sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Acordo climático pode não sair em 2010, diz ONU

Notícia publicada em 29/01/2010 pelo Terra - Notícias.

As negociações climáticas globais podem adentrar 2011 depois do relativo fracasso da conferência de Copenhague no mês passado, disseram na sexta-feira à Reuters o chefe climático da ONU e a nova ministra dinamarquesa para o clima.

A conferência de Copenhague deveria ter definido um novo tratado climático global para substituir o Protocolo de Kyoto a partir de 2012, mas o encontro terminou apenas com uma declaração de caráter político.

Yvo de Boer, chefe do secretariado climático da ONU, disse que não há garantias tampouco de que o novo tratado será aprovado no México, cenário da próxima reunião ministerial sobre o tema, em dezembro.

"Se podemos alcançar um acordo no México ou se precisaremos de um tempo a mais é algo que resta por ver, e ficará claro ao longo do ano", disse Boer, que participa na Suíça da reunião anual do Fórum Econômico Mundial.

Executivos participantes do evento disseram, no entanto, que há interesse em investir em tecnologias de baixa emissão de carbono a despeito dos resultados das negociações globais.
Para De Boer, "uma das lições de Copenhague foi não apressar, usar o tempo necessário para obter o pleno envolvimento de todos os países e assegurar que as pessoas estão confiantes no que está sendo definido".

A falta de confiança entre os governos e a crise econômica global complicam a busca por um acordo. Na quinta-feira, o principal negociador climático da Índia, Sham Saran, disse que o mundo "provavelmente não" irá definir um tratado ambicioso neste ano se não houver melhorias econômicas.

O impasse no mês passado ocorreu principalmente por causa da relutância dos grandes países emergentes em assumirem metas de redução de emissões de gases-estufa, e da falta de acordo sobre mecanismos financeiros e tecnológicos para ajudar países pobres a se adaptarem à mudança climática.

A Dinamarca mantém a presidência do processo climático da ONU até o encontro de dezembro em Cancún. A nova ministra do Clima do país nórdico, Lykke Friis, admitiu que é cedo para falar em sucesso no México.

"A meta final é alcançar um acordo de cumprimento juridicamente obrigatório, mas é cedo para dizer se isso ocorrerá no México. Ninguém tem o plano de jogo completo para chegar a Cancún, é isso que estamos tentando encontrar agora".

A Dinamarca ainda não sabe, por exemplo, com que valor cada país industrializado contribuiria para o fundo de 30 bilhões de dólares destinado a ajudar os países pobres a combaterem a mudança climática no período 2010-12, conforme ficou acertado no texto final da conferência de Copenhague.

O presidente mexicano, Felipe Calderón, disse que "a falta de consenso está relacionada aos problemas econômicos em cada nação, porque há custos econômicos associados à tarefa de enfrentar a mudança climática".

"Queremos em Cancún um acordo robusto, abrangente e substancial", disse ele. "Precisamos tentar aprender com nossos erros (...), precisamos devolver a confiança entre as partes".

De Boer afirmou que os países devem marcar reuniões técnicas adicionais neste ano, além das duas já previstas para Bonn, em junho, e para o México.

Ele se disse "muito contente" por receber na quinta-feira a confirmação de que os EUA haviam cumprido o prazo de 31 de janeiro para formalizar suas propostas de redução das emissões, cifras que devem constar no Acordo de Copenhague, que não terá caráter obrigatório.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Petrobras cai em ranking de ética do setor


Notícia publicada em 28/01/2010 no Valor Econômico.

Índice preparado pela suíça Covalence é divulgado no início de cada ano e estatal era a primeira em 2009

Protestos de várias entidades brasileiras fizeram a Petrobras perder o posto de companhia com melhor reputação ética entre as multinacionais do petróleo e gás, num índice publicado na Suíça, e ficar agora em quarto lugar numa classificação que ajudava na sua imagem corporativa.

O índice anual de ética cobrindo 581 multinacionais de 18 setores é publicado todo mês de janeiro pela empresa suíça Covalence. Leva em conta informações sobre 45 critérios, como impacto ambiental da produção, promoção social, gestão de detritos, informação ao consumidor, inovação ecológica de produtos, presença internacional, riscos ambientais, padrões trabalhistas e política anticorrupção.

Assim como existem Moody´s ou Fitch para classificar risco-país, a Covalence quer ser a agência de classificação social das empresas. Ela baseia seu índice em informações de oito mil fontes, sobretudo a imprensa, em inglês, francês, alemão e espanhol.

