terça-feira, 27 de julho de 2010

Sustentabilidade é tema de exposição fotográfica da National Geographic

Foto: Andrew Henderson

Com o apoio do Planeta Sustentável, a revista National Geographic promove, a exposição “Fora de Ordem”, que reúne fotografias internacionais sobre temas relacionados à sustentabilidade, como aquecimento global, extinção de espécies e poluição. A entrada é gratuita

Mônica Nunes/Débora Spitzcovsky

As mais belas imagens capturadas pelas lentes de renomados fotógrafos que trabalham, no mundo todo, para a revista National Geographic estão reunidas desde o dia 9 de julho, na exposição “Fora de Ordem: Fotografias da National Geographic”, que tem o apoio do Planeta Sustentável.

A mostra, que ficará no Sesc Pinheiros até o dia 22 de agosto, conta com 50 fotografias que abordam temas relacionados à sustentabilidade e estão divididas em quatro módulos:


Água, que reunirá fotos sobre os rituais de purificação realizados com o recurso e, ainda, sobre os conflitos que acontecem em civilizações de todo o mundo por conta da falta de água;
Aquecimento Global, que traz imagens impressionantes sobre os efeitos do fenômeno no planeta, como a desertificação e o descongelamento das calotas polares;
Poluição, que reúne fotos de regiões do mundo que sofrem com a poluição dos recursos naturais e
Alternativas, que mostra imagens de ações que visam resolver ou, pelo menos, minimizar todos os problemas ambientais retratados nos outros três módulos da exposição.

A mostra fotográfica ainda contará com a exibição do filme “Seis graus que podem mudar o mundo”, produzido pela National Geographic Telelevision, que analisa os efeitos do aquecimento global. Entre as hipóteses levantadas no documentário, que é inteiramente baseado em pesquisas científicas, está a de que, até 2100, a temperatura do planeta aumentará em 6 graus, trazendo consequências irreversíveis, sobretudo para a Floresta Amazônia.

Com curadoria de Eder Chiodetto, a exposição Fora de Ordem ficará aberta ao público de terça a domingo até o dia 22 de agosto. A entrada é gratuita.

SERVIÇO

O quê: Fora de Ordem: Fotografias da National Geographic
Data: 9 de julho a 22 de agosto
Horário: de terça a sexta-feira, das 10h30 às 21h30, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h30 às 18h30
Local: Sesc Pinheiros
Endereço: R. Paes Leme, nº 195, Pinheiros – São Paulo/SP
Mais informações pelo telefone (11) 3095-9400

Leia também:
Seis graus – livro

segunda-feira, 26 de julho de 2010

3ª Feira Internacional para o Intercâmbio das Boas Práticas Socioambientais


A 3ª. Feira Internacional para o Intercâmbio de Boas Práticas Socioambientais (FIBoPS), irá acontecer em São Paulo, entre os dias 27 e 29 de julho de 2010, no Centro de Convenções Frei Caneca. A FIBoPS é um evento com livre visitação ao pátio de exposições e à sala técnica, em que as empresas e instituições irão mostrar suas práticas ambientais.

Durante esses três dias, o público terá contato com as inovações tecnológicas e gerenciais de importantes setores da economia de diversos países. As discussões serão em torno dos seguintes temas: Energia e Economia; Arquitetura e Construção, Transporte e Turismo; Saneamento e Serviços Ambientais; Tecnologia da Informação; Moda, Beleza e Saúde; Agronegócios e Logística.

Paralelamente a este evento, ocorrerá o I Congresso Internacional de Boas Práticas Socioambientais, em que palestrantes do Brasil e representantes internacionais apresentarão os cases bem-sucedidos de suas empresas. E o 8º. Dia Benchmarking, Compartilhar para Crescer, importante iniciativa com projetos e produtos pró-sustentabilidade.

SERVIÇO

O quê:
3ª Feira Internacional para o Intercâmbio de Boas Práticas Socioambientais (FIBoPS);
Quando: De 27 a 29 de julho de 2010;
Horário: Das 9h00 às 20h00;
Local: Centro de Convenções Frei Caneca;
Endereço: Rua Frei Caneca, 569, Consolação – São Paulo (SP);
Informações: Pelo site www.fibops.com.br.

Fonte: Instituto Ethos

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Óculos sustentáveis e estilosos feitos de bambu


Publicada em 22/07/2010 pelo Coletivo Verde.


A Kayu que significa Madeira em Malaio é uma empresa de São Francisco, Estados Unidos que produz um óculos sustentável super bacana. A sua armação é totalmente feita de Bambu e eles são produzidos por artesões chineses.

Contrariando as produções em massa semi-escravas Chinesas a marca trabalha com comunidades rurais que produzem os óculos artesanalmente, oferecendo a seus colaboradores salários dignos.

A empresa é parceira da ONG Unite for Sight e a cada venda ela paga uma cirurgia para corrigir problemas de visão em paises carentes.

Fantástico!

Os óculos custam $180,00 e são vendidos on-line.

Agora é torcer para que eles cheguem logo no Brasil =D

Mais: Kayu / Unite for Sight

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Reciclagem e preservação ambiental são temas de evento em Curitiba


Começa hoje, 16, e vai até a próxima segunda-feira, a 5ª edição da Feira Brasileira de Reciclagem, Preservação e Tecnologia Ambiental- RECICLAÇÃO.

