ambiental, os processos produtivos devem focar em tratamento da água, destino dos dejetos e utilização dos subprodutos, pois dependendo da cadeia produtivo os subprodutos são tóxicos. Do ponto de vista social, as empresas têm que levar em conta condições de trabalho, uso do equipamento de produção individual pelo trabalhador, condições de higiene e limpeza do trabalhador, respeito a jornada de trabalho, tipo de mão de obra. No âmbito econômico, é preciso mensurar o impacto econômico do entorno dos projetos.

Para Kuster, a grande vantagem da indústria seguir os critérios do Regulamento de Sustentabilidade do Inmetro é que ela vai se tornar mais competitiva e dificilmente será questionada no exterior por algo diferente do que está no documento. “Se o empresário fizer a gestão dos indicadores, dos princípios e dos critérios que estão nesse guia, ele certamente vai atender entre 80% a 90% do que é exigido pelos países compradores de produtos nacionais. E certamente do que começa a ser exigido pelo consumidor brasileiro”, diz ele.

O executivo adiantou que logo que o documento for divulgado no “Diário Oficial”, o Inmetro vai começar a se reunir com representantes dos setores mais interessados para trabalharem em conjunto no levantamento dos indicadores específicos de sustentabilidade de cada um (por exemplo, consumo de água é um indicador que varia em cada tipo de indústria). “Vamos nos reunir com as indústrias que tiverem maior interesse em implantar regras de sustentabilidade no seu negócio e, então, começar a discutir e a testar o regulamento com eles”, diz.

Seminário apresenta avanços do setor empresarial brasileiro no debate sobre a nova norma de responsabilidade social


A implementação da norma internacional de responsabilidade social oferece desafios e grandes oportunidades que já são vislumbradas pelas empresas no Brasil

Paralelamente ao lançamento da Norma ABNT NBR ISO 26000 no Brasil no dia 8 de dezembro, o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVces) realizará, no dia 15 de dezembro, o Seminário: “Oportunidades e Desafios na Aplicação da Norma ISO 26000 nas Organizações”, que apresentará as conclusões do grupo de trabalho que reuniu durante o segundo semestre de 2010, 15 empresas para discussão da norma e sua aplicabilidade. São elas: Guarani, AES Brasil, AMCE, Anglo American, BM&F BOVESPA, BRASKEM, Instituto EDP, Itaú-Unibanco, Report Comunicação, Sanofi-Aventis, Santander Brasil, SESI/CNI, Souza Cruz, Telefônica e Vivo.

O seminário será mediado pelo coordenador do grupo de trabalho, Aron Belinky*, e por representantes das empresas participantes.

”O trabalho realizado no GT colocou em evidência o caráter inovador da ISO 26000 e sua utilidade para as empresas, especialmente como referência para o alinhamento e atualização de suas políticas de responsabilidade social ou sustentabilidade. Realmente é um documento que traz o estado da arte na gestão sobre esses temas e o primeiro a reunir articuladamente todos os seus múltiplos aspectos”, diz Aron. “Ao mesmo tempo, identificamos também alguns desafios para sua implementação, e possíveis caminhos para superá-los”, completa ele.

O GT ISO 26000 foi uma iniciativa do Centro de Estudos em Sustentabilidade que teve por objetivo propiciar aos participantes o conhecimento da norma, somado à reflexão sobre os potenciais e limitações da sua aplicação, por meio de estudos, debates e da troca de experiências. Uma série de atividades presenciais, focadas na apresentação e debates dos conteúdos da nova norma e na interação entre os participantes, complementadas por atividades remotas, de reflexão/pesquisa sobre os conteúdos e aplicabilidade na empresa, face à realidade profissional de cada participante subsidiaram a metodologia do grupo.

Roberta Simonetti, coordenadora do Programa de Sustentabilidade Empresarial do GVces, comenta que “o engajamento das empresas no GT e o elevado nível das discussões e reflexões, onde foram trazidos dilemas e casos práticos, destaca a preocupação deste grupo de vanguarda em cumprir uma agenda estratégica voltada às principais questões da responsabilidade social e da internalização da sustentabilidade em suas organizações”.

Além do seminário, o grupo está preparando uma publicação (a ser lançada no primeiro trimestre de 2011) que apresentará as principais práticas, percepções e conclusões referentes à responsabilidade social corporativa e à ISO 26000.

Sobre a ISO 26000

A ISO 26000 foi lançada mundialmente em Genebra no dia 1º de dezembro de 2010, sendo fruto das atividades de um grupo de trabalho multi-stakeholder formado por mais de 450 especialistas de 99 países e 45 entidades globais, que desde 2005 se dedicaram à sua elaboração. A norma se destaca por trazer uma abordagem inédita, traduzindo e integrando, por uma perspectiva tanto gerencial como estratégica, os temas e as práticas centrais da responsabilidade social e da sustentabilidade empresarial e organizacional.

* Parceiro do GVces, é secretário executivo do GAO - Grupo de Articulação das ONGs Brasileiras na ISO 26000 e membro destacado do grupo de trabalho internacional que elaborou essa norma e acompanha sua implementação em todo o mundo.

Serviço:

Seminário: Oportunidades e Desafios na Aplicação da Norma ISO 26000 nas Organizações
Data: Dia 15 de Dezembro de 2010 das 14h00 às 17h00
Local: Auditório da FGV - Av. Nove de Julho 2.029 - Bela Vista - São Paulo

Fonte: Assessoria de Empresa - FGV.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

ISO 26000 é lançada no Brasil


A norma ABNT NBR ISO 26000:2010 - Diretrizes sobre responsabilidade social foi lançada ontem em um evento que reuniu cerca de 300 pessoas na sede da FIESP, em São Paulo.

O evento foi promovido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), representante oficial da norma no Brasil, em parceria com a Petrobrás, Suzano Papel e Celulose e CNI-SESI.

O lançamento contou com a presença de autoridades e representantes de empresas, associações e organizações não governamentais que esperam que a norma seja um poderoso instrumento para desenvolver e aperfeiçoar as práticas de responsabilidade social no Brasil.

Para o brasileiro Jorge Cajazeira, presidente mundial da ISO 26000, o lançamento serviu para coroar o esforço de 450 especialistas de todo o mundo que passaram os últimos cinco anos dedicados à construção da norma. Cajazeira também fez questão de destacar o envolvimento e dedicação da delegação brasileira na elaboração do documento.

A norma fornece orientações para todos os tipos de organizações, independentemente do porte ou localização, sobre conceitos, termos, definições e todas as questões referentes à responsabilidade social e desenvolvimento sustentável e sua implementação nas organizações. A norma é direcionadora e não certificável. Sua aplicação nas empresas será voluntária.

Mais informações sobre a norma podem ser obtidas nos seguintes links:

www.iso.org/sr | Informativo do Grupo de Trabalho Internacional
www.abnt.org.br | ABNT, informações e acesso ao “comitê espelho” brasileiro
www.uniethos.org.br/gtethosiso26000 | Instituto Ethos, com informações sobre atividades de implementação e acesso aos registros do grupo de trabalho de empresas que acompanhou a construção da norma.
www.gao.org.br | GAO – Grupo de Articulação da ONGs Brasileiras na ISO 26000, com informações sobre as atividades e acesso ao grupo de entidades envolvidas na construção da norma e sua implementação.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Bazar em São Paulo reúne estilistas preocupados com sustentabilidade


De 03 a 10 de dezembro, acontece em São Paulo, a quinta edição do “Bazar Sustentável” idealizado pela consultora de moda e apresentadora de TV, Chiara Gadaleta.

O evento reúne além de coleções antigas de estilistas consagrados, os acervos pessoais de fashionistas. A novidade desta edição fica por conta da “Pop Up Store #SSE” um espaço apenas para estilistas e peças de moda sustentável.

São eles: Flavia Aranha, Patrícia Moura, Flor de Seda, Limonada, Plant Your Tree, Iça, Catarina Mina, Luiz Eduardo Miguel, Recyclé, Coletivo Verde, Verdinha e Básica, D’Carvalho, Fulô de Crochê, Lillot e Peixes em Peixes. Teremos também acervos de coleções Juliana Jabour e Madrih, além de araras de brechós com peças de fashionistas. Parte da renda das vendas será revertida para Ong Deixe Viver de proteção aos animais.

