sábado, 23 de junho de 2012

Dica de fim de semana: Receitas e dicas para comer bem no inverno, de forma saudável e sem engordar


A temperatura cai, bate aquela preguiça. Uma vontade de ficar embaixo do cobertor, em casa, quentinha, assistir a um bom filme – e, claro, comer alguma coisa. Difícil comer salada, tomar água. Parece que no mundo só existe chocolate quente, fondue e outras coisinhas bem calóricas.

O resultado é: engordamos mais no inverno que no verão. Mas será que é porque nosso organismo fica mais lento? Não, é bem ao contrário.

Parece que gastamos mais energia no verão porque suamos mais, mas na verdade é só a liberação do calor que está “sobrando”.

Reavaliando a Alimentação

No inverno, quando a temperatura cai, o tecido gorduroso tem o importante papel de manter a temperatura do nosso corpo. O gasto energético é maior e para repor o que perdemos, precisamos do alimento, nossa primeira fonte de energia.

Carboidratos trazem energia rapidamente, e aí dá-lhe massas, pães, doces. Além disso, temos um traço cultural bem “engordativo”.

Podemos tomar um chá para aquecer, mas costumamos acompanhá-lo de torradas ou bolachas. A sopa vem acompanhada de pão, os queijos de vinho. E como “comer e coçar é só começar”, não há quem segure o ponteiro da balança.

Reavaliar a alimentação é bem interessante e necessário, pois podemos aproveitar as delícias do inverno, mas com algumas modificações.

Algumas dicas


• Fondue: pode ser feito com queijos mais magros e substituindo pães por legumes.

• No lugar do chocolate quente, chás variados. Mas como ninguém é de ferro, quando for tomar seu chocolate, prefira leite desnatado e cacau ao invés de achocolatado. Adoce com agave.

• Queijo & Vinho: prefira os queijos brancos e mais magros.

• Sopas: prefira as com legumes orgânicos batidos.

• Abuse das frutas da estação, como maçã, morango, laranja e maracujá. Dê preferência aos orgânicos.

Dicas para queimar calorias no inverno

Preguiça e Inverno andam de mãozinhas dadas e exercícios não combinam com essa dupla. Haja ânimo para ir à academia ou ao parque com esse frio. Mas deveria ser exatamente o contrário, pois se nosso corpo está gastando mais energia, deveríamos aproveitar exatamente essa época para emagrecer.

Escolha um bom agasalho para enfrentar as temperaturas mais baixas e abuse dos alimentos com efeitos termogênicos, que além de oferecer calor também promovem a queima das calorias. Vamos conhecê-los?

Alimentos que promovem a queima de calorias

Frutas oleaginosas: contêm ômega-3, ajudam a queima de calorias, controlam as taxas de colesterol no sangue, beneficiam a memória e a concentração. Ideais para aquelas horinhas do petisco.

Canela: aumenta a temperatura do corpo, ajuda na digestão e fortalece o sistema imunológico. Experimente uma maçã ou uma pera assada salpicada com canela.

Gengibre: queima a gordura do organismo, ajuda na circulação do sangue e dá aquela sensação de conforto térmico. Um bom chá de gengibre com cravo e canela esquenta rapidinho. Uma boa ideia é usar gengibre em conserva para temperar saladas.

Pimenta: além do efeito termogênico, controla o apetite e dá um sabor especial à comida. Atenção apenas aos que tem alergia ou problemas de gastrite.

Vamos às receitinhas?

Receitas saudáveis para o inverno

Queijo cottage caseiro


Um queijo fresco, fácil de fazer e ideal para acompanhar frutas, sobremesas, saladas, omeletes, tortas, patês e torradas.

Cottage significa “cabana”, “chalé” ou “casa de campo”, em francês e também em inglês. Originalmente era feito por camponeses.

Ingredientes

- 3 litros de leite fresco

- 2 colheres de sopa de limão

- 300 g de creme de leite fresco

- Sal marinho a gosto para temperar

Modo de Preparar

Leve o leite ao fogo. Imediatamente antes de começar a ferver (90 °C) desligue o fogo e adicione o limão. Mexa até coalhar o leite. Se for necessário, coloque mais limão. Passe na peneira sem espremer.