Evento patrocinado pela AMBISOL Soluções Ambientais e apoio de realização da 3R AMBIENTAL promete mais uma vez cumprir o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável a geração de negócios e a integração entre a comunidade científica e as empresas privadas atuantes no segmento ambiental e de reciclagem. A organização estima um crescimento superior a 40% em relação aos expositores da edição anterior, pois com a superação da crise internacional que assolou a economia em 2009, as indústrias voltam a investir e incentivar a preservação ambiental.

Procurando cada vez mais ser um evento completo para o setor da reciclagem e tecnologia ambiental, além da feira e exposições de maquinários, equipamentos e serviços que visam à promoção e geração de negócios para o setor, a RECICLAÇÃO também é composta por vários eventos técnico científicos que visam à capacitação de profissionais atuantes nestes segmentos, assim como a multiplicação e disseminação da consciência sócio ambiental necessária para a educação e preservação do meio ambiente.

Entre os eventos simultâneos da RECICLAÇÃO 2010, esta o III Seminário de Saneamento Ambiental, evento técnico científico promovido pela 3R AMBIENTAL que contará com a presença de ícones do segmento ambiental e de reciclagem. Palestras serão apresentadas sob temas relevantes, como: Gestão Sustentável de Resíduos, Gerenciamento de Resíduos de Saúde, Conservação e Reuso de Águas, Legislação Ambiental entre outros.

Ainda serão apresentados como eventos simultâneos da RECICLAÇÃO 2010, o Seminário de Gestão Ambiental e Mudanças Climáticas promovido pelo departamento de pós-graduação Gestão Ambiental da Universidade POSITIVO, o Seminário de Reciclagem Agrícola – Resíduos Urbanos, Industriais e Rurais promovido pela Associação dos Engenheiros Agrônomos de Curitiba, AEAPR-Curitiba, e o Curso Introdução ao Mercado de Reciclagem ministrado por profissionais do portal RECICLAVEIS.COM.

A RECICLAÇÃO 2010 contará com mais de 80 expositores vindos de varias regiões o Brasil. Eles virão a Curitiba apresentar alternativas, tecnologias e soluções aos problemas encontrados por parte das Cidades, empresas e indústrias que não sabem o que fazer com seus resíduos e que, por isso, acabam contribuindo para a poluição ambiental.

“Apoiaremos sempre ações importantes como esta, eventos que venham incentivar a reciclagem, uma das soluções que mais tem recebido nossa atenção aqui no Paraná. Que além de promover a sustentabilidade ambiental contribui com a economia de um modo geral, visto que o evento mobiliza empresas e pessoas de todas as partes do Brasil”, Salientou Orlando Pessuti Vice Governador em visita na edição anterior.

Negócios:

A organização do evento acredita que a feira contribui de forma decisiva para a aproximação entre comunidade científica e o setor empresarial, no sentido de estimular a geração de negócios ambientais o desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente. Por isso este crescimento contínuo desde a primeira edição que começou com 29 expositores em 2006 e hoje conta com mais de 80.

Valdir Bello, diretor do evento, afirma que a RECICLAÇÃO esta consolidada como o principal fórum do Brasil para discussões e busca de soluções para minimizar os prejuízos causados ao meio ambiente, é um evento que apresenta equipamentos, tecnologias e serviços visando soluções para os problemas ambientais, de origem urbana, industrial e rural e ainda tem a função de educar e multiplicar ações que beneficiam o meio ambiente por meio da reciclagem e da diminuição na geração de resíduos.

“Pretendemos fazer da RECICLAÇÃO cada vez mais um evento com a cara da nossa capital ecológica, firmando-se como referência para todas as regiões do Brasil, em eventos desta natureza”.

Salão Ambiental da Cidadania:

A RECICLAÇÃO 2010, cumprindo sua função de desenvolver e estimular a inclusão social e a geração de renda de trabalhadores, agentes ambientais, institutos, ongs, associações e cooperativas de reciclagem, estará nesta quinta edição disponibilizando um espaço de 1.000m², para realização do primeiro SALÃO AMBIENTAL DA CIDADANIA. Espaço destinado exclusivamente para exposição, apresentação e amostra de produtos fabricados com materiais reciclados confeccionados apartir do pet, plástico, alumínio, vidro e outros materiais recicláveis.

Será um evento simultâneo a RECICLAÇÃO 2010, e contará com oficinas de aprendizagem, apresentações e palestras esclarecedoras da necessidade do consumo consciente, com o intuito de diminuir a geração de resíduos, assim como a importância da RECICLAGEM para todos. (Saiba mais www.montebelloeventos.com.br/reciclacao).

Serviço

O quê: Reciclação 2010
Quando: De 16 a 19 de junho
Onde: Centro de Eventos Expo Unimed Curitiba.
Endereço: Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300
Campo Comprido - Curitiba - PR - CEP 81280-330
Tel.: (41) 3317-3000 Fax:(41) 3317-3030
Mais informações: montebello@montebelloeventos.com.br
Viste o site: www.montebelloeventos.com.br/reciclacao

Fonte: Notícia enviada por email pela Agência de Notícias.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

''Onda verde'' se espalha por lojas e feiras


Publicada em 11/07/2010 pelo O Estado de S.Paulo. Por: Filipe Vilicic.