Bazar Ser Sustentável com Estilo

Quando: 03/12 ao 10/12/2010
Horário: 12:00 as 20:00
Endereço: Rua Camiranga, 72 , Cerqueira Cesar ( subindo a Melo Alves, é uma vila logo depois da Oscar Freire)
Cidade: São Paulo – SP
Mais informações: Ser sustentável com estilo

Fonte: Coletivo Verde.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Prêmio FINEP nacional será entregue em Brasília

Esta fase encerra o Prêmio deste ano, após as premiações regionais, que selecionaram os melhores em sete categorias para concorrer à etapa nacional

Nesta segunda, 29/11, em Brasília (DF), acontecerá a cerimônia de premiação da etapa nacional do Prêmio FINEP de Inovação 2010. A entrega dos troféus, pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, e pelo presidente da FINEP, Luis Fernandes, será na CNI (Confederação Nacional da Indústria), Quadra 01, Bloco C, Edifício Roberto Simonsen, às 12h30. Esta fase encerra o Prêmio deste ano, após as premiações regionais, que selecionaram os melhores em sete categorias para concorrer à etapa nacional. Os vencedores receberão recursos do programa de Subvenção Econômica, que variam de R$ 120 mil a R$ 2 milhões, dependendo da categoria premiada.

No domingo, 28/11, os representantes das instituições finalistas farão a defesa de seus projetos para a comissão julgadora, das 8h30 às 18h, também em Brasília, no Hotel Mercure Lider.

Em sua 13ª edição, o Prêmio é um reconhecimento a quem faz inovação no País. Além de troféus, os recursos financeiros serão usados no desenvolvimento de projetos nas áreas de ciência, tecnologia e inovação. Este ano, o Prêmio recebeu 885 inscrições em todo o Brasil, dos quais 307 do Sudeste, 224 do Sul, 159 do Nordeste, 113 do Centro-Oeste e 82 do Norte.

Nesta edição, houve sete categorias – Instituição de Ciência e Tecnologia, Pequena Empresa, Média Empresa, Grande Empresa (exclusiva para a etapa Nacional), Tecnologia Social e Inventor Inovador (apenas para candidatos com patente depositada no INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial e efetiva comercialização de suas criações nos últimos três anos) e Gestão da Inovação.

Conheça os finalistas regionais que concorrem ao Prêmio Nacional, em cada categoria:

Categoria Média Empresa

Centro-Oeste - Aker Consultoria e Informática (DF)

Nordeste - JOONGBO Química do Brasil (CE)

Sul - DENTSCARE (SC)

Sudeste -Treetech Sistemas Digitais Ltda (SP)


Categoria Micro e Pequena Empresa

Centro-Oeste - Fidelity Desenvolvimento e Prestação de Serviços de Software (MT)

Nordeste - Softwell Solutions em Informática (BA)

Norte - S A Pharmacos e Cosméticos LTDA (AM)

Sul - TECHRESULT Soluções em Tecnologia da Informação (PR)

Sudeste - Internacional Científica Ltda (SP)


Categoria Tecnologia Social

Centro-Oeste - Escola Municipal Fauze Scaff Gattass Filho (MS)

Norte - Oficina Escola de Lutheria da Amazônia (AM)

Nordeste - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (BA)

Sul – ADENAM - Associação da Juventude Defensora da Natureza de Matelandia (PR)

Sudeste - Programa Rede Jovem / Solidaritas (RJ)



Categoria ICT - Instituição de Ciência e Tecnologia

Centro-Oeste - IMAmt- Instituto Matogrossense do Algodão (MT)

Norte - Instituto CERTI Amazônia (AM)

Nordeste - Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife - C.E.S.A.R (PE)

Sul - Departamento de Inovação Tecnológica da Universidade Federal de Santa Catarina (SC)

Sudeste - Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (MG)



Categoria Inventor Inovador

Sudeste - Julio Abel Segalle (SP)

Nordeste - José Nilo Alves de Sousa Junior (RN)

Sul - Fernando Alberto Grazziotin (RS)



Categoria Gestão da Inovação

Centro-Oeste - Centrais Elétricas do Norte do Brasil (DF)

Nordeste - Softwell Solutions em Informática Ltda EPP (BA)

Norte - Pharmacos (AM)

Sul - EMBRACO - WHIRLPOOL S A - Unidade Compressores e Soluções Para Refrigeração (SC)

Sudeste - Sadia (SP)

Fonte: FINEP/ RTS

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Ministra do Meio Ambiente defende adiamento da votação do Código Florestal


Publicada em 22/11/2010 pela Agência Brasil. Autora: Elaine Patricia Cruz. Edição: João Carlos Rodrigues.

São Paulo - A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse hoje (22) que o Código Florestal não deve ir à votação este ano, como desejam alguns deputados federais. Segundo ela, a discussão sobre a proposta precisa ser ampliada na sociedade. “O tema requer mais debate. A proposta que está em discussão é insuficiente.”

Para a ministra, o projeto não pode ser votado no final da legislatura. “Até porque a sinalização que temos da sociedade é da insuficiência do debate.” Segundo ela, a aprovação da proposta, da forma como ela foi concebida, pode provocar vetos. “Somos a favor da modernização do Código Florestal, mas precisamos aperfeiçoar o debate, considerando as diferenças regionais.”

De acordo com Izabella Teixeira, há uma “elite política, tradicional e associada à agropecuária” que não deseja ampliar o debate sobre o código. A ministra disse que também há extremismo entre os ambientalistas. Isso, acrescentou, prejudica o diálogo sobre o tema. “Quando falo em elite são os segmentos que não querem debater por serem radicais, tanto do lado ambiental quanto do lado da agricultura”.

Perguntada sobre a sua expectativa em relação à 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que ocorrerá ainda este mês, em Cancún (México), a ministra disse que acredita que haverá avanços. “Se conseguirmos aprovar a agenda que está na mesa, que é um pacote com a prorrogação da segunda fase do Protocolo de Kyoto, medidas em torno do hedge e de adaptação e mitigação, que seguem a agenda de Copenhague, avançaremos na agenda.”

As negociações durante a conferência serão complexas, mas o Brasil vai a Cancun com disposição para negociar e ter resultados. “O papel do Brasil será de um negociador e de um facilitador”, afirmou a ministra.

Dica da Semana - Curso sobre Comunicação para Sustentabilidade


A Consultoria Finanças Sustentáveis irá promover no próximo dia 07 de dezembro, das 8h30 às 18h, em São Paulo, o curso "Comunicação para a Sustentabilidade.

O curso irá qualificar seus participantes a adquirir referências que contribuam para a produção de conteúdos sobre os diversos e complexos aspectos ligados à comunicação da sustentabilidade nos negócios.

Principais tópicos:
- Acontecimentos mais marcantes da sustentabilidade no Brasil e no mundo
- O que é desenvolvimento sustentável
- Sustentabilidade nos negócios (dimensões econômica, social e ambiental – Tripple Bottom Line)
- Diferenciação entre sustentabilidade nos negócios e investimento social privado
- Conceito de pegada ecológica
- Ciclo de vida dos produtos e certificações socioambientais (ISO 14000, OHSAS 18001 e FSC)
- Marketing "verde" e greenwashing
- Conceitos de neutralização de carbono e eco-eficiência
- Iniciativas relevantes de sustentabilidade:
Carbon Disclosure Project - CDP Pacto Global
Princípios do Equador Global Reporting Initiative - GRI
Protocolo Verde dos bancos brasileiros Pacto Ethos
- Índices de sustentabilidade das bolsas
- Desafios trazidos pela crise climática
- A importância do diálogo das empresas com os públicos de interesse
- Casos práticos de sustentabilidade
- Análise de notícias, relatórios e sites de sustentabilidade de empresas de diferentes setores de atividades

Metodologia:
- Uso de filmes específicos, dinâmicas de grupo e discussão de casos práticos
- Material didático com vários casos de negócios sustentáveis
- Participantes receberão dois livros sobre sustentabilidade nos negócios