Na classificação de 2008, a Petrobras foi apontada a líder entre as companhias de petróleo e gás, seguida pela canadense Suncor Energia e pela StatoilHydro da Noruega. Mas a reação foi rápida, com uma carta de protesto assinada pelo Fórum Paulista de Mudanças Climáticas Globais e de Biodiversidade, Secretaria de Verde e Meio Ambiente do município de São Paulo, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável, SOS Mata Atlântica, Greenpeace Brasil Amigos da Terra, Instituto Akatu, Instituto Brasileiro de Advocacia Pública, Movimento Nossa São Paulo e Instituto Ethos.

Essas entidades se disseram "surpresas" e alegaram junto à Covalence que a Petrobras não se enquadrava nos critérios estabelecidos. Acusaram a empresa brasileira de produzir ou distribuir diesel entre 500 e 100 partes por milhão (ppm) de enxofre, comparado com o que dizem ser os níveis de 10 a 15 ppm na Europa e nos Estados Unidos.

Acusaram a Petrobras também de ter co-responsabilidade na má qualidade do ar nas grandes cidades brasileiras "assim como nas mortes prematuras de 7 mil pessoas cada ano".

A Petrobras reagiu com outra carta para a empresa suíça, qualificando a reação das entidades de "ações politizadas" e propagar "falsa informação que pode causar danos a nossa companhia".

A companhia petrolífera insistiu que "investe fortemente na qualidade do combustível", citando cifra de US$ 1,6 bilhão entre 2000-2007. E considerou "questionável" a afirmação de que a quantidade de enxofre no diesel seria responsável por sérias doenças respiratórias no país. "É um erro dizer que apenas reduzindo o conteúdo de enxofre no diesel pode-se resolver o problema da qualidade do ar", diz a carta da companhia.

A Petrobras informou que desde o começo de janeiro fornecia diesel para ônibus para as cidades de São Paulo e Rio com o nível de sulfúrico determinado pela nova legislação brasileira.

Em seu ranking publicado ontem, a Covalence bateu o martelo. Derrubou a Petrobras para quarto lugar, mas bem à frente em termos de ética e responsabilidade ambiental do que Exxon (25), Shell (26), Total (28) e Chevron (30).

"Nossa decisão foi influenciada por entidades brasileiras de meio ambiente, consumidores, academia", confirmou um dos diretores da empresa suíça, Marc Rochat. A sanção ocorre, segundo o diretor da Covalence, porque ficou clara a contestação "à reputação ética na confrontação de opiniões na esfera pública", levando-se em conta o que é publicado em português.

Na categoria de companhias de recursos naturais, a Vale caiu da 8ª para 20ª posição, enquanto a Gerdau entrou no índice em 12ª posição. Por sua vez, Itaúsa - Investimentos Itaú SA fica em nova posição entre as de reputação ética na área de serviços financeiros. Na área de alimentos, Anheuser-Busch Inbev fica em 9ª posição, bem melhor do que a Nestlé em 16ª .

Globalmente, a IBM, Intel e banco HSBC lideram o ranking entre as 581 multinacionais. A categoria de bancos tem a pior nota, entre os 18 setores.

UE anuncia redução nas emissões de CO²

Notícia publicada em 28/01/2010 no Diário Catarinense.

Os países da União Europeia (UE) confirmaram ontem o compromisso de redução dedióxido de carbono (CO2) em 20% até 2020 e chegar até 30%, se outros países também fizerem o mesmo. A ministra do Meio Ambiente espanhola, Elena Espinosa, fez o anúncio diante da Comissão do Meio Ambiente do Parlamento Europeu que, após aprovado formalmente, enviará hoje uma carta à Organização das Nações Unidas para confirmar que a UE se associa à Declaração de Copenhague na diminuição dos gazes estufa.

Acende Brasil promove curso sobre mercados de carbono e setor de energia


Notícia publicada em 28/01/2010 no Canal Energia.

O Instituto Acende Brasil realizará, no próximo dia 4 de fevereiro, um curso de imersão em "Mercados de Carbono e Setor de Energia". O planejamento do curso propõe a apresentação de informações que garantam uma compreensão total da literatura divulgada sobre o tema, além de ajudar os alunos a identificarem os desafios e as oportunidades de negócios que podem ser geradas dentro do mercado regulado e do mercado voluntário de carbono. Para participar, não é necessário um conhecimento profundo sobre a questão. O curso é oferecido para pessoas iniciadas ou não nas questões do clima e de créditos de carbono. Mas, de acordo com o Instituto, o público-alvo do curso não são os estudantes acadêmicos, mas os profissionais, principalmente de instituições financeiras, seguradoras e empresas de energia.