Crescem nos bairros da cidade as opções orgânicas, 'naturebas' e de origem certificada para adeptos do consumo consciente

A administradora de empresas Cecilia Lotufo, moradora da Lapa, na zona oeste de São Paulo, considera-se radical na hora das compras. "Não como em fast-food, não pego refrigerante para crianças em festinhas", diz. Ela é uma consumidora consciente. "Dou preferência a alimentos e outros produtos de origem orgânica, que prejudicam menos o meio ambiente e a minha saúde." Um hábito que tem se difundido entre paulistanos e criou um mercado à parte.

Cecilia é frequentadora do Espaço da Cultura de Consumo Responsável, evento que ocorre às quartas no Tendal da Lapa. A iniciativa, que começou em maio, mistura palestras educativas com feira de produtos agroecológicos e de economia solidária. Cerca de 20 comerciantes vendem café, hortaliças e pães.

"Mais do que incentivar o setor, queremos mudar o hábito do paulistano", diz Ana Flávia Borges, coordenadora do Instituto Kairós, um dos responsáveis pela empreitada. "Mostramos que ter consciência na hora de consumir é essencial para conservar o meio ambiente e ser saudável."

"E a metrópole está cada vez mais aberta a esse pensamento", defende Ana. Tanto que já estão sendo planejados novos espaços como o da Lapa. "Essa experiência no Tendal é a primeira de uma série", conta. "Em breve, teremos um espaço similar, também na Lapa, e criaremos pontos em outros bairros."

Produtos. Com o crescimento da preocupação do consumidor paulistano, inflou também a oferta de produtos. Inaugurada em 2008, a loja Eden, na Vila Madalena, comercializa roupas 100% orgânicas. "Pesquisamos durante quatro anos antes de abrir", diz o dono, Jorge Yammine. "E vimos que, pela consciência do povo, a capital paulista seria o melhor lugar para começar algo do tipo."

Ele também cria produtos não-sustentáveis para grandes redes varejistas. "Mas está cada vez mais fácil convencer o paulistano a comprar de forma consciente", diz. "Assim, podemos investir mais nesse mercado." As vendas de suas roupas orgânicas crescem em torno de 150% ao ano.

Nas lojas Mundo Verde, os atendentes são treinados para orientar o cliente a comprar de forma consciente. "Apontamos os alimentos sem agrotóxicos, usamos sacolas biodegradáveis", explica a nutricionista Flávia Figueiredo, que trabalha na rede. "Nossos funcionários sabem mostrar a importância de não desperdiçar, de mudar a atitude na hora de consumir", completa o diretor de Marketing, Donato Ramos.

Preocupação. "Não existe vida sem consumo nem impacto", destaca Ricardo Oliani, coordenador do Instituto Akatu, que trabalha para mobilizar os indivíduos para que se tornem consumidores conscientes. "Mas é preciso fazer tudo de forma sustentável, para minimizar os danos ao planeta."

Hoje, por exemplo, um terço do que é comprado no Brasil vai parar no lixo, sem ser consumido. "Para contribuir com nossa luta, basta mudar algumas atitudes", explica Oliani. "Não coloque mais comida no prato do que vai comer, recicle o lixo, dê preferência para alimentos certificados por entidades do setor."

Certificados. O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) tem selos que qualificam madeiras e produtos de agricultura. Por meio de uma auditoria, o órgão determina quais empresas trabalham com base em critérios socioambientais.

Alimentos certificados, a exemplo do café Ghini, podem ser encontrados na rede de supermercados Pão de Açúcar. A Chocolat du Jour, com lojas no Itaim, nos Jardins e nos Shoppings Iguatemi e Cidade Jardim, também conquistou o selo.

"Garantimos que a empresa não desmata, não polui", afirma o agrônomo Lineu Siqueira Júnior, do Imaflora. "Notamos que aumentou muito a atenção dos empresários para o assunto."

Prova da evolução é que, em dezembro, o Imaflora tinha 360 empreendimentos brasileiros certificados. Um aumento de 12% em relação a 2008. "O cenário só melhora porque o consumidor começou a cobrar essa postura sustentável das empresas", destaca Siqueira.

Um pouco mais sobre essa ''onda''

Carne. "Ela é tida como a vilã (dos prejuízos ao meio ambiente)", afirma Hugo Bethlem, vice-presidente do Grupo Pão de Açúcar. "Mas dá para consumi-la de forma consciente." A rede tem um selo para acompanhar a produção das carnes Taeq. "Certificamos que ela é feita sem desrespeitar a natureza", afirma Bethlem.

Frutas. É possível achar produtos de origem orgânica às quartas, no Espaço da Cultura de Consumo Responsável, no Tendal da Lapa, e em uma feira do Parque da Água Branca. A Imaflora também certifica produtos agrícolas com o selo Rainforest Alliance Certified.

Café. A dica é comprar tipos orgânicos, tratados manualmente (sem ser de forma industrial) por pequenos produtores. Há opções na feira do Parque da Água Branca, na rede de lojas Mundo Verde e no Espaço da Cultura de Consumo Responsável, no Tendal da Lapa. Também é possível achar sucos, chás e outras bebidas.

Roupas. Há opções orgânicas de jeans, camisetas, blusas, vestidos e afins na Eden, na Vila Madalena. "E, na fábrica, reciclamos a água e usamos um processo sustentável de tingimento. Preferimos corantes vegetais, evitamos químicas", afirma o proprietário, Jorge Yammine. "Também compramos algodão apenas de pequenos produtores."