Deixe descansar e escorra o restante em um pano de prato limpo, de algodão, por uma hora. Tempere com sal a gosto e adicione o creme de leite.

(Rendimento: 2 xícaras de queijo cottage)


Conserva de Gengibre


A conserva de gengibre, também chamada de Gari, é uma conserva muito utilizada na culinária japonesa e que os brasileiros adoram, para comer com sushis e sashimis.

Dizem os japoneses que o Gari serve para “limpar” a boca, para melhor sentir o gosto dos diversos tipos de sushis e sashimis. Também é ótimo para gripes, resfriados e rouquidão.

Ingredientes

- 1 kg de gengibre

- 6 xícaras (chá) de vinagre de arroz

- 3 colheres (sopa) rasas de sal marinho

- 1 ½ xícaras (chá) de açúcar orgânico

- 1 vidro grande com tampa, lavado e esterilizado em água fervente
Modo de Preparar

Descasque o gengibre, corte em pedaços menores e rale em fatias bem fininhas, sempre no sentido de suas fibras. O que não conseguir ralar, corte com a faca. Cozinhe-os numa panela com água até que ferva. Escorra. Deixe esfriar. Aproveite a água para o chá, com cravo e canela, sobre o qual falamos acima.

Em outra panela, coloque o vinagre, o sal e o açúcar e leve ao fogo até que ferva.

Desligue o fogo e deixe esfriar. Acrescente o gengibre na mistura de vinagre, sal e açúcar, sempre lembrando que ele deve ficar imerso no vinagre. Tampe e deixe curtir em temperatura ambiente por uns 2 dias. Depois deve ser conservado em geladeira. Dura aproximadamente 6 meses.

Fonte: Coletivo Verde/ Cybercook

Fotos: Infobarrel / Thecocktailhour / Yummybakes / Chica&jo / Chocolates&dreams

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Biojoias levam beleza do Pantanal para o exterior

Empresárias ganham prêmios com produção de acessórios femininos de chifre de boi
A Joias do Pantanal vende acessórios femininos, como colares, brincos e pulseiras

Por Gabriela Flores

A beleza do Pantanal é inspiração para as biojoias confeccionadas pela empresa das sócias Isabel Muxfeldt e Verhuska Pereira. Os produtos artesanais têm o chifre bovino lapidado, comprado de parceiros, como matéria-prima. No processo de lapidação, cera e polimento são usados, mas o material não passa por nenhum processo químico. O resultado são acessórios femininos de grande aceitação no mercado, como anéis, pulseiras, brincos e colares.

Quando abriu as portas, em 2003, a Joias do Pantanal tinha uma produção pequena. Hoje, mil peças são confeccionadas mensalmente, um crescimento de 300% em relação ao início da empresa. O trabalho é feito em parceria com artesãos locais e os preços das peças variam de R$ 15 a R$ 250. Os acessórios já conquistaram os mercados de Portugal e Flórida.

A biojoia produzida pelo empreendimento difunde a cultura pantaneira. “A exuberante beleza do material não podia ser uma exclusividade do Mato Grosso do Sul. Levamos um pouco da cultura do estado para o mundo”, destaca Isabel.

A Joias do Pantanal apoia o comércio justo, voltado ao desenvolvimento sustentável e que oferece aos trabalhadores garantia de direitos e melhores condições de troca. Segundo as empresárias, é uma alternativa concreta e viável frente ao sistema tradicional de comércio.

Em 2007, Isabel e Verhuska conquistaram o terceiro lugar do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios. Três anos depois, como representantes do Empretec (http://empretec.sebrae.com.br/), seminário da Organização das Nações aplicado no Brasil pelo Sebrae, foram finalistas do Women in Bussines Award, em Doha, Qata. O prêmio foi conferido pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento do Comércio (Unctad).

“O Empretec foi um marco no meu empreendimento e provocou intensas mudanças, pois, a partir dele, consegui fazer um plano de negócios. Sem o conhecimento que adq uirimos nos cursos do Sebrae (http://www.sebrae.com.br/), o empreendedor não tem como crescer”, afirma Isabel.