Instrutores:
Victorio Mattarozzi e Cássio Trunkl

Investimento:
R$ 600,00, inclui certificado, material didático e alimentação

Inscrições:
www.financassustentaveis.com.br/imgs/fichadeinscricao.xls

Local:
Hotel Tryp Itaim - Sol Meliá
R. Manuel Guedes, 320 - Itaim Bibi - São Paulo - SP

Mais informações:
cursos@financassustentaveis.com.br
Tel. (11) 3586-0859 / 3582-0915

Saiba mais sobre outros cursos e palestras sobre sustentabilidade nos negócios em: www.financassustentaveis.com.br/cursos.aspx

CONSULTORIA FINANÇAS SUSTENTÁVEIS
www.financassustentaveis.com.br

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Seminário em São Paulo discute economia verde e inclusiva

Por Aron Belinky

O tema "Economia Verde" está emergindo com cada vez maior visibilidade, e será um dos grandes focos do debate daqui para a frente. É uma expressão instigante, mas nova e imprecisa, que ainda dá margem a muitas dúvidas. Atenta a este fato, a Green Economy Coalition - GEC (www.greeneconomycoalition.org, em inglês) está realizando em vários países do mundo uma série de "Diálogos Nacionais", visando dar mais clareza ao tema, e a focar o modo como este será tratado em maio de 2012, na Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, no Rio de Janeiro. Como membro da GEC e colaborando nesse processo, o Vitae Civilis - em parceria com o PNUMA e o IEED (Londres) e com o apoio de um várias entidades e empresas de alta relevância nacional e global - realizará nos dias 11 e 12 de Novembro, em São Paulo, o seminário "Diálogos Nacionais - Rumo à Rio+20". Será uma reunião de 120 especialistas, com o objetivo de mapear as discussões do tema no Brasil e lançar bases para evolução do debate em 2011 e 2012. www.greeneconomy.org.br.

Há fortes indicações de que a expressão “green economy” - “economia verde”, na tradução literal – se tornará cada vez mais comum, tanto no discurso específico relacionado às questões da sustentabilidade, quanto na comunicação em geral. “Verde”, no entanto, é um adjetivo por demais impreciso e flexível para qualificar algo tão complexo e rico quanto o que se vislumbra como a expressão material peculiar da nova fase em que, se tudo der certo, entrará nossa civilização.

Verde, a princípio, é apenas uma cor, e evidentemente não se aplica à Economia. Mas pode também pode ser o contrário de “maduro” (quem sabe, até maduro demais, em vias de apodrecer). Nesse sentido, poderia ser mesmo o contrário da economia atual, que claramente já dá mostras de estar passando do ponto. Verde ainda pode ser – por extensão de sua aplicação a partidos e movimentos sociais - a qualificação do que é “ecológico”, “amigo do meio ambiente”, “sustentável”. É neste último sentido – ainda impreciso – que o “verde” colou-se à Economia.

É surpreendente que um documento oficial da ONU (a resolução 64/236 da Assembléia Geral, que convoca a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - também conhecida como Rio 2012 ou Rio+20) diga, literalmente que “O foco da Conferência incluirá os seguintes temas, a serem discutidos e refinados durante o processo preparatório: uma economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e de erradicação da pobreza, e o quadro referencial institucional para o desenvolvimento sustentável¹”. Diga-se, porém, em favor do uso do termo naquele documento, que a expressão já vinha sendo utilizada há bastante tempo, em publicações de várias origens e mesmo no âmbito da própria ONU.

A despeito desse uso cada vez mais corrente do termo, a imprecisão continua, com o risco de gerar confusão tanto maior, quanto mais de dissemine o seu uso. Ao realizar seus Diálogos Nacionais, a Green Economy Coalition² busca dar mais clareza ao conceito e, ao mesmo tempo, mobilizar os atores relevantes, articulando-os e identificando prioridades, oportunidades e desafios para acelerar a penetração desse novo paradigma nos fluxos dominantes da economia. Incidir nas políticas públicas de cada país e nos resultados da Rio+20 são também objetivos dessa iniciativa.

Outro ponto de alerta é a confusão entre “economia verde”, “desenvolvimento sustentável” e “sustentabilidade”. Evidentemente estes três conceitos são relacionados, mas não devem ser utilizados indiscriminadamente, nem intercambiados como se fossem equivalentes. A discussão sobre isto poderia tomar várias páginas, mas aqui deixaremos apenas registrado, sinteticamente, que o desenvolvimento sustentável pode ser visto como a macro-estratégia de nossa civilização, visando sua sustentabilidade num ambiente próximo ao natural. “Economia verde”, aqui, surge como o conjunto de mecanismos econômicos (ou a eles relacionados) por meio dos quais se deseja colocar urgentemente em marcha a instalação desse novo modelo civilizatório.

Pessoas, Planeta e Prosperidade - Como ponto central de nosso posicionamento, enfatizamos que a “economia verde” não pode limitar-se ao lado ambiental: é preciso também que sejam levados em conta os aspectos sociais e econômicos, junto com o bem estar e o potencial de realização pessoal de cada indivíduo. Por isso, preferiríamos traduzir green economy como “economia verde e inclusiva”.

Aparentemente as considerações acima são consensuais: são raras propostas que assumidamente enfoquem a “economia verde” como algo que vise exclusiva ou prioritariamente o aspecto ambiental, em detrimento de todos os demais. Assim, um bom ponto de partida parece ser a definição de “economia verde” próxima à proposta da Green Economy Initiative, do UNEP:

“É a Economia que resulta em melhoria do bem-estar humano e equidade social, ao mesmo tempo em que reduz significativamente os riscos ambientais e a demanda sobre recursos escassos do ecossistema. Uma ‘green economy’ é caracterizada por um crescimento substancial nos investimentos em setores econômicos que, visando tais resultados, aproveitam e potencializam o capital natural do planeta.”

Mas, se esta definição geral parece ser amplamente aceita, o mesmo não ocorre quando se trata da sua aplicação prática. Ao se enfocar situações concretas – como a definição de políticas econômicas e o estabelecimento ou direcionamento de negócios reais – surgem conflitos de várias naturezas: pode ser chamada de “verde” uma tecnologia que é menos emissora de gases de efeito estufa, mas que põe em risco a biodiversidade? Ou um sistema que, ao viabilizar a incorporação de variáveis ambientais como fatores de custo, abre também novas possibilidades de especulação, de privatização de ativos naturais ou de concentração de renda e poder? Ou, ainda, ganhos de produtividade que, ao mesmo tempo em que geram uso mais eficiente dos recursos naturais, também levam ao fechamento de postos de trabalho?

Isso sem falar na questão do crescimento, evidenciada em alguns poderosos discursos que substituem green economy por green growth, como se “economia verde” e “crescimento verde” fossem sinônimos. Não se trata de simples terminologia, mas de uma fundamental diferença quanto ao próprio foco e razão de ser da atividade econômica: é mesmo preciso – como até hoje se faz - buscar sempre o crescimento econômico (ignorando o fato de que é fisicamente impossível algo crescer indefinidamente num ambiente finito), ou devemos começar a pensar seriamente na prosperidade sem crescimento, ou seja, na maximização dos benefícios daquilo que já se dispõe, por meio de maior produtividade e melhor uso e/ou distribuição dos recursos?

A constatação das polêmicas acima coloca em evidência pelo menos dois pontos fundamentais: um, que as condições “verde”/“não verde” não podem ser vistas binariamente e, outro, que para se orientar uma ação coordenada (ou pelo menos alinhada) rumo à “economia verde”, será necessário ir além da definição consensual genérica, construindo-se definições mais tangíveis, que sejam operacionais, sem perder a consistência com a definição geral. Produzir diretrizes e construir caminhos para o consenso em relação a pelo menos esses dois pontos é o propósito dos Diálogos Nacionais, promovidos pela Green Economy Coalition e seus parceiros.