Sacolas. Para evitar o desperdício, não use sacolinhas plásticas nas compras. A dica é optar pelas ecobags ou por lojas que têm peças biodegradáveis, como as da rede Mundo Verde. "Mas também não adianta comprar uma ecobag e esquecer de levá-la para que ela possa ser usada várias vezes", diz Oliani, do Akatu."

quarta-feira, 14 de julho de 2010

FGV-SP prorroga prazo para inscrições no 5º Prêmio de Responsabilidade Social e Sustentabilidade no Varejo


O Centro de Excelência em Varejo (GVcev), da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-Eaesp), está com as inscrições abertas para o 5º Prêmio de Responsabilidade Social e Sustentabilidade no Varejo. Realizado a cada dois anos, o concurso tem como objetivo reconhecer e incentivar projetos desenvolvidos sobre o tema por empresas e entidades varejistas de todo o Brasil.

As inscrições devem ser realizadas até 23 de julho de 2010, pelo site www.varejosustentavel.com.br. Podem participar empresas e entidades varejistas de todo o território nacional, de qualquer porte ou segmento do varejo, que estejam desenvolvendo projetos de responsabilidade social e sustentabilidade iniciados até 31 de março de 2010.

Os interessados podem inscrever seus projetos em seis categorias: Microempresa (até 20 funcionários), Pequena Empresa (de 21 a 100 funcionários), Média Empresa (de 101 a 500 funcionários), Grande Empresa (acima de 501 funcionários), Shopping Center e Entidade Varejista. As empresas ou entidades varejistas podem inscrever quantos projetos desejarem.

Informações e inscrições: Para obter mais informações e inscrever-se, confira o regulamento no site www.varejosustentavel.com.br ou entre em contato com os organizadores pelos telefones (11) 3799-3276 ou 3799-3654.

Fonte: Instituto Ethos

terça-feira, 13 de julho de 2010

ECA completa 20 anos com avanço nas políticas públicas para crianças


Publicada em 12/07/2010 pela Câmara dos Deputados.

Duas décadas após a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, estatísticas mostram progresso na qualidade de vida dos brasileiros com menos de 18 anos. Lei ainda é foco de debates na Câmara, onde tramitam 169 propostas de mudanças.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) completa 20 anos neste 13 de julho e alguns números apontam para uma melhora expressiva na vida de quase 60 milhões de brasileiros com menos de 18 anos, nas duas últimas décadas. Em seus 267 artigos, o ECA, como é mais conhecido, impôs ao Estado e à sociedade uma série de obrigações e deveres que resultaram em uma grande rede de proteção social para crianças e adolescentes.

Os números falam por si: em 20 anos a mortalidade infantil caiu mais de 60%; o analfabetismo entre as crianças de 10 a 14 anos, que era de 14%, em 1990, foi reduzido a 2,8% (dados do IBGE de 2008); e o trabalho infantil, outra chaga brasileira, teve queda de 50% em quase 20 anos. No entanto, ainda seguem altos os índices de gravidez na adolescência; e a violência contra crianças e adolescentes continua sendo um problema de difícil solução.

“Ainda é necessário avançar mais nas áreas de educação, saúde, segurança, lazer, esportes e vida digna. Mas nestes 20 anos esses meninos e meninas foram beneficiados por importantes ações que garantiram seus direitos fundamentais”, avalia o deputado Pedro Wilson (PT-GO), que propôs a realização de um seminário para debater os resultados do ECA.

A lei ainda é alvo de constantes debates no Legislativo: atualmente, 34 projetos de lei que alteram o estatuto já foram aprovados em pelo menos uma comissão da Câmara. No total, tramitam 169 propostas de mudança do ECA.

Veja a lista de projetos que já tiveram parecer aprovado.

Para Pedro Wilson, o mais importante é que o estatuto aumentou a conscientização e a participação dos pais, que passaram a contribuir de maneira afirmativa com o futuro dos jovens e das crianças, “seja nas campanhas de mobilização como vacinação, seja na participação de programas sociais como o Bolsa FamíliaPrograma de transferência de renda destinado a famílias em situação de pobreza, com renda mensal até de R$ 140 per capita. Os valores pagos pelo Bolsa Família variam de R$ 22 a R$ 200, de acordo com a renda e com o número de crianças e adolescentes da família. Para receber o benefício, a família precisa ainda matricular e manter os filhos na escola, além de cumprir o calendário de vacinação. Atualmente, mais de 11 milhões de famílias são atendidas pelo programa em todos os municípios brasileiros., ou na exigência de seus direitos, através dos conselhos tutelares e municipais de saúde, educação e assistência social, como instrumentos legais da luta pela garantia dos direitos fundamentais de seus filhos”.

Gargalos

Para a deputada Rita Camata (PSDB-ES), que foi relatora da proposta que resultou na Lei 8.069/90, não há dúvidas de que houve muitos avanços, sobretudo nos indicadores sociais. Ela relaciona melhorias para renda familiar, mortalidade e desnutrição infantil, escolarização, implementação de políticas e planos nacionais de enfrentamento à violência sexual infanto-juvenil, e na criação de instrumentos de combate ao trabalho infantil.

Por outro lado, lembra a deputada, é preciso melhorar a qualidade do ensino, capacitando profissionais da área. “Também ainda há gargalos como as políticas socioeducativas que são altamente deficitárias”, disse. Ela lembra o fato de mais de um milhão de crianças e adolescentes estarem inseridas no mercado de trabalho, com uma jornada em média de 26 horas semanais e muitos trabalhando em atividades não remuneradas.

