quarta-feira, 20 de julho de 2011

Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável


Publicada pela Revista Página 22

Promovido pelo CBCS – Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, organização que reúne lideranças empresariais, pesquisadores, consultores e especialistas do setor, o SBCS11 – 4º Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável terá como tema o “Papel da Construção Sustentável no Desenvolvimento das Cidades”, ampliando o debate da sustentabilidade em três diferentes escalas: o espaço urbano, os edifícios e a inter-relação entre as unidades na edificação de um espaço urbano qualificado.

Entre os palestrantes estão Paulo Saldiva, professor da Faculdade de Medicina da USP, e Sergio Besserman, presidente da Câmara Técnica de Desenvolvimento Sustentável da prefeitura do Rio de Janeiro. O evento contará ainda com apresentações de cases de padrões de sustentabilidade na construção, com representantes da Caixa Econômica Federal, Holcim, Cyrela, Instituto Aço Brasil, entre outros.

Consulte aqui a programação e a lista completa de palestrantes. As incrições podem ser feitas no site do evento.

Serviço

Data: 4 e 5 de agosto
Endereço: WTC - Avenida das Nações Unidas, 12551
Local: São Paulo
Investimento: de R$450 a R$750
www.sbcs.net.br

segunda-feira, 18 de julho de 2011

DINHEIRO E ENERGIA: HÁ ALGO GRANDE NO AR


por Aron Belinky*, em 16/07/2011

Não sou especialista em questões energéticas, mas sei perceber quando algo grande está se armando. E por isso estranho a aparente ausência de pessoas e organizações dedicadas à sustentabilidade e à justiça socioambiental no debate sobre as concessões de muitas das hidrelétricas existentes, que expiram a partir de 2015.

Em termos simples, o caso é o seguinte: uma fatia muito grande das tarifas cobradas pela energia elétrica destina-se a pagar os investimentos feitos na construção das usinas geradoras. Essa amortização é dividida ao longo de várias décadas, e regulada por contratos e leis entre Governo Brasileiro, investidores e as empresas que recebem a concessão para operar as usinas, vendendo a energia produzida.

E o que acontece quando, finalmente, o investimento inicial está totalmente amortizado? Há duas possibilidades básicas: (a) eliminar esse item da tarifa cobrada, baixando o preço da energia elétrica, ou (b) manter a tarifa como está, gerando um excedente de arrecadação nas empresas operadoras, correspondente ao dinheiro que antes era destinado à amortização. Naturalmente, combinações entre uma e outra dessas opções são também possíveis. Mas, de quanto dinheiro estamos falando?

Em matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo de hoje (16/07/2011, p.B7) o repórter Renée Pereira, citando Paulo Skaf, presidente da FIESP, fala em R$ 900 BILHÕES ao longo dos próximos 30 anos! Segundo ele, este seria o valor acumulado da redução tarifária caso a opção fosse usar a oportunidade para baixar o preço da eletricidade. Artigo no mesmo jornal (“A ficha caiu”, de 26/06/2011) fala em redução de até 80% no preço da energia, e alerta para o imbróglio jurídico/econômico/político envolvido no assunto: como essa decisão será tomada? Quando? Por quem?

Essas são perguntas gerais, que já mobilizam os enormes interesses atentos à partilha dessa grande bolada. São perguntas que nós - pessoas comprometidas com a busca de um novo modelo de sociedade, mais justo e sustentável – também devemos nos fazer, mas precedidas de algumas outras: haveria mesmo vantagem em reduzir o preço da energia elétrica? Quem se beneficiaria disso? Preço mais baixo não seria um incentivo ao maior consumo e desperdício? Não seria o caso de manter os preços em vigor e usar a arrecadação excedente para investir em prioridades socioambientais?

Com tal volume de recursos, imaginem o quanto se poderia fazer pelas novas fontes de energia limpa, pela melhoria de eficiência do sistema atual, pela geração descentralizada, pela educação para o consumo... Isso sem prejuízo dos subsídios ou “tarifas sociais” para quem de fato precisa de eletricidade e não pode pagar por ela.