O curso será dividido em quatro módulos. O primeiro introduzirá os alunos a questões relacionadas a clima, alterações climáticas, fontes de gases de efeito estufa, o papel sociedade para reduzir os riscos para o planeta e o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - uma das ferramentas mais utilizadas no mundo para a redução de gases de efeito estufa. A segunda parte debaterá os mercados de carbono, apresentando o perfil de compradores, vendedores, carteiras de projetos, acordos internacionais e a responsabilidade dos países, incluindo aqueles que não ratificaram o Protocolo de Quioto e fazem parte do mercado voluntário de carbono.

Depois, será elaborada uma simulação de venda de créditos de carbono de uma PCH, com cálculo da quantidade de carbono evitado ou sequestrado, elaboração do projeto de crédito de carbono e venda desses créditos. Ao fim, será abordado o módulo "Futuro do Mercado de Carbono, Oportunidades e Desafios", com as perspectivas pós COP-15, as posições dos países, as oportundiades e os desafios dos mercados voluntário e regulado de carbono.

O curso custa R$ 1.090 e será ministrado em São Paulo. Mais informações podem ser obtidas no site: www.acendebrasil.com.br/.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Lula quer igualdade de condições nas negociações sobre clima

Publicada em 27/01/2010 pelo Estadão.com.br. Autora: SINARA SANDRI - REUTERS

PORTO ALEGRE, 27 DE JANEIRO - um discurso dominado por temas de política externa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, durante sua participação no Fórum Social Mundial na noite de terça-feira, a atuação no Brasil no Haiti e que os interesses dos países pobres devem ser respeitados nas negociações sobre o clima.

"Queremos igualdade de condições e respeito à soberania e aos interesses estratégicos de cada país", disse Lula.

Segundo o presidente, o Brasil estaria "pronto para o debate" sobre o clima e deve reafirmar as metas de redução de emissões de gases e de desmatamento em uma segunda rodada de negociações que deve acontecer ainda este ano no México. O objetivo da nova reunião seria tentar superar o fracasso da COP 15.

Para Lula, todos os países precisam assumir responsabilidade, mas as nações mais desenvolvidas devem arcar com um ônus maior.

"Cada um trate de limpar sua própria sujeira", disse o presidente.

Além da pauta ambiental, o desempenho do Brasil no Haiti também mereceu destaque no discurso presidencial. Lula anunciou que viajará ao Haiti em fevereiro e que a ajuda brasileira deve incluir a construção de unidades de saúde.

"Estamos ensinando ao mundo como uma força de paz pode atuar sem provocar ingerência no país ou praticar violência," disse o presidente.

CAMINHO DO MEIO

Em tom de balanço, Lula disse que o último ano de seu governo será dedicado a consolidar políticas públicas e institucionalizar as conferências setoriais como a Conferência de Comunicação e de Direitos Humanos. Ao defender iniciativas que estabelecem mecanismos de participação popular, aproveitou para criticar "pessoas que não gostam de chamar o povo para decidir".

"Tinha gente que imaginava que haveria uma guerra nas conferências, mas foi uma oportunidade para ver qual é o caminho do meio que poderemos construir", disse o presidente.

É a quinta vez que Lula participa do Fórum Social Mundial, em Porto Alegre. Para evitar um possível caráter eleitoral, toda a comitiva ministerial foi excluída do palco. Mesmo assim, o presidente não perdeu a oportunidade de lembrar sua candidata à sucessão.

"Quanto mesmo (será o investimento para cumprir as metas ambientais), Dilminha", dirigindo-se à ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), sentada na primeira fileira da audiência.

O evento reuniu cerca de 7 mil pessoas, segundo estimativas da organização. Pouco mais da metade do ginásio Gigantinho foi ocupada, público bem menor que as manifestações tradicionais nas edições anteriores do Fórum.

(Edição de Alexandre Caverni)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Coca adota garrafa com plástico de cana-de-açúcar

Notícia publicada em 26/01/2010 pelo Valor Econômico.

Diante das críticas de ambientalistas ao uso de garrafas plásticas, a Coca-Cola Co. lançou uma nova embalagem parcialmente fabricada a partir de plantas. O vasilhame tem "o mesmo peso, mesmo aspecto e química, e funciona exatamente da mesma maneira" que uma garrafa de plástico normal, diz uma porta-voz da Coca.

A Coca não é a única fabricante de bebidas que está tentando reduzir sua pegada de carbono. A concorrente PepsiCo. Inc. lançou recentemente um saquinho biodegradável feito de plantas para os salgadinhos SunChips. Mas a Coca é a maior fabricante mundial do setor e o presidente da empresa, Muhtar Kent, diz que a nova garrafa, que usa material derivado da cana-de-açúcar, é "a primeira geração da garrafa do futuro".