Rita Camata afirma que o ECA ajudou a construir os marcos legais que ainda orientam os passos em direção ao enfrentamento do problema e à consolidação dessa conscientização em relação às crianças e adolescentes. “É preciso mudar a cultura a favor das crianças e adolescentes de nosso País. Uma cultura mais respeitosa, amorosa e terna, que, certamente, resultará em um futuro mais promissor a todos nós”, completou a relatora.

Continua:

Ministério da Justiça quer critérios claros para aplicação do estatuto
Deputada defende varas especializadas para combater violência nos estados
Reportagem - Roberto Seabra
Edição – Daniella Cronemberger

segunda-feira, 12 de julho de 2010

GIFE oferece curso sobre cenário social e legislação do terceiro setor


Nos próximos dias 12 e 13 de agosto, o GIFE realiza o primeiro módulo da edição 2010 do curso instrumental Ferramentas de Gestão, no Rio de Janeiro. Realizado com o apoio do Instituto Coca-Cola Brasil, a primeira aula terá como tema o Cenário Social e Legislação para o Terceiro Setor.

Esse primeiro módulo, de uma série de cinco, busca ampliar a visão sobre o processo histórico de envolvimento e participação da sociedade civil no desenvolvimento social do país, e disponibilizar as principais bases legais que regulamentam as organizações do terceiro setor.

Os interessados podem optar por módulos avulsos ou pacotes, o que permite ao aluno construir seu plano de estudo de acordo com seu interesse e necessidade de aprendizagem.

Os professores do módulo serão Eduardo Szazi, advogado, consultor jurídico do GIFE e autor do livro Terceiro Setor - Regulação no Brasil (GIFE e Editora Peirópolis, 2000). Foi integrante do Grupo de Trabalho de Reforma do Marco Legal do Terceiro Setor na gestão de Fernando Henrique Cardoso.

Ao seu lado, ministrará a aula Fernando Rossetti, que além de ser secretário-geral do GIFE, é chairman da Wings (Worldwide Initiatives for Grantmakers Support), comentarista do Canal Futura desde 1997, Synergos Senior Fellow e líder-parceiro Avina.

“Os módulos são conduzidos por consultores com ampla experiência nas suas respectivas áreas e afinados com a perspectiva do GIFE sobre o campo social. O curso traz uma combinação de conceitos fundamentais e conteúdos práticos sobre temas relevantes para gestores de projetos sociais e profissionais interessados em ampliar seu conhecimento sobre o terceiro setor”, afirma Degenszajn.

O curso ocorre na sede do Instituto Coca-Cola Brasil, localizado na Praia do Botafogo, 374 - 13º andar.

As inscrições devem ser feitas exclusivamente na seção Cursos GIFE , deste site, onde estão disponibilizadas as informações completas sobre conteúdo, consultores e valores. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo tel. (11) 3816, ramal 11, ou pelo e-mail: cursos@gife.org.br .

Programação

Módulo 2 - Comunicação e Marketing para Organizações da Sociedade Civil

16 e 17 de Setembro
Consultor: Judi Cavalcante é jornalista graduado pela PUC/SP e especialista em gestão estratégica em comunicação organizacional e relações públicas pela ECA/USP. Já atuou na gestão do GIFE e atualmente também leciona na FGV.

Módulo 3 - Elaboração e Avaliação de Projetos
27 e 28 de Setembro
Consultora: Thereza Penna Firme é Coordenadora do Centro de Avaliação da Fundação Cesgranrio, consultora nacional e internacional em avaliação, e Professora Adjunta aposentada da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. É Ph.D em Educação e Psicologia. Trabalhou na avaliação da reforma educacional de El Salvador, por contrato da USAID, EUA. Foi Diretora de Pós-Graduação em Educação da UFRJ.

Módulo 4 - Planejamento Estratégico
4 e 5 de Outubro
Consultor: Antonio Luiz de Paula e Silva é a Associado ao Instituto Fonte, mestre em Administração pela FEA/USP (2001), engenheiro agrônomo pela ESALQ/USP (1985), desde 1989 trabalha com projetos de desenvolvimento social. Fellow da Ashoka Empreendedores Sociais (1988) e autor do livro “Utilizando o Planejamento como Ferramenta de Aprendizagem” (Editora Global, 2001). Atualmente com 45 anos, é casado, tem três filhos e reside em Bauru, no interior de São Paulo.

Módulo 5 - Sustentabilidade e Mobilização de Recursos
25 e 26 de Novembro
Consultor: Ricardo Falcão é gerente da RFALCÃO Consultoria e Planejamento LTDA. Formado em economia, consultor na área de elaboração, gerenciamento e avaliação de projetos, planejamento estratégico, captação de recursos, foi 11 anos financiador para agências internacionais. Instrutor do Curso de Elaboração de Projetos e a Captação de Recursos do MBA em Gestão Cultural e em Gestão Social da Universidade Candido Mendes e do MBA/UFRJ em Terceiro Setor, GIFE, IEE-PUC/SP, IBAM/RJ, VIVA RIO–ISER/RJ, SEBRAE/RJ, UNB/Finatec, PUC/MG, Ministério da Saúde, Suzano Papel & Celulose, Prefeitura de Sete Lagoas entre outros.

Fonte: GIFE

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Que história é essa?


