quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Além da estética...

Uma matéria recente da revista Carta Capital alerta para evolução dos riscos da obesidade infantil. Na matéria, o médico Drauzio Varella afirma que após o sobrepeso infantil se tornar uma epidemia mundial na década de 70, os meninos e meninas agora entram numa segunda fase do problema.

Enfermidades que há dez anos atingiam apenas adultos começam a aparecer no público mais jovem.
É o caso da diabete do tipo 2, que traz mais riscos de amputações de membros, transplante de rim e morte prematura. “Daqui a alguns anos entraremos na fase 3, na qual surgirão doenças cardiovasculares e metabólicas que colocarão a vida em perigo”, afirma o médico.

Drauzio cita estudo do professor da Harvard Medical School, David Ludwing, publicado na revista The New England Journal of Medicine, que estima que em 2050 a obesidade pediátrica terá encurtado em dois a cinco anos a expectativa de vida nos Estados Unidos – efeito igual ao de todos os casos de câncer combinados.

O Brasil já tem cerca de 6 milhões de crianças obesas,
de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria,
e hoje essa doença é a maior ameaça à saúde pública brasileira.
Uma das principais maneiras de combatê-la
é a mudança de comportamento, principalmente pais e professores.

Fonte: Carta Capital (SP), Drauzio Varella – (7/1)/ Clipping da ANDI
Mais informações: http://www.diganaoobesidadeinfantil.com.br/

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Quanto custa plantar uma árvore?

Motivadas por um impluso de marketing crescente ou consciência ambiental, cada vez mais empresas brasileiras têm recorrido à neutralização de carbono. Até o final de 2007 foram contabilizados aproxidamente 100 projetos de empresas interessadas em zerar as emissões de gases de efeito estufa. Entre 2005 e 2006, apenas 30 foram registrados. O movimento brasileiro - afirmam os especialistas - reflete o que se observa hoje na Europa, onde o mercado voluntário de carbono neutro cresce de forma exponencial, em grande medida porque esses projetos são simples de operar e asseguraram visibilidade rápida e bons dividendos de imagem. Embora plantar árvores seja a iniciativa mais comum, os projetos de neutralização não se restrigem a este tipo de prática. Capturar metano na atividade agropecuária também é uma alternativa. Não existe um parâmetro único de preços. Segundo o SOS Mata Atlântica, o plantio de árvores custa em média R$ 10.
Fonte: Revista Idéia Socioambiental - Dez./2007

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Oportunidade para especialista em comunicação

O Unicef Brasil está selecionando especialista em comunicação, que será responsável pela conceituação, planejamento, monitoramento e avaliação de ações de advocacy e de estratégias de comunicação para promover o direito das crianças e adolescentes, além de apoiar a missão da entidade no país.

Os requisitos são: formação superior em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo ou Relações Públicas ou experiência profissional equivalente na área de comunicação combinado com algum curso superior; cinco anos de experiência profissional em comunicação (imprensa escrita, falada, televisiva e de Internet); fluência em inglês e português; conhecimento de teorias e práticas de pesquisa em comunicação, planejamento e estratégia e sobre o papel dos meios de comunicação de massa; e experiência comprovada para gerenciar o relacionamento com a imprensa, o governo e com outros parceiros da entidade. Interessados/as devem enviar o currículo e o formulário UN Personal History (disponível em http://www.unicef.org.br/, em "Quem Somos" e, depois, "Oportunidades de Trabalho") para hrbrasilia@unicef.org, até 8 de março, com "Communication Specialist" no título da mensagem.

Fonte: Rits
Imagem: © UNICEF/HQ07-0159/Pirozzi

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Curtas - O país dos "sem esgoto"

Estudo da FGV-RJ revela que cerca de 51% dos lares brasileiros não possuem coleta e tratamento de esgoto. Nos últimos 14 anos, quatro mandatos presidenciais, o acesso a um serviço tão básico como este cresceu insignificativamente 1,59% ao ano. Isso quer dizer que, mantido o ritmo de tartaruga, serão necessários 56 anos e meio para reduzir à metade o número de casas sem esgoto no Brasil. Uma lástima. Um burraco negro na política pública para um país que ocupa hoje o décimo lugar entre as maiores economias do mundo.
Ao mesmo tempo em que o Brasil tme avançado em ritmo 4 vezes maior no combate à pobreza em relação às metas estipuladas pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, ainda não chegou nem a metade do que se comprometeu com a ONU a fazer em saneamento.