Leia o texto completo na seção artigos em destaque em www.vitaecivilis.org.br

¹Tradução do autor, de trecho do documento “United Nations – A/RES/64/236, de 24/12/2009, parágrafo 20(a), p.5).
²Rede formada em 2009 com o objetivo de acelerar a transição para a green economy e, ao mesmo tempo, garantir que esta seja entendida em sua plenitude. Visite: www.greeeneconomycoalition.org

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

III Encontro Internacional contra o Trabalho Infantil


Caro internauta,

Até o próximo dia 29 de outubro, você ainda pode participar da etapa virtual do III Encontro Internacional contra o Trabalho Infantil. Por meio de ferramentas online – como fóruns, chats e vídeos – quase 5,5 mil participantes de todo o mundo já estão trocando informações e discutindo diversos temas relacionados ao trabalho infantil e como as novas tecnologias podem ajudar a combater a prática. Para fazer parte dessa experiência, basta se inscrever!

Você ainda poderá participar das próximas atividades, incluindo chats e mesa-redonda ao vivo, sempre às 13h (horário de Brasília), além de consultar aquelas já realizadas. Muitas das discussões já iniciadas continuam abertas em fóruns de debate – é só ler os materiais e publicar sua contribuição.

Diversos especialistas mundiais já enviaram suas contribuições ou participaram dos debates ao vivo: Paulo Sérgio Pinheiro (Brasil), Veet Vivarta (Brasil), Guillermo Dema (Peru), Virgínia Murilo (Costa Rica), Rodrigo Villar (Colômbia) e José Enrique Fernández (Uruguai), entre outros. Não perca a oportunidade de trocar idéias com eles! Inscreva-se em:
http://pt.encontrotrabalhoinfantil.fundacaotelefonica.com/hotsite/registration


Encontro

Esse evento é uma iniciativa da Fundação Telefônica com apoio da OIT (Organização Internacional do Trabalho) e do PREAL (Programa de Promoção da Reforma Educativa da América Latina e Caribe). O desenvolvimento da ferramenta online é do Ceats/FIA (Centro de Empreendedorismo e Administração em Terceiro Setor da Fundação Instituto de Administração). Para mais informações, acesse: http://pt.encontrotrabalhoinfantil.fundacaotelefonica.com

A etapa virtual do III Encontro Internacional contra o Trabalho Infantil precede a realização do evento presencial, que será realizado dias 03 e 04 de novembro, na Colômbia. Mais informações em: http://www.fundacion.telefonica.com/pronino/encuentrotrabajoinfantil

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Fecomercio lança 2º Prêmio de Sustentabilidade


Federação e Fundação Dom Cabral iniciam segunda edição do Prêmio para estimular práticas sustentáveis e instituir novas formas de relacionamento entre empresas, governo e consumidores.

São Paulo, 20 de outubro de 2010 – Para propor um novo olhar sobre os desafios da sustentabilidade e suas implicações no ambiente empresarial, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio), via Conselho de Estudos Ambientais, e a Fundação Dom Cabral (FDC), por intermédio do Centro de Desenvolvimento do Varejo Responsável, aliam-se para a realização do “2º Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade”, que nesta edição aborda o tema Princípios do Varejo Responsável.

As inscrições podem ser feitas pelo site www.fecomercio.com.br/sustentabilidade até 28 de janeiro de 2011. A premiação acontecerá em abril de 2011.

José Goldemberg, presidente do Conselho de Estudos Ambientais da Fecomercio, enfatiza que o intuito da ação é fazer do Prêmio uma referência de boas ideias e práticas para um varejo sustentável. “É a confirmação do compromisso da Fecomercio em auxiliar o desenvolvimento de um comércio mais justo”, observa o físico.

As inscrições e premiação foram distribuídas em três categorias, com algumas subcategorias: Empresa (Microempresa, Pequena/Média Empresa, Grande Empresa e Entidade Empresarial); Órgão Público e Academia (Professor e Estudante). O primeiro colocado de cada categoria/sub-categoria receberá como prêmio um título de previdência correspondente ao valor de R$ 15 mil.

Critérios de avaliação

A escolha dos projetos vencedores seguirá critérios de avaliação como: benefícios sociais, ambientais e econômicos gerados na organização após implantação do projeto, alinhamento da prática relatada com um ou mais princípios fundamentais do Varejo Responsável, número de pessoas, organizações e regiões beneficiadas pelo projeto e a capacidade de aplicação do projeto em outras entidades. Os materiais inscritos serão analisados por uma banca julgadora, formada pelos setores empresarial, público e órgãos públicos.

Princípios do Varejo Responsável

São constituídos por 16 elementos construídos como resultado dos trabalhos de pesquisa e de validação de conteúdo realizados pelo Centro de Desenvolvimento do Varejo Responsável, e que representam uma sugestão de conduta a ser adotado pelas empresas em suas práticas sustentáveis. Conheça no site oficial do prêmio www.fecomercio.com.br/sustentabilidade os detalhes de cada um dos 16 Princípios do Varejo Sustentável.

Compromisso

Atualmente, a responsabilidade corporativa e a sustentabilidade estão entre os temas mais importantes em debate no cenário geral de atuação das empresas, e, com o aumento da conscientização sobre a real situação de desequilíbrio e risco do planeta, a questão alcança novos conteúdos e públicos.

A Fecomercio mantém o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e estimula a comunidade empresarial a abraçar essa causa, com o objetivo de construir uma sociedade mais justa.

Sobre a Fecomercio

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Representa empresas e congrega 152 sindicatos patronais, que abrangem cerca de 700 mil companhias e respondem por 11% do PIB paulista – aproximadamente 4% do PIB brasileiro – gerando em torno de cinco milhões de empregos.

Informações repassadas pela Assessoria de Imprensa Fecomercio.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

6º Concurso Causos do ECA


PARTICIPE DA VOTAÇÃO ONLINE E AJUDE A ESCOLHER O VENCEDOR!

Você pode ajudar a decidir um dos vencedores do Causos do ECA, concurso realizado anualmente pelo Portal Pró-Menino com o objetivo divulgar histórias reais de vidas transformadas pela correta utilização do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Os causos finalistas da sexta edição já foram selecionados e estão disponíveis para leitura no Portal. Escolha o que mais gosta e vote ! A história eleita pela votação online recebe um prêmio de R$ 10 mil*!

Além disso, você pode convidar seus amigos para votar – via email, Facebook ou Twitter – e ajudar a história que você escolheu a ganhar o prêmio. Mas não demore! A votação online vai só até 29 de outubro, às 17h.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Evento discute a comunicação consciente

Publicada pelo Planeta Sustentável.

Nos dias 28 e 29 de setembro, a segunda edição do Unomarketing discutirá como profissionais de comunicação e marketing podem auxiliar no processo de conscientização socioambiental de fornecedores, clientes e consumidores, a partir das campanhas e ações que desenvolvem.

Para isso, o evento sediará o “Seminário Comunicação Consciente”, que contará com palestras de grandes especialistas no assunto. Entre os temas que serão abordados, estão:
– “Responsabilidade pessoal: ética, inovação e autenticidade nos processos criativos”;
– “A comunicação como processo educativo e transformador” e
– “A tecnologia e disseminação da cultura da transparência”.

Cada palestra contará, ainda, com um “Sintetizador” e “Multiplicadores”, ou seja, especialistas que debaterão o tema com o ministrante e um moderador, que sintetizará o conteúdo da apresentação e todas as perguntas feitas pelo público do evento durante a palestra.

Paralelo ao seminário, o Unomarketing promoverá também uma Feira, com exposição de empresas de comunicação e marketing que já possuem ações alinhadas com o conceito de sustentabilidade socioambiental, a fim de conscientizar seus consumidores, clientes e fornecedores.

Os interessados em participar já podem fazer inscrição no site do evento.

Unomarketing
Data: 28 e 29 de setembro
Horário: das 9h às 19h
Local: Fecomercio
Endereço: Rua Doutor Plínio Barreto, nº 285 – São Paulo/SP
Mais informações no site do evento

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Governo lança plano de ação para produção e consumo sustentáveis


Publicada em 20/09/2010 pelo Valor Econômico. Autora: Célia Rosemblum.

"O Ministério do Meio Ambiente vai lançar em meados de novembro o Plano de Ação para Produção de Consumo Sustentáveis (PPCS) - uma plataforma em que o setor privado, o governo e a sociedade poderão compartilhar um conjunto de instrumentos que ajude a disseminar práticas mais verdes entre os brasileiros.