Por Amália Safatle. Na Revista Página 22

Mesmo banalizada ou usada indevidamente, o que a sustentabilidade traz de tão inédito e poderoso é a ideia de futuro

Tem coisas que a gente sabe reconhecer, mas perde um tempão para definir. Justiça, democracia, liberdade. E, em cada um desses balaios, cabe uma porção de ideias e interpretações. Com sustentabilidade, não é diferente. Aquela definição da Comissão Brundtland [1], em 1987, feita para qualificar o desenvolvimento e buscar a continuidade da prosperidade vivida no século XX, resultou nos mais diversos desdobramentos, usos e apropriações. As discussões sobre sustentabilidade saíram do espaço mais especializado e já se encontram diluídas no sabão em pó e no molho de tomate, repetidas pela apresentadora de tevê, embaladas na sacola de pano e disseminadas pelo twitter.

Leia a matéria na íntegra.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

CGU e OCDE promovem conferência sobre combate à corrupção pelas empresas

No âmbito do Programa Latino-Americano Anticorrupção da OCDE, a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) realizam a Conferência Latino-Americana sobre Responsabilidade Corporativa na Promoção da Integridade e no Combate à Corrupção, entre os dias 21 e 23 de julho de 2010, no Centro Fecomércio de Eventos, em São Paulo.

A conferência reunirá autoridades públicas, representantes e organizações do setor privado, associações profissionais e a sociedade civil para discutir sobre os riscos e as conseqüências associadas à corrupção nas transações comerciais, bem como contribuir para o aprimoramento da legislação dos países latino-americanos referente à responsabilização das empresas por atos de corrupção.


SERVIÇO


O quê: Conferência Latino-Americana sobre Responsabilidade Corporativa na Promoção da Integridade e no Combate à Corrupção;
Quando: De 21 a 23 de julho de 2010;
Local: Centro Fecomércio de Eventos;
Endereço: Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela Vista, São Paulo (SP);
Informações: Pelo site www.cgu.gov.br/conferenciabrocde/index.asp, pelo e-mail conferencia.br.ocde@cgu.gov.br ou pelo telefone (61) 2020-6827;
Inscrições: Pelo site www.cgu.gov.br/conferenciabrocde/index.asp;
Realização: Controladoria-Geral da União (CGU) e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Fonte: Instituto Ethos.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Comissão Especial da Câmara aprova reforma do Código Florestal

Notícia publicada em 06/07/2010 pelo Informativo Novidades Legislativas da CNI.

A Comissão Especial (CESP) da Câmara que debate a reforma do Código Florestal aprovou hoje, por 14 votos a seis, o substitutivo do relator, deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP). A reunião foi marcad a por inúmeros requerimentos e questões de ordem apresentados pelos deputados Ivan Valente, Sarney Filho e Edson Duarte, visando impedir a votação. O texto agora precisa ser apreciado pelo Plenário da Câmara antes de ser encaminhado ao Senado.

O deputado Aldo Rebelo fez a leitura de sua complementação de voto, destacando que ouviu todos os setores interessados, a academia (pesquisadores) e que ficou bastante impressionado com o que ouviu diretamente dos produtores rurais nas audiências públicas que realizaram por todo o país. Disse que não houve um diálogo construtivo na CESP, pois as partes “não se despiram das suas ideologias e desconfianças visando achar uma solução definitiva para o desenvolvimento sustentável no campo”.

Salientou, entre os pontos do seu substitutivo, a aplicação da legislação da época para áreas já consolidadas, devendo o produtor rural fazer a prova de quando desmatou sua propriedade. A exigência de um limite mínimo de área de preservação permanente (APP) em lei, sem possibilidade de redução ou ampliação pelos estados e DF; o reconhecimento das florestas como bens de interesse comum a todos os habitantes do país; e a retomada do conceito de restinga atualmente previsto no Código Florestal atual foram outros pontos destacado pelo relator.

Após a suspensão da reunião por uma hora, para análise da complementação de voto do relator, os deputados retomaram a reunião e novas manobras regimentais foram utilizadas pela bancada
ambientalista para impedir a votação, tais como a apresentação de requerimento para votação artigo por artigo, e todas acabaram prejudicadas ou rejeitadas.

Por sugestão do dep. Edson Duarte, os deputados acordaram que a votação do parecer do relator fosse nominal. Votaram favoráveis ao relatório os deputados Anselmo de Jesus (PT/RO), Ernandes Amorim (PTB/RO), Luiz Carlos Heinze (PP/RS), Cézar Silvestre (PPS/PR), Moacir Micheletto (PMDB/PR), Zonta (PP/SC), Homero Pereira (PR/MT), Marcos Montes (DEM/MG), Duarte Nogueira (PSDB/SP), Paulo Piau (PMDB/MG), Moreira Mendes (PPS/RO), Reinhold Stephanes (PMDB/PR), Eduardo Sciarra (DEM/PR), e contrários os deputados Dr. Rosinha (PT/PR), Sarney Filho (PV/MA), Edson Duarte (PV/BA), Ivan Valente (PSOL/SP), Rodrigo Rollemberg (PSB/DF) e Ricardo Trípoli (PSDB/SP). Todos os destaques para votação em separado foram rejeitados.

Valdir Colatto (PMDB/PR) também votou a favor do substitutivo do relator, mas ressaltou que
reapresentou projeto de sua autoria que cria o Código Ambiental Brasileiro.