A Coke lançou sua "plantbottle", ou garrafa-planta, na Conferência sobre Mudança do Clima em Copenhague, no mês passado, e planeja promovê-la mais no mês que vem na Olimpíada de Inverno de Vancouver. "Pesquisas preliminares" mostram que a nova embalagem deixa uma pegada de carbono menor que as garrafas de plástico, alega a Coca.

As garrafas plásticas são produzidas com tereftalato de polietileno, mais conhecido como pet, derivado do petróleo, um recurso não-renovável. A produção de garrafas plásticas para consumo de bebidas em 2006 nos Estados Unidos demandou o equivalente a mais de 17 milhões de barris de petróleo, segundo o centro de pesquisas ambientais Pacific Institute, da Califórnia.

A nova garrafa feita a partir de material vegetal desenvolvida pela Coca usa 70% petróleo e 30% materiais à base de cana-de-açúcar. A cana é moída para produzir suco, que é fermentado e destilado em etanol. Esse etanol é, por sua vez, convertido por uma série de processos químicos, como a oxidação, para monoetilenoglicol - o derivado do petróleo que é normalmente usada para fabricar garrafas. O monoetilenoglicol é misturado ao ácido tereftálico para criar o plástico pet.

A empresa começou a vender a Coca-Cola (inclusive suas variações Light e Zero) na Dinamarca nas novas garrafas pouco antes da conferência da ONU sobre o clima. Como a Olimpíada de Inverno começa a 12 de fevereiro, a empresa lançou a garrafa-planta com a água filtrada Dasani na costa noroeste dos EUA e no oeste do Canadá. A Coca afirma que pretende vender mundialmente 2 bilhões das novas garrafas até o fim de 2010.

A Coca já requisitou e financiou uma análise do Imperial College London que comparou o "ciclo de vida" da nova garrafa ao de uma garrafa comum, para determinar se há diferença no impacto sobre o meio ambiente, disse Scott Vitters, diretor de embalagem sustentável da empresa. Ele diz que o estudo descobriu que a produção da garrafa-planta deixa uma pegada de carbono 12% a 19% menor que a da garrafa normal.

A empresa aguarda agora a verificação dos resultados por terceiros, acrescenta Vitters.

Grupos ambientalistas afirmam que a garrafa que a Coca está lançando é um pouco melhor que as garrafas normais de pet, mas dizem que ainda não resolve o problema maior das embalagens plásticas: o fato de que a maioria das pessoas não as recicla.

Apenas 27% dos vasilhames de pet foram reciclados nos EUA em 2008, segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Garrafas Pet. A nova garrafa é "definitivamente algo positivo, mas não é algo que me faz pular de alegria", diz Susan Collins, diretora executiva do Instituto de Reciclagem de Embalagens.

E alguns concorrentes questionam a avaliação da Coca sobre o efeito da nova garrafa no meio ambiente. "É um primeiro passo admirável da Coca", diz Andrius Dapkus, diretor de inovação e renovação da Nestlé Waters North America Inc., divisão de água engarrafada da suíça Nestlé SA. "Mas do jeito que está agora, ainda não sabemos se o impacto ambiental da 'plantbottle' é melhor, pior ou igual" ao da garrafa à base de petróleo.

Em vez de mudar os ingredientes, a Nestlé continua a reduzir a quantidade de plástico nas garrafas, uma estratégia que a Coca e a PepsiCo também usam. A Nestlé planeja lançar nos próximos meses uma nova versão mais leve de sua garrafa EcoShape, que usa 9,3 gramas de pet, 25% a menos que a versão mais recente.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

6° Congresso GIFE está com desconto em inscrições até 12 de fevereiro


Estão abertas as inscrições para o 6° Congresso GIFE sobre Investimento Social Privado, que reunirá cerca de mil lideranças nacionais e internacionais ligadas ao campo social. Com o tema Visões para 2020, o evento será realizado no Rio de Janeiro, de 7 a 9 de abril de 2010.

Em busca de uma visão estruturante para o Brasil que queremos, estarão em pauta durante o Congresso as complexidades dos novos arranjos do Investimento Social Privado, sua legitimidade e sustentabilidade, e a reflexão sobre quais serão os rumos a seguir pela próxima década.

Com foco na diversidade e diálogo, foram programadas formas inovadoras de organizar os espaços, horários e atividades durante os três dias de evento. O conteúdo será dividido em duas grandes plenárias (no período da manhã) e uma série de mesas de debate (à tarde), abrangendo uma multiplicidade de temas. Veja programação completa .