"Discussão de meio ambiente não é prerrogativa de ambientalistas, é prerrogativa de todos nós", afirma Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente, que está à frente da iniciativa. O plano, explica, pretende favorecer o diálogo e construir pontes com outros planos e programas, como o Plano Nacional do Clima, o Plano Nacional de Educação Ambiental, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cuja regulamentação deve ficar pronta na mesma época.

O objetivo é ambicioso: mudar os níveis de produção e consumo no país, colocar impactos sociais e ambientais como critério de escolha dos consumidores, fazer a preocupação com o uso racional de recursos uma constante no planejamento corporativo, fomentar a economia verde. Mas, ressalta a ministra, "dentro de um patamar realista".

Para os próximos três anos, foram definidos seis pontos prioritários de articulação de iniciativas, muitas delas já em curso: educação para o consumo sustentável, compras públicas sustentáveis, agenda ambiental na gestão pública, aumento da reciclagem de resíduos sólidos, promoção da construção sustentável, varejo e consumo sustentáveis.

Um dos grandes trunfos para a evolução do plano está nas mãos do governo: as compras públicas.

"Elas são um indutor extremamente importante", explica Samyra Crespo, secretária de Articulação Institucional do ministério. A adoção de critérios de sustentabilidade nesse processo, já prevista em algumas instâncias federais e também já realizada com sucesso em alguns Estados, deve ter forte impacto no mercado. Dados do Ipea, explica, indicam que as compras nas três esferas de governo respondem por 12% a 17% do PIB.

Além de ampliar a oferta de produtos e serviços em padrões mais verdes, o estímulo às compras sustentáveis no setor público também se traduz em crescimento da chamada economia de baixo carbono, em que as alternativas de baixo impacto ambiental são privilegiadas nos negócios. O conjunto de instrumentos previsto para estimular esse processo inclui estabelecimento de leis, criação ou supressão de tributos, oferta de subsídios para determinados materiais e até estabelecimento de uma série de produtos que seriam prioritários em licitações públicas.

Para isso, porém, é preciso superar um problema constante nesse campo, a chamada "judicialização das licitações públicas", em que a adoção de critérios adicionais à qualidade e preço é questionada por potenciais concorrentes e onera, além de tornar mais lento, os processos. Assim, experiências estaduais bem-sucedidas, como as realizadas em São Paulo e Minas, podem ajudar a consolidar um amparo jurídico para que as práticas sustentáveis nas licitações se avolumem em outras esferas de governo. O quadro começou a ganhar novos contornos em janeiro, quando o Ministério do Planejamento publicou a Instrução Normativa no 1, de 19 de janeiro de 2010 - que estabelece critérios de sustentabilidade ambiental para aquisição de bens, contratação de serviços ou obras pela administração pública federal direta, autarquias e fundações -, e lançou o portal de contratações públicas sustentáveis, com modelos para contratos. A regra prevê, por exemplo, que processos de extração ou fabricação, utilização e descarte de produtos e matériasprimas devem ser contemplados na escolha de fornecedores.

Até o fim do ano, cerca de 400 gestores públicos serão capacitados para aplicar as novas legislações, uma prática que, segundo Samyra, ainda costuma ser evitada pelo risco de o processo acabar na Justiça por conta da "adicionalidade".

A adoção desses critérios de forma consistente nas obras para a Copa de 2014 e Olimpíada de 2016 é um dos focos do plano.

A proposta do PPCS, resultado de um trabalho conjunto de oito ministérios - Ciência e Tecnologia, Educação, Desenvolvimento, Cidades, Planejamento, Desenvolvimento Agrário e Desenvolvimento Social, além do Meio Ambiente-, entidades representativas do setor produtivo, comoCNI eCNT, além de organizações como o Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre) e Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, está disponível para consulta pública até 5 de novembro no site do Ministério do Meio Ambiente.

"É uma obra em andamento", diz a ministra. De grande porte: o plano costura boa parte das iniciativas de sustentabilidade que governo, empresas e sociedade desenvolveram na última década.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

IBGE lança Indicadores de Desenvolvimento Sustentável 2010


O IBGE lançou na primeira semana de setembro a publicação Indicadores de Desenvolvimento Sustentável 2010.

É um material importantíssimo, porque demonstra com números a real situação do país. O IBGE apresenta 55 indicadores de sustentabilidade para o país, abrangendo as dimensões ambiental, social e econômica.

Algumas conclusões importantes da pesquisa são:

a) As emissões de Gases de Efeito Estufa no Brasil subiram 62% entre 1990 e 2005;

b) Até 2008 o cerrado havia perdido 49% de sua vegetação;

c) 43% das moradias brasileiras são inadequadas;

d) A taxa de homicídios cresceu 32% de 1992 a 2007;

e) O PIB per capita cresceu 22% de 1995 a 2009.

O relatório completo está disponível no http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/recursosnaturais/ids/ids2010.pdf

Boa leitura!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Pesquisa com empresas identifica aumento da consciência ambiental entre funcionários


Publicada em 14/09/2010 pelo Blog do Guilherme Barros. Autores: Cristiano Zaia e Deco Bancillon

O Santander acaba de concluir pesquisa que indica um aumento da consciência ambiental por parte de funcionários da iniciativa privada. Realizada por quase três anos com 1.483 empresas, o levantamento aponta que os profissionais evoluíram no quesito absorção de práticas ambientais e sustentáveis e vêm procurando, cada vez mais, adotar práticas afins, como intensificar a coleta seletiva no ambiente de trabalho.

Um dado que chamou a atenção do departamento de Desenvolvimento Sustentável do Santander foi que, em três fases de pesquisa, observou-se que não só o corpo executivo aumentou o interesse pelo tema sustentabilidade, como os demais funcionários também. Entre os altos gerentes, houve um salto de 65% para 82%, para quem a questão é importante dentro da empresa, de 50% para 72% entre os gerentes médios, e de 35% para 58% entre os funcionários que não estão inseridos em cargos executivos.

Quando a pergunta foi “existe treinamento de sustentabilidade para os funcionários?”, houve uma ascensão de 18% para 41%, ao longo do período de coleta das informações. Já na pergunta “A empresa monitora a redução de seus impactos ambientais com metas específicas”, mesmo que tenha havido evolução durante a pesquisa, ao fim dos questionários apenas 51% das companhias afirmaram exercer essa prática.

A adoção de critérios socioambientais na escolha dos fornecedores também terminou em um patamar baixo: passou de 19% para 44%.

No decorrer da pesquisa foram avaliados oito temas principais: interesse em sustentabilidade; gestão e governança; visão, missão e valores; negócios e clientes; funcionários; fornecedores; meio ambiente; e ação Social. Todos eles registraram evolução no tema sustentabilidade, entre as empresas.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Dica da Semana - Curso sobre Princípios do Equador: Avaliando riscos socioambientais em projetos


A Consultoria Finanças Sustentáveis irá promover no dia 31 de agosto de 2010, das 8h30 às 18h, em São Paulo, o curso "Princípios do Equador: Avaliando riscos socioambientais em projetos"

O curso irá qualificar seus participantes a respeito do conjunto de diretrizes socioambientais que norteiam os Princípios do Equador e que visam a identificar riscos associados a projetos financiados de acordo com tais diretrizes.