Pouco antes das últimas declarações de voto, três ativistas do Greenpeace causaram tumulto na
reunião e acabaram sendo retiradas pela segurança da Câmara. O relator ironizou afirmando que talvez na Holanda, país sede do Greenpeace, esse tipo de manifestação não seja possível.

O PT, que ontem havia apresentado um voto em separado por meio do deputado Assis do Couto e em seguida retirado, reapresentou o voto por meio do deputado Dr. Rosinha (PT/PR). Um dos pontos de alteração proposto pelo PT é a proibição de desmatamento nos topos de morros acima de 1.800 metros de altura. Rosinha destacou que é contrário ao parecer do relator quanto à possibilidade de excluir da moratória de desmatamento aqueles empreendimentos que estejam em fase de licenciamento para supressão de vegetação até a data de publicação da lei.

No entendimento da CNI o substitutivo apresenta avanços no atual processo de reformulação do Código Florestal em vigor, trazendo luz e pragmatismo à discussão, tais como a possibilidade de cômputo das áreas de preservação permanente (APPs) no percentual da reserva legal do imóvel rural; a permissão para o plantio de espécies exóticas, intercaladas com nativas, para a recomposição da reserva legal; e o estabelecimento de instrumentos econômicos para a conservação, deixando a cargo do Poder Público instituir medidas indutoras e linha de financiamento para tanto. Entretanto, uma das principais fragilidades da proposta consiste na inexistência de instrumentos eficientes de monitoramento, que garantam o cumprimento e aplicabilidade do novo regramento proposto.

terça-feira, 6 de julho de 2010

O interesse pela ISO 26000 é crescente...

É cada vez maior o número de pessoas (leia-se empresas) interessadas na ISO 26000, a primeira norma internacional sobre Responsabilidade Social.

O fato foi constatado ontem durante o seminário sobre a norma, realizado pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV (GVces), em São Paulo.

O grande público presente participou ativamente das discussões sobre a ISO 26000.

O seminário apresentou uma visão geral sobre a norma, seu processo de elaboração, sua estrutura e conteúdo; e foi ministrado por Aron Belinky, coloborador do GVces e membro destacado do grupo de trabalho internacional que elabora a ISO 26000.

Leia mais

ISO 26000: norma está entre as favoritas pelas empresas

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Rio ganha lei que bane sacola plástica


Publicada em 29/03/2010 pelo O Estado de São Paulo.

Ambiente. Sacolas descartáveis voltaram ao centro das discussões; no Rio entra em vigor em julho lei que restringe seu uso e estabelece que redes de supermercados ofereçam descontos e alternativas aos consumidores, que ainda resistem à mudança

O Rio é o primeiro Estado do País a ter uma lei para controlar o consumo excessivo de sacolas plásticas. Em 15 de julho, entra em vigor a Lei nº 5.502, que regulamenta o uso das sacolas nos supermercados dos 92 municípios cariocas. Ainda não é o banimento total, como fizeram outros países, onde cada consumidor leva sua própria embalagem para carregar produtos e alimentos.

Para reforçar a luta pela redução no consumo de sacolas, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, distribuiu ontem três mil sacos retornáveis a quem passava pela Praia de Ipanema. "O meio ambiente não aguenta. Ano passado conseguimos reduzir 600 milhões de sacolas plásticas. A meta pra esse ano é de 1,5 bilhão", afirmou o ministro.

No Rio, os supermercados serão obrigados a oferecer alternativas, como caixas de papelão, além de dar desconto de três centavos a cada cinco produtos que o consumidor comprar sem usar a embalagem do local. Segundo a secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, até 2012 todos os estabelecimentos deverão estar adaptados.

Cada sacola, feita a partir do petróleo ou do gás natural, demora cerca de quatro séculos para se dissolver na natureza. E, no Brasil, o consumo é alto: são 12 bilhões de sacolas por ano. Um milhão e meio a cada hora. Pelo menos 20% delas, segundo cálculo do Ministério do Meio Ambiente, acabam descartadas e ajudam a entupir bueiros, poluir rios e infestar o fundo do mar.

Arroz e feijão. A lei determina também que o supermercado é obrigado a dar um quilo de feijão ou arroz ao consumidor que devolver 50 sacolas. Elas terão de ser encaminhadas para reciclagem. "O estímulo econômico é capaz de mudar hábitos", define Marilene.

Resta saber se o consumidor vai aderir à lei. Hoje, cerca de 80% das sacolas são usadas para colocar o lixo doméstico - e, sem as sacolas, muitas pessoas não sabem o que fazer com os resíduos domésticos. "Para o lixo úmido não há nada melhor do que o plástico, mas é preciso usar com mais critério", defende Fernanda Daltro, coordenadora da campanha Saco é um Saco, do Ministério do Meio Ambiente.

Algumas redes já se anteciparam à lei. O Carrefour planeja banir até 2014 as sacolas plásticas nas suas lojas no Brasil. "Fizemos isso na Espanha, França, Bélgica, Polônia, Itália e China. Os brasileiros já têm maturidade para ter uma nova forma de se relacionar com a sacola plástica", defende Paulo Pianez, diretor do grupo.

O Walmart também já aderiu à campanha. Há um ano, a rede dá desconto a quem dispensa a sacola plástica nas 300 lojas nas regiões Nordeste, Sul e Centro-Oeste do País. Segundo cálculos da rede americana, o programa tirou de circulação 16,6 milhões de sacolas no período. Nas filiais cariocas, o projeto entra em vigor em 60 dias.