O participante poderá escolher as discussões de seu interesse e necessidade de aprendizagem. Para o final do evento, todos serão convidados a participar do julgamento "Qual o impacto do Investimento Social Privado na realidade Brasileira?", em que será avaliada a importância do ISP como promotor da transformação social no Brasil.

Para o discurso de abertura do evento, no dia 7, está confirmada a palestra de Barry Gaberman, a principal liderança na promoção da filantropia internacional e ex-vice-presidente da Fundação Ford (EUA).

Faça já sua inscrição, com desconto especial, e garanta seu lugar no evento que irá definir as estratégias do Investimento Social Privado para a próxima década.

Serviço

O quê: 6º Congresso GIFE sobre Investimento Social Privado
Quando: De 7 a 9 de abril de 2010
Onde: Sheraton Rio Hotel & Resort - Rio de Janeiro
Inscrições com desconto até 12 de fevereiro
Para mais informações: Site do GIFE

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Enquanto isso em Alagoas...

Por Catharina Castro

Quem disse que ideias inovadoras precisam de grandes investimentos? E quem disse que precisamos de grandes investimentos para salvar o planeta? E quem falou que artesanato e sustentabilidade não combinam?

Cada vez mais descobrimos que ideias simples e ao mesmo tempo inovadoras podem ser a saída para o dilema socioambiental que vivemos. É isto que pode ser comprovado na 15ª edição da Artnor - Feira de Artesanato do Norte Nordeste.

Criada em 1989 pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Alagoas (Sebrae-AL), a feira tornou-se referência quando o assunto é artesanato e cultura popular e já virou tradição entre alagoanos e turistas que vistam Maceió em janeiro. Este ano, a feira foi divida em seis salões temáticos que remetem ao patrimônio cultural e natural do Estado de Alagoas.

Porém, mais do que divulgar o que Alagoas tem de melhor, os artesãos e empresários do Estado apresentam soluções de reuso, reciclagem e reaproveitamento de produtos e materiais, como é o caso das bolsas feitas de lona de caminhão ou com fibra de garrafa pet. E para quem ainda vira o nariz ou faz cara feia para produtos de artesanato, a Artnor prova que palha, madeira, renda e couro podem estar nos mais requintados ambientes e que ser chique é ter consciência e respeito com o planeta.

Parabéns ao povo do Norte e do Nordeste, em especial ao povo de Alagoas!

Serviço:

Artnor 2010
De 15 a 24 de janeiro de 2010
Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Jaraguá.
Das 16 às 22 horas
Ingresso - R$ 2,00 (inteira) e R$ 1,00 (estudante e melhor idade)
Ponto de Venda - no local do evento
Central de Relacionamento Sebrae - 0800-570-0800

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Dica da Semana - Oportunidade de emprego


Passados os efeitos da crise financeira internacional, 2010 será, segundo especialistas em carreira e mercado de trabalho, um ano promissor. Nada mais apropriado do que começar o ano divulgando uma oportunidade de emprego.

Notícia divulgada no dia 15/01, no site da Fundação O Boticário.

Fundação O Boticário seleciona profissional para trabalhar com mobilização para a conservação da natureza

A Fundação O Boticário de Proteção à Natureza está com vaga aberta para o cargo de Analista de Comunicação Sênior, para a sua sede em Curitiba (PR). O profissional selecionado será responsável por projetos de comunicação, sensibilização e mobilização da sociedade para a causa da conservação da natureza. Atuará na organização de eventos, no fomento e consolidação de parcerias estratégicas e no relacionamento com os públicos prioritários da organização. Também auxiliará no planejamento e nas demais ações da área de Comunicação, com foco em mobilização da sociedade.

A escolaridade mínima exigida para participar do processo de seleção é formação superior em Publicidade e Propaganda, Relações Públicas ou cursos correlatos, sendo desejável especialização em marketing, atuação no terceiro setor e/ou meio ambiente, e cinco anos de experiência.

Outros requisitos são conhecimento em informática, incluindo Pacote Office e Internet, sendo também desejáveis Photoshop, Corel Draw e Front Page. Quanto a idiomas estrangeiros, solicita-se inglês avançado e espanhol intermediário.Os interessados na vaga devem se candidatar até 20 de janeiro, enviando currículo para roxane@rhnossa.com.br.

Sobre a Fundação

A Fundação O Boticário de Proteção à Natureza é uma organização sem fins lucrativos, cuja missão é promover e realizar ações de conservação da natureza. Criada em 1990 por iniciativa do fundador do Boticário, a atuação da Fundação O Boticário é nacional e suas ações incluem proteção de áreas naturais, apoio a projetos de outras organizações e disseminação de conhecimento.