Rio+20

Há 40 anos, o Sebrae promove a competitividade e o desenvolvimento sustentável da micro e pequena empresa (MPE). Sustentabilidade é empreendedorismo, eficiência, inovação, gestão, lucro e responsabilidade social e ambiental. Por isso, o Sebrae é parceiro oficial da Rio+20.

O Sebrae representa 99,1% das empresas brasileiras, mais de dois milhões de empreendedores individuais (EI) e 4,4 milhões de agricultores familiares: mais de 37 milhões de pessoas.

Fonte: Joias do Pantanal www.joiasdopantanal.com.br

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Futuro dos negócios está na sustentabilidade

Desafio do Sebrae é organizar e ampliar esse conceito na gestão das pequenas empresas
Da redação

Marcas, produtos e serviços resultantes de práticas sustentáveis são cada vez mais um diferencial competitivo de mercado, exigido pelo consumidor das empresas independentemente do seu porte. Por essa razão, o Sebrae, que há 40 anos trabalha pelo desenvolvimento das micro e pequenas empresas no Brasil, tornou-se patrocinador oficial da Rio+20. O objetivo é inserir o desenvolvimento sustentável – nos seus três eixos: ambiental, econômico e social – definitivamente na agenda dos pequenos negócios, por meio de atitudes simples e do uso de tecnologias verdes.

“Os objetivos de toda empresa são gerar lucro e permanecer no mercado. Se ela consome muita energia e água, por exemplo, tem custos altos, o que é uma desvantagem competitiva. Mas, ao controlar o uso dos recursos, ela ao mesmo tempo melhora a gestão do negócio e contribui para o meio ambiente. Por isso é que vemos lucro e sustentabilidade como objetivos comuns”, explica o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.

De todas as empresas brasileiras, 99% são micro ou pequenas, com faturamento bruto anual de no máximo R$ 3,6 milhões. O segmento reúne lavanderias, padarias, salões de beleza, estabelecimentos de comércio, indústrias de pequeno porte, empresas de construção civil e outras, que somam mais de 6 milhões de empreendimentos. Essas empresas são responsáveis por 53% dos empregos formais no país e respondem por 25% do Produto Interno Bruto (PIB). O desenvolvimento sustentável, portanto, precisa necessariamente ser adotado por esse segmento.

“Já existem bons exemplos de ações sustentáveis nos pequenos negócios, mas o desafio é organizar essa agenda, aproximar os empreendedores das tecnologias disponíveis, dos sistemas de financiamento e das melhores práticas da sustentabilidade”, completa Barretto.

Na Rio+20, o Sebrae vai oferecer palestras, cursos e oficinas gratuitos de capacitação para proprietários de micro e pequenas empre sas. Além disso, haverá exposição de empresas provedoras de tecnologias verdes e uma feira que traz oportunidades para quem pretende iniciar um negócio próprio com o viés da sustentabilidade.

Agenda na Rio+20

Entre os dias 15 e 23 de junho, do centro da cidade à Barra da Tijuca, a capacitação empresarial verde estará inserida na programação da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Os eventos contemplam empreendedores e quem deseja se tornar dono do próprio negócio.

No Parque do Flamengo, o Espaço Sebrae de Educação oferecerá capacitação e treinamento a empresários de micro e pequenos negócios. As palestras, oficinas e clínicas tecnológicas, com programação diária das 9h às 17h, terão temas relacionados à sustentabilidade, como eficiência energética, redução de desperdício, política de resíduos sólidos, negócios verdes e boas práticas em empresas.

No mesmo local e período, 24 oportunidades surgidas com a econom ia verde serão mostradas na Feira do Empreendedor. As empresas, divididas em duas turmas de 12, apresentarão, em 400 metros quadrados, máquinas, ferramentas, tecnologias, técnicas e franquias que podem transformar um pequeno negócio em empreendimento sustentável. Das 10h às 19h.

Os empreendedores também terão acesso às consultorias de 24 empresas de vanguarda na Mostra Sebraetec. Práticas sustentáveis, como gestão de resíduos sólidos e eficiência energética são o negócio dos 500 fornecedores de pequeno porte que buscam na inovação os diferenciais competitivos para um novo patamar de atuação no mercado global. A conta da consultoria é dividida entre o empresário e o Sebrae. Das 10h às 20h.