O grupo Pão de Açúcar ainda estuda mudanças para cumprir a lei. "Temos grande interesse nesta questão. Fomos a primeira empresa do varejo a adotar medidas para reduzir embalagens", diz Paulo Pompilio, diretor de relações institucionais do grupo.

Ícone. Agora só falta o consumidor se acostumar. "A sacola é o ícone do desperdício. Leis como esta tiram a gente da zona de conforto", defende Fernanda Daltro. Ela resume o hábito de muitos consumidores atuais: pegamos a sacola de graça, jogamos fora, não nos preocupamos em separar o lixo. "Vai dar trabalho mudar, mas não dá para fugir desta questão por muito tempo."


DICAS

Quantidade
Sempre que for possível, prefira embalagens que tragam maior volume de produto (5kg de açúcar ou arroz em vez de 1kg, por exemplo) ou compre a granel
Excesso
Procure comprar produtos que usem uma menor quantidade de embalagens: biscoitos que usam uma grande embalagem para todos em vez daqueles que trazem cada um embalado individualmente, por exemplo
Lixo
Em casa, prefira um lixo maior, para usar um saco grande em vez de várias sacolinhas
Ecobag
No mercado, leve sua própria sacola de compras.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Oportunidade de Trabalho - Analista de Comunicação - Projeto Cerrado


Está aberta a vaga de Analista de Comunicação para o Projeto Cerrado, da empresa WWF - Brasil.

Descrição da vaga

Principais Atribuições:

• Elaborar planejamento estratégico, propostas, relatórios, produtos e serviços de comunicação em conjunto com a Coordenação de Comunicação e Coordenação do Programa Cerrado do WWF-Brasil;

• Atender à imprensa nacional e internacional;

• Produzir conteúdo textual e visual para internet, intranet e demais canais de comunicação do WWF-Brasil e da Rede WWF;

• Selecionar e distribuir clippings sobre temas de interesse;

• Acompanhar, apoiar e distribuir materiais para imprensa brasileira e internacional produzidos pelo WWF-Brasil ou pela Rede WWF relacionados aos temas de interesse da conservação do Cerrado e outros;

• Estabelecer relacionamento com a mídia de interesse da região e/ou tema de sua responsabilidade;

• Monitorar a imagem institucional e acompanhar temas ambientais na mídia;
• Preparar conteúdos especiais para publicações;

• Identificar fornecedores e prestadores de serviços de comunicação e elaborar termos de referência e documentos necessários para a contratação eventual;

• Supervisionar o trabalho de consultores e fornecedores de produtos e serviços de comunicação;

• Acompanhar e apoiar as atividades de comunicação dos parceiros;

• Atender demandas relacionadas com a coordenação comunicação, incluindo eventual substituição de colegas comunicadores ou da coordenação de comunicação durante o período de férias ou ausências;

• Zelar pelo bom uso da marca do WWF-Brasil em qualquer tipo de aplicação (produtos, publicações, páginas, eventos, etc.).

Informações referentes à empresa

O WWF-Brasil é organização não-governamental autônoma dedicada à conservação da natureza.

Formação desejada - Superior Completo
Remuneração oferecida - A Combinar

Competências e habilidades desejadas

• Boa redação de textos, relatórios e outros documentos;

• Facilidade em transmitir informações com clareza e objetividade (oral e escrita);

• Forte senso de organização, planejamento e realização;

• Capacidade de trabalhar em equipe;

• Capacidade de proporcionar um bom atendimento ao público interno e externo;

• Bom relacionamento interpessoal;

• Iniciativa, dinamismo e criatividade;

• Pontualidade nos compromissos.

Qualificações e conhecimentos desejados

• Graduação em Comunicação Social com foco em Jornalismo;

• Conhecimentos técnicos sólidos de Comunicação e Jornalismo (elaboração de estratégias de comunicação, apuração e produção de conteúdos, assessoria de imprensa, redação publicitária e marketing, acompanhamento de publicações etc);

• Fluência oral e escrita na língua inglesa;

• Capacidade de utilizar os softwares e equipamentos necessários para o bom desempenho da função;

Idioma desejado/proficiência

Inglês - Leitura, redação e comunicação para participar de atividades em geral
Local de trabalho - Brasília
Benefícios da vaga - Contratação em regime CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).

Benefícios incluem: seguro saúde, seguro de vida, auxílio odontológico e ticket alimentação/refeição. Salário compatível com o cargo, formação profissional e experiência de trabalho.

Observações complementares

Habilidades e Conhecimentos Desejáveis:

• Desejável conhecimento na área de gestão de projetos;

• Pós-Graduação na área de Comunicação, Marketing, Publicidade ou Gestão;

• Conhecimentos em vídeo e fotografia;

• Conhecimentos sobre a realidade ambiental e econômica brasileira, em especial sobre o bioma Cerrado;

• Conhecimento sobre o setor de agronegócio (atores, estratégias, economia, culturas mais significativas);

• Experiência com terceiro setor e/ou empresarial;

• Conhecimento de espanhol;

• Experiência em imprensa, organização e viabilização de produtos de comunicação e eventos;

• Boa articulação com pessoas ligadas à área de atuação.

ACESSAR: www.elancers.net

Fonte: Oportunidade enviada por email.