Principais tópicos a serem discutidos:
- Conceito de project finance
- Lançamento e evolução dos Princípios do Equador
- Co-responsabilidade dos financiadores por danos ambientais
- O que são os Princípios do Equador
- Ciclo de vida de projetos
- Avaliação e categorização do risco socioambiental de projetos
- Padrões de Desempenho e Guidelines setoriais da IFC e do Banco Mundial
- Engajamento de comunidades e consultas públicas
- Gerenciamento e monitoramento de projetos financiados
- Auditoria independente
- Reporting: comunicando a implantação dos Princípios do Equador
- Casos práticos: como identificar riscos sociais e ambientais em projetos

Diferenciais:
- Uso de filmes específicos, dinâmicas de grupo e discussão de casos práticos
- Material didático com vários casos de negócios sustentáveis
- Participantes receberão dois livros sobre sustentabilidade nos negócios

Instrutores:
Victorio Mattarozzi e Cássio Trunkl

Investimento:
R$ 850,00, inclui certificado, material didático e alimentação

Inscrições:
www.financassustentaveis.com.br/imgs/fichadeinscricao.xls

Local:
Hotel Tryp Itaim - Sol Meliá
R. Manuel Guedes, 320 - Itaim Bibi - São Paulo - SP

Mais informações:
cursos@financassustentaveis.com.br
Tel. (11) 3586-0859 / 3582-0915

Confira as próximas turmas dos cursos sobre sustentabilidade nos negócios em: www.financassustentaveis.com.br/cursos.aspx#1


CONSULTORIA FINANÇAS SUSTENTÁVEIS
www.financassustentaveis.com.br

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Inscrições gratuitas para a 4ª Edição da Mostra FIESP/ CIESP de Responsabilidade


Na próxima semana, nos dias 24, 25 e 26 de agosto, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo realizará a 4ª edição da Mostra FIESP/ CIESP de Responsabilidade Socioambiental.

Este ano, a Mostra enfatiza a questão do desenvolvimento social, com um tema principal que preocupa as empresas, a sociedade, o Brasil e o mundo: "Desastres climáticos, epidemias, pandemias, drogas e envelhecimento – Ação coordenada para a sustentabilidade global."

A Mostra tem o objetivo de ser uma plataforma de divulgação das práticas de responsabilidade socioambiental realizadas pelos mais diversos setores da sociedade.

Assim como nas edições anteriores, o evento pretende reunir empresários, governos e a sociedade civil, comprometidos com a criação de novos modelos de gestão, que contribuam para construção de uma sociedade mais inclusiva e pelo desenvolvimento sustentável, aliando o crescimento econômico à responsabilidade social.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site do evento onde podem ser obtidas mais informações sobre o evento.

Serviço

O quê: III Mostra FIESP/ CIESP de Responsabilidade Socioambiental
Quando: de 24 a 26 de agosto
Onde: Edifício sede da FIESP
Endereço: Avenida Paulista, 1313 (próximo a estação de Metrô Trianon-Masp)
Inscrições gratuitas!
Mais informações: http://www.fiesp.com.br/socioambiental/

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Dica da Semana - Curso Relatório de Sustentabilidade GRI


Estão abertas as inscrições para o curso "Relatório de Sustentabilidade GRI", promovido pelo UniEthos. O curso acontece nos dias 26 e 27 de agosto de 2010, em São Paulo e tem carga horária de 16h.

O relatório de sustentabilidade é a principal ferramenta de comunicação do desempenho social, ambiental e econômico das organizações e o modelo de relatório da Global Reporting Initiative (GRI) é atualmente o mais completo e mundialmente difundido.

A GRI foi criada com o objetivo de elevar as práticas de relatórios de sustentabilidade a um nível de qualidade equivalente ao dos relatórios financeiros. O conjunto de diretrizes e indicadores da GRI proporciona a comparabilidade, credibilidade, periodicidade e legitimidade da informação na comunicação do desempenho social, ambiental e econômico das organizações.

O Curso Relatório de Sustentabilidade GRI objetiva a capacitação dos participantes no processo de elaboração do relatório de sustentabilidade, que inclui o preparo, engajamento das partes interessadas, definição do conteúdo, monitoramento e relato, proporcionando a reflexão, mensuração e relato do desempenho social, ambiental e econômico de suas organizações.

Confira no site os descontos para associados do Instituto Ethos.

Inscreva-se já em www.uniethos.org.br

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

“Novo” Ponto Eletrônico trará impactos ambientais

Por Catharina Castro

Portaria polêmica do MTE segue na contramão da era digital e afeta a sustentabilidade do planeta

Talvez ainda poucos saibam, mas, em agosto de 2009, o Mistério do Trabalho e Emprego (MTE) publicou a Portaria 1.510, que disciplina o uso do “ponto eletrônico” pelas empresas. A medida parte de um pressuposto equivocado de que existe problema generalizado na marcação de ponto das empresas. Com o intuito de coibir fraudes, o MTE, por meio da portaria 1.510, cria uma máquina específica para registro eletrônico, e determina que o registro somente possa ser feito nessa máquina.

Você deve estar pensando... e o quê este assunto tem a ver com responsabilidade social e sustentabilidade? Eu diria que tem tudo a ver, porque entre as mudanças geradas pela portaria está a obrigação de imprimir um ticket a cada “batida” de ponto. A impressão de comprovantes de papel ocasionará um consumo desnecessário de recursos naturais.

Calcula-se que se forem impressos dois tickets (com cerca de 5 cm/cada) por dia para 10 milhões de trabalhadores, teremos aproximadamente 6 bilhões de tickets impressos desnecessariamente todos os anos. Alguns números falam que isto corresponde a 400 mil árvores.

Enquanto a Justiça brasileira se esforça para dar agilidade aos seus processos e eliminar papéis, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) cria uma portaria que aumenta a burocracia e prejudica o meio ambiente.

Além da impressão dos tickets, a medida ainda prevê aumento de custos para as empresas para aquisição de milhões de equipamentos de novos equipamentos. Isto significa que os milhares de equipamentos “antigos” serão descartados, provocando um impacto ambiental ainda não dimensionado.

E estes são apenas alguns entre tantos impactos indesejáveis que serão gerados pela Portaria MTE 1.510/2009.

Se você achou um absurdo esta medida um absurdo e quer manifestar sua opinião, participe da campanha “Passou do Ponto – Todos contra o 'Novo' Ponto Eletrônico”.

Visite o hotsite da campanha (http://www.passoudoponto.com.br/) e fique por dentro das principais notícias e decisões relacionadas às novas regras Ponto Eletrônico (Portaria MTE 1.510/ 2009) e saiba porque todos estão contra esta medida que passou do ponto, sendo um retrocesso para empresas, trabalhadores e para o meio ambiente.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Inscreva seu trabalho e participe do III Encontro Internacional contra o Trabalho Infantil



De 1º de setembro a 31 de outubro de 2010, acontecerá a etapa virtual do III Congresso Internacional contra o Trabalho Infantil. Por meio de ferramentas online – como fóruns, chats e vídeos – participantes de todo o mundo poderão trocar experiências e discutir temas relacionados ao trabalho infantil.

O evento contará com a participação de especialistas de toda a América Latina. Entre os nomes já confirmados estão Antônio Carlos Gomes da Costa (Brasil), Maria Helena Van Yurick (Chile), Virgínia Murilo (Costa Rica), Isaac Ruiz (Peru) e José Henrique Fernandez (Uruguai), entre outros.

O evento é uma iniciativa da Fundação Telefônica com apoio da OIT (Organização Internacional do Trabalho) e do PREAL (Programa de Promoção da Reforma Educativa da América Latina e Caribe). O desenvolvimento da ferramenta online é do Ceats/FIA (Centro de Empreendedorismo e Administração em Terceiro Setor da Fundação Instituto de Administração).

Convidamos você para se inscrever como Participante do evento ou como Proponente de Trabalhos.

Como Proponente, você pode enviar trabalhos – sejam pesquisas acadêmicas, práticas ou experiências de intervenção sobre a temática do trabalho infantil. Os trabalhos não precisam ser originais, podendo ter sido apresentados em outras oportunidades. Além disso, a inscrição é bastante simples. Confira um modelo de trabalho.

Os participantes receberão uma declaração de participação no evento.

O prazo para envio dos trabalhos é até 15 de agosto. Inscreva-se!

Para mais informações acesse o site do Encontro: pt.encontrotrabalhoinfantil.fundacaotelefonica.com

Qualquer dúvida, entre em contato pelo email: contatoencuentro@fia.com.br

Atenciosamente,

Comitê Organizador do Evento

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Conecta 2010 debaterá a inovação como estratégia de crescimento sustentável


Nos próximos dias 25 e 26 de agosto, em São Paulo, será realizado o Conecta 2010. A edição deste ano, tem como tema "A Inovação como Estratégia de Crescimento Sustentável" e contará com cases nacionais e internacionais.