No Parque dos Atletas, o Estande Interativo do Sebrae apresentará projetos relacionados à sustentabilidade, como uma maquete que explica a tecnologia de Produção Agroecológica Integrada Sustentável (Pais), um cubo interativo sobre o programa Sebraetec, um vídeo sobre o Centro Sebr ae de Sustentabilidade e um filme em 3D que mostra o Amazontech. Informações sobre financiamento, práticas, produção e consumo baseados na sustentabilidade também estarão disponíveis. Das 11h às 19h, de segunda a sexta, e das 10h às 19h, aos sábados e domingos.


Fonte: Agência Sebrae de Notícias

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Chuveiro ecológico conquista mercado nacional

Equipamento a gás causa menos impacto ao meio ambiente e resolve problema de famílias que sofrem com falta de luz

Por Gabriela Flores

Um chuveiro ecológico criado pelo mecânico Mauro Serra promete impacto menor nas fontes de água e energia e no bolso do consumidor. O produto, que usa gás para o aquecimento, gera economia de 1.000% em energia em relação ao similar elétrico. De pequeno porte, o chuveiro pode ser instalado em qualquer local, como residências, acampamentos, campings, trailers, embarcações, pesqueiros e até pendurado em uma árvore. O equipamento funciona por gravidade e pode ser alimentado, por exemplo, por uma garrafa PET.

Há dois anos, a novidade rendeu ao inventor e à mulher, a engenheira mecânica Jorgea Corrêa, o Prêmio Brasil de Meio Ambiente, concedido pelo Jornal do Brasil, com Apoio da Petrobrás e Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), na categoria Pequena e Micro Empresa.

Em 2008, o casal decidiu abrir a empresa ATA – ÁguaTerraAr, em Paraty (RJ), para vender o produto. A produção começou com quatr o chuveiros e faturamento mensal médio de R$ 1,2 mil. Hoje, a empresa produz 40 peças por mês, vendidas por R$ 345,00 cada uma. O faturamento mensal pulou para R$ 10,3 mil.

Feito de cobre, alumínio, aço inox e ferro fundido, o chuveiro ecológico não consome eletricidade e a emissão de CO2 é quase nula. A regulagem da temperatura é feita pelo usuário, que pode variar do morno ao muito quente. O acendimento é manual, com fósforo, ou automático.

Benefícios

A economia de 1.000% no gasto com energia é possível porque o custo de manter o chuveiro a gás ligado é de R$ 0,53 por hora. Um similar convencional, aquecido a energia elétrica, custa R$ 5,30 para aquecer a água, no mesmo período.

O chuveiro ecológico pesa 3,2 kg. Não há necessidade de nenhuma obra para a instalação e não precisa de bateria ou pilha para o funcionamento do equipamento. De acordo com a engenheira Jorgea, o aparelho consome no máximo 120g/h de gás, o que equivale a um qua rto do consumo dos aquecedores convencionais. “Um botijão de 13 kg dura, em média, de 120 a 150 dias com banhos diários de uma hora. E cada botijão equivale a dez árvores de médio porte em termos de produção energética. Seu uso evita a queima, no Brasil, de 3,5 bilhões de árvores por ano”, contabiliza.

Jorgea conta que para alavancar o negócio procurou o Sebrae e hoje já vende o produto para dez estados brasileiros. “A instituição foi fundamental para o crescimento da minha empresa. Estamos com quatros novas invenções no forno para colocar no mercado”, adianta.

Rio+20

Há 40 anos, o Sebrae promove a competitividade e o desenvolvimento sustentável da micro e pequena empresa. Sustentabilidade é empreendedorismo, eficiência, inovação, gestão, lucro e responsabilidade social e ambiental. Por isso, o Sebrae é parceiro oficial da Rio+20.

O Sebrae representa 99,1% das empresas brasileiras, mais de 2 milhões de empreendedores individuais e 4,4 milhões de agricultores familiares: mais de 37 milhões de pessoas.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias


terça-feira, 19 de junho de 2012

Projeto RECOR marca presença na Rio + 20

O Projeto RECOR começou sua participação na Rio + 20 conferindo o seminário ‘A Reserva da Biosfera e a Rio + 20’, no sábado (16). Na mesa de abertura estiveram presentes o secretário de ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, o presidente do Conselho da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, Clayton Lino, o diretor da Unesco/Montevidéu, Jorge Grandi, e o secretário nacional da biodiversidade e florestas, Roberto Cavalcanti.