Essa disputa já começou, e a turma da sustentabilidade e da justiça socioambiental parece estar dormindo... No jornal de hoje, já mencionado (p.B1), artigo do presidente do Instituto Acende Brasil avisa que em 22 e 23 de agosto próximo ocorrerá em São Paulo um importante congresso sobre esse tema (www.brazilenergyfrontiers.com). As matérias que citei, e outras facilmente localizáveis, mencionam visões e atores importante, e dão conta de que já existem no governo projetos sobre o assunto, com vários caminhos. Lembram também que o Plano Plurianual 2012-2015 terá efeitos sobre isso, e será votado agora, no 2º semestre de 2011.

Então, colegas: tamos ligados na eletricidade? Ou vamos perder o bonde da História?

- o -

*Aron Belinky (aron@ecopress.org.br): consultor em sustentabilidade, responsabilidade social e consumo sustentável, é Coordenador de Processos Internacionais do Instituto Vitae Civilis e colaborador de diversas outras organizações nessas áreas.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

ONU abre vagas para jovens brasileiros em carreiras internacionais


Postado em 12/07/2011 pelo Portal Eco D. Por: Unic Rio

As Nações Unidas procuram profissionais de até 32 anos, nas áreas de Administração, Assuntos Humanitários, Comunicação e Estatística, para iniciar carreira internacional. As inscrições para o Programa de Jovens Profissionais podem ser feitas até 10 de setembro.

A prova, marcada para 7 de dezembro, vai medir conhecimento substancial, pensamento analítico, capacidade de elaboração e consciência dos assuntos internacionais. Integridade, profissionalismo e respeito à diversidade são características valorizadas.
É preciso ser cidadão de em um dos países selecionados para o exame deste ano, entre eles, Brasil, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique e Portugal. Exige-se diploma de graduação na carreira desejada, mínimo de dois anos de experiência e fluência em inglês ou francês. Mulheres são especialmente estimuladas a participar.

As perguntas mais frequentes em relação ao exame são as seguintes:

• Qual a periodicidade do exame?

As seleções para o Programa de Jovens Profissionais são realizadas anualmente para áreas específicas, de acordo com a necessidade da organização.

• Quais são os idiomas de trabalho da ONU?

As Nações Unidas têm seis línguas oficias: árabe, chinês, espanhol, francês, inglês e russo. Inglês e francês são os idiomas de trabalho, mas outra língua oficial pode ser requerida dependendo do posto de serviço.

• Não tenho nacionalidade de um dos países listados para o programa de 2011. Posso me inscrever?

Se o seu país de nacionalidade não está na lista significa que você não pode participar do exame desta vez. As vagas são desenhadas de modo a equilibrar as representações no Secretariado.

As inscrições só podem ser feitas via internet, clicando aqui.

Fonte: Portal EcoD

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Consumidores querem marcas que respeitem o meio ambiente, diz pesquisa


Publicada em 06/07/2011 pela Exame.com. Autor: Cláudio Martins, do Mundo de Marketing.

Apenas 27% das empresas participantes do estudo abordam o tema em sua comunicação"

Cerca de 90% dos entrevistados dizem que gostariam de conhecer melhor as práticas de abastecimento das empresas de cosméticos

Rio de Janeiro - Um total de 84% dos consumidores afirma que deixaria de comprar produtos de marcas que não respeitam o meio ambiente.

A informação é do Barômetro da Biodiversidade, pesquisa realizado pela União do BioComércio Ético, no Brasil, Alemanha, Coreia do Sul, França, Japão e Reino Unido, com sete mil pessoas.

O levantamento avalia o grau de conhecimento dos consumidores sobre biodiversidade e indica um interesse elevado pelo tema (80%).

Cerca de 90% dos entrevistados dizem que gostariam de conhecer melhor as práticas de abastecimento das empresas de cosméticos, enquanto para 23% destacar a importância da biodiversidade no cotidiano é a melhor mensagem que as marcas podem utilizar para estimular a consciência ecológica.

Apesar de a biodiversidade ganhar importância entre os consumidores, das 100 empresas participantes do estudo, apenas 27% mencionam o tema em sua comunicação.