A comunicação sustentável

Por Suzana David - do Rio de Janeiro

As empresas se tornam verdadeiramente sustentáveis à medida que praticam uma comunicação transparente, integrando todos os processos internos e externos, priorizando sua caminhada em busca dos objetivos comuns e uma trajetória responsável.

Num mundo onde a economia mundial está vivenciando uma crise, novos ventos transformadores apontam para horizontes mais plausíveis dando visibilidade as propostas que antes eram consideradas alternativas, hoje cruciais, trazendo oportunidades e ampliam novas possibilidades.

Nesse contexto, o papel da transparência vem para equilibrar as contradições atuais, dando um aproach de renovação e abrindo um leque de novas soluções. Quando uma empresa desponta, dando visibilidade de processos aos seus diversos públicos, prestando conta à sociedade de seu desempenho ela está, simplesmente, expondo a sua fórmula secreta e garantindo sua passagem para um novo patamar. Ela está se comunicando de forma consciente e solidificando uma identidade corporativa real.

O que as empresas falam reverbera, hoje, num universo sem fronteiras, com uma velocidade assustadora e trazendo resultados imediatos. A comunicação transparente flui, navegando num shape ético, construindo uma rede capaz de disseminar atitudes que verdadeiramente importam.
O planejamento de comunicação específico para estes processos, a visão sistêmica dos vários cenários (político, social, econômico), a mensuração dos resultados, a análise dos possíveis direcionamentos dão a estratégia e a unidade necessária para se praticar uma vantagem competitiva saudável e eficaz.

Algumas empresas, hoje, agem de forma simples assim, QUASE COMO ANTIGAMENTE, esquecendo que a comunicação é a mola mestre de toda essa tecnologia de ponta que nos envolve, cortam os custos, cortam mão de obra e tocam o barco... Em unisono rezam em coro baixinho...vai passar... vai passar...estamos quietinhos, fazendo a nossa parte... Será?

E aquelas que estão usando a comunicação como ferramenta estratégica, que não estão negando as mudanças, inovam, trocando informações e conhecimento integrando a comunicação de forma sinérgica e coerente com as transformações atuais... Alinhando e garantindo seus valores, transpondo-os para sociedade de forma pró ativa, fazendo acontecer...

A proposta deste artigo, é a reflexão. Uma tentativa de dar voz as atuais ondas de demissões e ao que digamos assim, "silencio dos inocentes", algo como a percepção de um sentimento de mercado, onde identifico a fatalidade de alguns vácuos criados por empresas que rumam num caminho sem volta ou no mínimo com danos incalculáveis num prazo muito, não muito distante.
Os novos desafios, são: Como desenvolver tais processos? Como minimizar riscos? como estreitar e atingir da melhor forma as metas?

Como sempre, aguardo opiniões dos nossos leitores, pois são de grande valia, para o crescimento desta coluna. Empresas que tem valores humanistas são aquelas que irão sobreviver as transformações que reverberam a chegada de novos tempos.

Suzana David
suzana_cdb@yahoo.com.br