Durante o evento, Carlos Minc falou sobre o Projeto RECOR e deu dicas de como um projeto de recuperação de matas ciliares pode avançar, enfatizando a participação constante da comunidade ribeirinha no processo de disseminação da educação ambiental.

Após a abertura do seminário, com a mesa redonda ‘Reserva da Biosfera’, mediada pelo diretor da Unesco, Celso Shenkel, seguiram-se as palestras ‘Reserva da Biosfera Cinturão Verde de São Paulo’, ministrada por Rodrigo Victor, ‘Reserva da Biosfera da Amazônia’, com Luís Aragon, ‘Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço’, de Sérgio Augusto Domingues e, por fim, ‘Reserva da Biosfera da Mata Atlântica", ministrada por Clayton Lino.

Em entrevista ao nosso site, Clayton Lino destacou a importância da participação de projetos como o RECOR na Rio + 20, que só reforçam a parceria entre a RBMA e o projeto de restauração do rio Coruripe. “Iniciativas como essa ajudam a formar ideias que possibilitam a expansão dos trabalhos em Alagoas”, afirmou.

Durante o seminário, também foram entregues certificados para os 20 primeiros empreendimentos com o selo Mercado Mata Atlântica. O coordenador do Projeto RECOR e conselheiro da RBMA, Geraldo Gomes de Barros Neto, representou o projeto Arte na Mata, da escola Dom Avelar Brandão Vilela, da cidade de Teotônio Vilela-AL.

O selo é concedido aos produtos de empreendimentos que trabalham para a construção e gestão da sustentabilidade social, econômica e ambiental, realizam efetiva gestão ambiental e respeitam o patrimônio cultural a partir da participação no sistema de gestão da RBMA. Além do certificado, os premiados também receberam uma escultura concebida em material reciclável.

Allan Henrique Pedrosa, presidente da AGERH, proponente do Projeto RECOR, e Valdir Costa, gerente da Usina Coruripe, uma das parceiras do projeto, estiveram presentes e receberam o selo.

Além disso, foram lançados o anuário da Mata Atlântica, o caderno RBMA número 41, livros, folders, cartilhas e a Rede de Sociedades Costeiras Responsáveis para América Latina e Caribe.

Finalizando o evento, foi entregue o Prêmio Muriqui 2012. Os homenageados foram o renomado botânico Carlos Alfredo Joly e a Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência (SBPC). A premiação especial foi entregue ao cientista e ecólogo norte-americano, Thomas Lovejoy.

O Projeto RECOR participa da Rio + 20 até a quarta-feira, dia 20 de junho.

Confira as fotos em:

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Sondagem mostra a visão atual das empresas e gera Termo de Referência

O empresário brasileiro de micro e pequena empresa afirma que ainda não têm muito conhecimento sobre sustentabilidade, mas entende que ações de preservação atraem clientes.

O Termo de Referência para Atuação do Sistema Sebrae em Sustentabilidade estabeleceu eixos estratégicos para que o atendimento do Sebrae promova a adoção de práticas sustentáveis como diferencial competitivo dos pequenos negócios.

O documento é conseqüência da constatação de que a competitividade de uma empresa está cada vez mais associada à adoção de práticas sustentáveis. Nesta primeira edição do Termo de Referência, foram eleitos dois eixos prioritários: Gestão de Resíduos Sólidos e Eficiência Energética. O Sebrae busca promover a sustentabilidade como fator de competitividade para os pequenos negócios, mantendo o foco do seu atendimento nesses dois eixos prioritários.

A publicação do Termo de Referência é precedida por uma sondagem para avaliar o nível de percepção dos empresários de micro e pequenas empresas, no Brasil, acerca dos temas “sustentabilidade” e “meio ambiente”.

Como as empresas vêem a sustentabilidade hoje

Foram entrevistados 3.058 empresários dos segmentos de micro e pequeno porte, em todo o país. Como resultado, constatou-se que a maioria desses empresários (58%) afirma não possuir conhecimento sobre os temas “sustentabilidade” e “meio ambiente”.