Fonte: Revista Idéia Socioambiental

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

GIFE abre inscrições para o 5º Congresso

Estão abertas as inscrições para o 5º Congresso GIFE sobre Investimento Social Privado, de 2 a 4 de abril, em Salvador (BA). Com o tema Experiências Locais, Transformações Globais, estarão em pauta durante o evento as complexidades dos novos arranjos do Investimento Social Privado, sua legitimidade e sustentabilidade, e as possibilidades de ações supranacionais.

A quinta edição do Congresso GIFE representa um espaço privilegiado de relacionamento e intercâmbio entre os atores nacionais e internacionais mais relevantes para a transformação social, motivando a troca de experiências e o debate de soluções para os desafios sociais e ambientais, antes restritos aos países menos desenvolvidos.

Para o evento, são esperadas mais de 600 lideranças nacionais e internacionais ligadas a governos, empresas e organizações da sociedade civil, além de consultores, imprensa, universidades e centros de estudo e pesquisa.

O processo de inscrição é eletrônico e exclusivamente por meio do site do evento. Há preços diferenciados para cada categoria de público.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Dicas para um carnaval consciente!!!


Para muitos, carnaval é tempo de festa e de descontração. Para outros, tempo de descansar e repor as energias, mas pra garantir que alegria vai continuar depois da quarta-feira de cinzas, é bom ficar atento para algumas dicas. O Instituto Akatu pelo Consumo Consciente elaborou uma lista de conselhos para que o Carnaval seja bom para o folião e para o planeta.

1. Produza menos lixo

Para você ter uma idéia de como o carnaval produz lixo adicional ao usual, só na cidade de Salvador são recolhidas 1.500 toneladas a mais de lixo nos dias 6 dias de festas. Isto gera um alto custo extra de coleta para as prefeituras, pago com recursos públicos que poderiam ser investidos, por exemplo, para maior segurança no próximo carnaval.

2. Jogue o lixo no lixo

No carnaval, o lixo acumulado nas ruas entope os bueiros e aumenta o risco de enchentes. Nas estradas, os detritos jogados nos acostamentos agridem e colocam em risco o meio ambiente e os animais. Portanto, no carnaval, mais do que nunca, jogue o lixo exclusivamente no lixo.

3. Reutilize as fantasias

As fantasias de carnaval são usadas, em geral, apenas por um dia. Portanto, para evitar o desperdício, nada melhor do que reutilizá-las, trocá-las com amigos, reciclá-las.

4. Cuidado com os excessos

O consumo excessivo de bebidas é responsável pela maioria dos acidentes e pelos altos níveis de violência no carnaval. Não passe da conta neste carnaval, consuma bebidas e alimentos com moderação, protegendo a sua saúde e a integridade física de todos.

5. Seja um turista consciente

Se você for viajar no carnaval, procure minimizar os impactos ambientais de sua viagem, respeite os costumes dos lugares visitados, prestigie a cultura e a economia locais.

6. Gaste menos combustível

Prefira transportes com menor consumo de combustível fóssil, o principal responsável pelo aquecimento global. Entre o avião e o carro, prefira o carro. Entre o carro e o ônibus, fique com o último. E aproveite os dias livres para andar de bicicleta e a pé.

7. Tire os equipamentos da tomada

Antes de viajar, não se esqueça de tirar os aparelhos elétricos e eletrônicos da tomada, tais como TV, DVD, microondas e carregador de bateria. O modo “stand-by”, que fica acionado quando o aparelho está desligado, mas conectado à rede elétrica pela tomada, é responsável por até 25% da energia consumida por esses equipamentos.

8. Não despercidice água

O carnaval é a época em que muitas cidades, em especial as turísticas, enfrentam sérios problemas de abastecimento de água em função do aumento excessivo de consumo. Portanto, se você já é um consumidor consciente de água, redobre os cuidados no carnaval. Evite as brincadeiras que implicam em desperdício, tome banhos mais curtos, desligue o chuveiro na hora de se ensaboar.

9. Aproveite a cidade vazia

Se sua cidade não for destino de foliões, e se você não for viajar, aproveite a tranqüilidade e o tempo livre em atividades que não custam dinheiro e não consomem recursos naturais: caminhadas, visitas a parques, museus e centros culturais, maior convívio com a família.

10. Divulgue o consumo consciente

Durante o carnaval, se você presenciar casos de desrespeito aos preceitos que orientam essas dicas do Akatu, não hesite em orientar as pessoas. Sempre que tiver oportunidade, divulgue os princípios do consumo consciente. Contribua para que o carnaval seja cada vez mais uma época de alegria e paz e não de violência e ameaça ao equilíbrio do planeta.