O evento é voltado para gestores, pesquisadores e instituições científicas e tecnológicas. Entre os participantes estão Matthew Heim, presidente da NineSigma; Carlos Arruda, coordenador do Núcleo de Inovação da Fundação Dom Cabral; Gustavo Caetano, CEO da SambaTech, entre outros. As inscrições podem ser feitas até o dia 24 de agosto, pelo site.

SERVIÇO:
O quê: Conecta 2010 - "A Inovação como Estratégia de Crescimento Sustentável"
Quando: 25 e 26 de agosto
Horário: das 9h às 18h
Onde: World Trade Center Hotel (SP)
Endereço: Av. das Nações Unidas, 12.551 - Brooklin Novo - São Paulo (SP)
Investimento: R$ 750. Associados Anpei e Fortec têm 20% de desconto
Instituição organizadora: Agência USP de Inovação, Inventta e CNPq

Mais informações e inscrições: no site do evento

Sites consultados:
Instituto Inovação
Blog Conecta 2010
Nós da Comunicação

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Casa Cor - MG aposta na sustentabilidade

Imagem da internet. Meramente ilustrativa

Com o tema "Sua casa, sua vida, mais sustentável e feliz", evento confirma seu compromisso com a sustentabilidade

Em um esforço conjunto, a Casa Cor Minas Gerais e o Grupo Sustentax se uniram para disseminar os conceitos e práticas sustentáveis de modo a fazer com que os profissionais possam desenvolver seus ambientes incorporando conceitos de responsabilidade socioambiental e de salubridade, e ao mesmo tempo mantendo a sofisticação e a originalidade. “O resultado serão espaços criativos e de muito bom gosto, com mais qualidade ambiental, conforto térmico e aprazibilidade”, acrescenta João Grillo.

O grande desafio deste ano é ter a sustentabilidade permeando todas as etapas dos projetos, desde a criação, concepção, implantação até a desmontagem. “Estamos desenvolvendo um trabalho de profundidade para que a Casa Cor também passe a ser reconhecida como referência mundial em sustentabilidade em arquitetura de interiores, decoração e paisagismo”, explica Paola Figueiredo, Vice-Presidente do Grupo Sustentax.

A maioria das pessoas ainda confunde sustentabilidade com ecologia, com baixo conforto, com primitivismo, com baixa qualidade, com falta de beleza, com ausência de sofisticação, etc. “É importante considerar que sustentabilidade é, antes de tudo, inovação e criatividade para melhorar a qualidade de vida e impactar menos o planeta”, afirma Paola.

Ao dar preferência a eletrodomésticos mais eficientes com o Selo Procel; a madeiras com os selos FSC ou CEFLOR; a produtos de construção e decoração (adesivos, selantes, metais sanitários, pisos, revestimentos, tecidos e tintas) com o Selo Sustentax; com conteúdos reciclados; matéria prima rapidamente renovável, entre outros, os profissionais – arquitetos, decoradores e paisagistas que participam da Casa Cor Minas Gerais, vão cumprir seu papel na expansão deste conceito no mundo contemporâneo. “É possível, sim, construir um ambiente elegante, de alta qualidade, com esta consciência, finaliza Ernesto Lolato.

Inserida no calendário de eventos da cidade de Belo Horizonte, 16ª edição da Casa Cor Minas Gerais vai acontecer no Edifício ArcelorMittal, na Avenida João Pinheiro, 580, bem próximo à Praça da Liberdade. Entre os dias 24 de agosto e 05 de outubro, o maior evento de arquitetura, design e decoração de interiores do Estado promete, mais uma vez, surpreender e encantar o público, apresentando 63 projetos.

SERVIÇO:

CASA COR MINAS GERAIS
Local: Avenida João Pinheiro, 580 - antiga sede da ArcelorMittal.
Período: 24 de agosto a 05 de outubro
Horário: De terça a sexta: 14h00 às 22h00
Sábado: 13h00 às 22h00
Domingo: 12h00 às 19h00

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

MBA Gestão Sustentável da Inovação em Tecnologia da Informação


Publicada no site Nós da Comunicação.

O Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (LARC), da Escola Politécnica (Poli) da USP, oferece o novo curso de MBA Gestão Sustentável da Inovação em Tecnologia da Informação. O objetivo é proporcionar aos executivos e gestores de TI uma formação mais completa, com conhecimentos sobre os aspectos éticos, sócio-políticos e ambientais, além de uma visão mais ampla do cenário da inovação tecnológica dos negócios e capacitação para produzir e implementar planos estratégicos de TI social e ecologicamente sustentáveis.

As aulas iniciam no dia 25 de agosto, com inscrições até 9 de agosto e processo seletivo no dia 16. A carga horária é de 420 horas aula + 120 horas para a elaboração da monografia.

SERVIÇO:

Data: 25 de agosto
Horário: quartas e sextas das 19h às 22h; sábados (quinzenalmente): das 9h às 12h / das 13h00 às 16h
Investimento: O valor de matrícula é de R$ 1.500. O curso pode ser pago em 15 parcelas de R$ 1.700
Local: prédio da Engenharia Elétrica (USP)
Endereço: Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa 3, 158, Cidade Universitária, São Paulo
Inscrições: até 9 de agosto via formulário
Mais informações pelo telefone (11) 3091 5261, com Selma ou Silvia, pelo e-mail ti-sustentabilidade@larc.usp.br, ou no site.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Projeto seleciona mulheres para trabalhar na construção civil

Foto: Projeto Mão na Massa - RJ

O Projeto já formou 210 mulheres e tem aumentado em até 60% a renda das participantes

O Projeto Mão na Massa abre 100 vagas para o curso gratuito que capacita mulheres para trabalhar na construção civil. As inscrições serão realizadas nos dias 10 e 11 de agosto, entre 8h e 12h, na rua Ana Néri, 1.422, Rocha, Rio de Janeiro. O curso é aberto para mulheres, com idade entre 18 a 45 anos, e que tenham feito no mínimo a 5ª série do Ensino Fundamental. As interessadas devem levar carteira de identidade, CPF, título de eleitor e comprovante de residência (originais e cópias) para fazer a inscrição.

Essa é a quinta edição do Projeto Mão na Massa. Depois de formadas, as mulheres poderão trabalhar em canteiros de obras na função de meio-oficial, cargo acima do de servente. Antes disso, as alunas selecionadas vão cursar 460 horas de aulas, entre práticas e teóricas – ministradas na sede do projeto no Rocha e no Senai de Vicente de carvalho. Para dar ainda mais segurança às alunas, o projeto oferece uma etapa prática – supervisionada por uma engenheira, um arquiteto e uma técnica de edificações – que será realizada em uma obra social do município.

Durante o curso, todas as participantes recebem vestuário profissional, Equipamento de Proteção Individual (EPI). No período das aulas, são oferecidos lanche e vale-transporte. A etapa prática é coberta com uma bolsa-auxílio durante dois meses. E. ao final do curso, as alunas recebem um kit de ferramentas para facilitar acesso ao emprego. Informações: 31475100. E-mail: coordenacao@projetomaonamassa.org.br.

Como surgiu o projeto

O projeto Mão na Massa – Mulheres na construção civil foi criado a partir de uma pesquisa realizada, em 2007, com 216 mulheres familiares de crianças atendidas diariamente no Abrigo Maria Imaculada, situado no bairro do Rocha, no Rio de Janeiro. A maioria delas é moradora da Comunidade Dois de Maio, que faz parte do complexo de Favelas do Jacarezinho. Metade das entrevistadas mostrou interesse em aprender técnicas básicas de construção civil, pois muitas eram responsáveis pelas obras e reparos de suas residências.