Apesar disso, 72% entendem que as micro e pequenas empresas devem atribuir alta importância à questão do meio ambiente e 79% acham que as empresas que adotam ações de preservação do meio ambiente podem atrair mais clientes.

Para 47% dos empresários consultados, a questão ambiental representa oportunidades de ganhos para sua empresa, 40% não vêem ganhos nem despesas e 13% acham que a questão ambiental representa custos e despesas. Embora muitos enxerguem ganhos diretos para as empresas, para outro grupo também expressivo de empresários, as oportunidades de ganhos relacionadas à questão ambiental ainda não estão bem definidas. Isso significa que há necessidade de se esclarecer melhor esse público quanto às vantagens de implementação de ações relacionadas à preservação ambiental.

Pudemos verificar ainda que, embora muitos empresários tenham afirmado não conhecer os conceitos de sustentabilidade, na prática, muitos já realizam ações nessa direção.

Por exemplo, ações de controle do consumo de energia, água e papel são realizadas por 80%, 78% e 68% respectivamente.

Além disso, 66% fazem coleta seletiva de lixo e 61% afirmam realizar tratamentos de resíduos tóxicos, tais como solventes, produtos de limpeza e cartuchos de tintas.

Entretanto, percentual elevado de micro e pequenas empresas ainda não tem por hábito utilizar matérias-primas ou materiais recicláveis no processo produtivo (54%), realizar captação de água da chuva e/ou reutilização da água (83%) e participar do processo de reciclagem de pilhas, baterias usadas ou pneus usados (56%).

O que diz o Termo de Referência

O caminho para a sustentabilidade é amplo e multifacetado e a capacidade operacional das micro e pequenas empresas é pequena face às diversas práticas sustentáveis existentes.

Mantendo o foco do seu atendimento nesses dois eixos prioritários, o Sebrae busca promover a sustentabilidade como fator de competitividade para as MPE, com a devida adequação aos diferentes segmentos – Empreendedor Individual; Microempresa e Empresa de Pequeno Porte; Produtor Rural e Potencial Empresário.

Hoje há responsabilidade compartilhada em relação à destinação dos resíduos. Cada integrante da cadeia produtiva – fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e até os consumidores – fica responsável, junto com os titulares dos serviços de limpeza e de manejo dos resíduos sólidos, pelo ciclo de vida completo dos produtos, que vai da obtenção de matérias- primas e insumos, passando pelo processo produtivo, pelo consumo, até que eles sejam descartados.

Reciclagem de resíduos é requisito

Assim, na área Gestão de Resíduos Sólidos, o Sebrae promove a reutilização e redução de resíduos (economia de matéria prima e redução do custo de manejo de resíduos); a reciclagem de resíduos; a inserção na cadeia de limpeza e de manejo de resíduos, com foco, em especial, nos catadores; a inovação em produtos, serviços e processos com melhores resultados para a sustentabilidade da empresa.

Redução de perdas de energia

Na área de Eficiência Energética, o Sebrae promove a redução de perdas de energia no processo produtivo e de acesso ao mercado; redução da participação do insumo energia no custo do produto e do negócio; inovação em produtos, serviços e processos com melhores resultados para a sustentabilidade da empresa.

A diversidade econômica, ambiental e social do país e a dinamicidade do processo de adequação à sustentabilidade variáveis a serem trabalhadas pela criatividade que a massa crítica qualificada do Sistema Sebrae possui.

Para dar conta desse desafio, o diagnóstico que inicia qualquer atendimento contempla uma avaliação sobre as práticas sustentáveis na gestão do negócio.

E em todos os atendimentos são considerados a pertinência de ações relacionadas aos dois eixos prioritários.

Cada unidade do Sebrae realiza o processo de implementação dessa estratégia de atendimento, com o apoio do Centro Sebrae de Sustentabilidade, que mantém um arquivo digital atualizado de experiências, iniciativas e ferramentas, testadas em ambientes diversos, para instigar a criatividade e produção de respostas em cada situação espacial, de público e natureza das micro e pequenas empresas.

Fonte: Agência de Notícias SEBRAE