Desde 2008, o projeto formou 210 mulheres sendo que 70% ingressaram no mercado formal ou prestam serviços autônomos, como encanadoras, pedreiras, pintoras e carpinteiras de formas. De acordo com avaliação realizada com 94 alunas certificadas em 2008, apenas uma tinha emprego formal (1%) e outras cinco informal (5%). A grande maioria (94%) não possuía colocação no mercado de trabalho. Com a capacitação, o índice de empregabilidade pulou para 66%. O impacto positivo na renda pode ser medido pelo aumento de 14 vezes no salário médio das operárias inseridas no mercado de trabalho. A renda média mensal familiar das operárias era de R$ 44,48 passando para R$ 630,88 após

Serviço:

Projeto Mão na Massa – mulheres na construção civil
Inscrições: 10 e 11 de agosto, entre 8h e 12h
Documentos: carteira de identidade, CPF, título de eleitor e comprovante de residência, originais e cópias.
Local: Sede do projeto (Rua Ana Néri, nº 1422, Rocha, RJ - (21) 3147-5100
Ref: próximo ao Clube Garnier
Metrô: Estação de Triagem
Estação de Trem: São Francisco Xavier ou Triagem
Mais informações no site http://www.projetomaonamassa.com.br/

Release enviado pela Assessoria de Imprensa do Projeto.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Decks ecologicamente corretos substituem a tradicional madeira


Publicada em 04/08/2010 pelo CorreioWeb - Lugar Certo.

Já existem no mercado novos produtos que podem ser utilizadas em áreas externas no lugar do deck de madeira. A arquiteta Daniela Sedo dá dicas de como substituir a madeira por produtos ecologicamente corretos como plástico, cerâmica, cimento ou PVC. “Os benefícios destes materiais são a fácil instalação, boa durabilidade e menos manutenção”, explica.

Segundo Daniela, os produtos já conseguem imitar perfeitamente a madeira em cor, textura e até cheiro. É o caso do deck de plástico, que é produzido com 70% de plásticos reciclados e 30% de serragem de madeira. “Devido à utilização de serragem na composição, ele se assemelha visualmente e tem cheiro de madeira, não de borracha como outros revestimentos de plástico”, lembra a arquiteta.

Este tipo de deck é recomendado para áreas externas de casas de praia e locais com muita umidade. Em relação ao custo, a arquiteta explica que o investimento inicial é alto em relação à madeira, porém a resistência do produto compensa, já que não é necessária a manutenção periódica.

Outra opção é o piso de cerâmica e cimento, que é mais acessível e econômico. O revestimento de concreto deve ser utilizado em ambientes internos, já o cerâmico pode ser instalado em áreas externas. “O deck de cerâmica e de concreto, possuem tonalidades muito semelhantes à madeira e o piso é antiderrapante”, garante Daniela.

Um dos revestimentos mais tecnológicos que o mercado também pode oferecer é o deck de PVC. Este revestimento pode ser utilizado não só no piso, como também em paredes e até no teto. “São 3mm de espessura instalados em pisos extremamente nivelados (podendo ser inclinado ou plano). As placas são coladas ao contra piso e por isso se moldam à superfície, podendo ser muito bem empregadas em rampas e paredes curvas”, diz Daniela.

Porém a arquiteta alerta que esse tipo de revestimento pode ser utilizado apenas em ambientes internos. “Infelizmente o revestimento ainda não é indicado para uso externo, pois sua cola possui base de água e pode se descolar com o excesso de umidade. Já no uso interno o produto possui garantia de 5 anos”, conclui a arquiteta.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Lei do resíduo sólido exigirá R$ 6,1 bi


Publicada em 03/08/2010 pelo O Estado de S. Paulo. Por: Rafael Moraes Moura.

Valor é quanto associação do setor estima que será necessário, ao longo de 4 anos, para a implantação e manutenção das iniciativas previstas no plano, sancionado ontem pelo presidente Lula. Governo investirá inicialmente R$ 1,5 bilhão, informou ministra

Coleta. Lei prevê que municípios devem abandonar lixões e investir em programas de separação e reciclagem dos resíduos

BRASÍLIA - Sancionada ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Política Nacional de Resíduos Sólidos exigirá investimentos de pelo menos R$ 6,1 bilhões nos próximos quatro anos para a implantação e manutenção das iniciativas previstas no plano, como a criação de aterros sanitários. A estimativa é da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos (Abetre).

Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o governo deve investir inicialmente R$ 1,5 bilhão, a partir de 2011 - verba que será repassada para Estados, municípios e cooperativas para ações focadas.

A nova lei deve provocar mudanças na forma como a sociedade lida com o lixo. Um dos pilares do marco regulatório do lixo, a coleta seletiva não é plenamente difundida no País. De acordo com dados da Abrelpe, 44,1% dos municípios brasileiros não dispõem desse tipo de iniciativa.

As novas diretrizes do governo estabelecem ações como o chamado sistema de logística reversa, pelo qual empresas de eletroeletrônicos, pilhas e pneus terão de dar destinação adequada para itens usados. Proíbe ainda lixões, prevê que Estados e municípios façam planos específicos para a destinação do lixo, além de incentivar linhas de financiamento para cooperativas.

"Todo mundo passa a ser responsabilizado pela destinação apropriada dos resíduos sólidos. Isso exige um trabalho monumental, mas temos (agora) um novo patamar de legislação", disse a ministra, ontem, durante cerimônia. Foram necessárias duas décadas para que o texto ganhasse forma final, passasse pelo Congresso e chegasse às mãos do presidente Lula.

Uma campanha educativa deve ser lançada em breve, para conscientizar a população sobre o assunto. "Precisamos intensificar a informação ao cidadão, mudar esse comportamento, reduzir inclusive o consumo. Hoje, só o Estado de São Paulo produz diariamente 40 mil toneladas de resíduos sólidos. E a região metropolitana, mais cerca de 18 mil toneladas por dia", afirmou.

Avanço. "Demos um grande passo. Nunca vi diversos setores, tanto da sociedade civil quanto do governo e empresariado, tão engajados no avanço da questão", comentou o presidente da Abetre, Diógenes Del Bel.

"Demorou, mas hoje estamos entrando com o pé no acelerador." A coleta seletiva de lixo, avalia Del Bel, é um dos maiores desafios para o sucesso da implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Na Região Nordeste, por exemplo, 66,3% dos municípios não separam apropriadamente o lixo; no Centro-Oeste, o índice é ainda pior: 77,3%.

"Precisamos avançar na coleta. Temos ainda uma cultura de desperdício, mas vemos muitas iniciativas ocorrendo, a sociedade tem evoluído, há uma grande transformação cultural", disse.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê que Estados, municípios e a União façam planos, com diagnóstico da situação atual, proposição de cenários e estabelecimento de metas e programas. Fica proibida a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos. Além disso, embalagens deverão ser fabricadas com materiais que propiciem a sua reutilização ou reciclagem.
A lei proíbe tanto o lançamento de resíduos sólidos ou rejeitos a céu aberto quanto a fixação de habitantes nas áreas de disposição final do lixo.

Regulamentação. Uma série de ações ainda depende de regulamentação para que entrem em vigor. O governo precisa definir, por exemplo, como se darão os acordos setoriais, a implantação do sistema de informações e os cronogramas do plano nacional e da logística reversa.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Senac promove palestra sobre sustentabilidade ao oficializar parceria

Publicada em 28/06/2010 pelo Senac São Paulo

No dia 12/8/2010, o Senac apresenta a palestra gratuita Sustentabilidade em Eventos, ministrada por André Dornelles, durante encontro realizado para lançamento da parceria com a Associação de Marketing Promocional (Ampro).

O palestrante mostra que a sustentabilidade em eventos deve ser compreendida de modo sistêmico e sua gestão realizada com compromisso e responsabilidade, em todas as fases e processos, do princípio ao fim.

André Dornelles
É administrador de empresas, consultor especializado em sustentabilidade e leis de incentivo fiscal, organizador de eventos, palestrante e sócio-diretor de planejamento da empresa Apó Soluções Consultoria e Comunicação. Há 12 anos trabalha com foco no conceito do desenvolvimento da missão de sustentabilidade das empresas e suas respectivas marcas. Realizou projetos especiais para Banco Bradesco, Petrobras, Mercedes-Benz, Governo do Estado de São Paulo, Prefeitura Municipal de São Paulo, Pirelli, Unesco, TAM e outras emporesas e instituições.

SERVIÇO
O quê: Palestra Sustentabilidade em Eventos
Quando: dia 12/8/2010, às 19h30
Participação gratuita
Onde: Senac Consolação
Endereço: Rua Dr. Vila Nova, 228 – Centro – São Paulo – SP
Inscrições e informações: (11) 3795-1299