quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Evento discute a comunicação consciente

Publicada pelo Planeta Sustentável.

Nos dias 28 e 29 de setembro, a segunda edição do Unomarketing discutirá como profissionais de comunicação e marketing podem auxiliar no processo de conscientização socioambiental de fornecedores, clientes e consumidores, a partir das campanhas e ações que desenvolvem.

Para isso, o evento sediará o “Seminário Comunicação Consciente”, que contará com palestras de grandes especialistas no assunto. Entre os temas que serão abordados, estão:
– “Responsabilidade pessoal: ética, inovação e autenticidade nos processos criativos”;
– “A comunicação como processo educativo e transformador” e
– “A tecnologia e disseminação da cultura da transparência”.

Cada palestra contará, ainda, com um “Sintetizador” e “Multiplicadores”, ou seja, especialistas que debaterão o tema com o ministrante e um moderador, que sintetizará o conteúdo da apresentação e todas as perguntas feitas pelo público do evento durante a palestra.

Paralelo ao seminário, o Unomarketing promoverá também uma Feira, com exposição de empresas de comunicação e marketing que já possuem ações alinhadas com o conceito de sustentabilidade socioambiental, a fim de conscientizar seus consumidores, clientes e fornecedores.

Os interessados em participar já podem fazer inscrição no site do evento.

Unomarketing
Data: 28 e 29 de setembro
Horário: das 9h às 19h
Local: Fecomercio
Endereço: Rua Doutor Plínio Barreto, nº 285 – São Paulo/SP
Mais informações no site do evento

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Governo lança plano de ação para produção e consumo sustentáveis


Publicada em 20/09/2010 pelo Valor Econômico. Autora: Célia Rosemblum.

"O Ministério do Meio Ambiente vai lançar em meados de novembro o Plano de Ação para Produção de Consumo Sustentáveis (PPCS) - uma plataforma em que o setor privado, o governo e a sociedade poderão compartilhar um conjunto de instrumentos que ajude a disseminar práticas mais verdes entre os brasileiros.

"Discussão de meio ambiente não é prerrogativa de ambientalistas, é prerrogativa de todos nós", afirma Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente, que está à frente da iniciativa. O plano, explica, pretende favorecer o diálogo e construir pontes com outros planos e programas, como o Plano Nacional do Clima, o Plano Nacional de Educação Ambiental, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cuja regulamentação deve ficar pronta na mesma época.

O objetivo é ambicioso: mudar os níveis de produção e consumo no país, colocar impactos sociais e ambientais como critério de escolha dos consumidores, fazer a preocupação com o uso racional de recursos uma constante no planejamento corporativo, fomentar a economia verde. Mas, ressalta a ministra, "dentro de um patamar realista".

Para os próximos três anos, foram definidos seis pontos prioritários de articulação de iniciativas, muitas delas já em curso: educação para o consumo sustentável, compras públicas sustentáveis, agenda ambiental na gestão pública, aumento da reciclagem de resíduos sólidos, promoção da construção sustentável, varejo e consumo sustentáveis.

Um dos grandes trunfos para a evolução do plano está nas mãos do governo: as compras públicas.

"Elas são um indutor extremamente importante", explica Samyra Crespo, secretária de Articulação Institucional do ministério. A adoção de critérios de sustentabilidade nesse processo, já prevista em algumas instâncias federais e também já realizada com sucesso em alguns Estados, deve ter forte impacto no mercado. Dados do Ipea, explica, indicam que as compras nas três esferas de governo respondem por 12% a 17% do PIB.

Além de ampliar a oferta de produtos e serviços em padrões mais verdes, o estímulo às compras sustentáveis no setor público também se traduz em crescimento da chamada economia de baixo carbono, em que as alternativas de baixo impacto ambiental são privilegiadas nos negócios. O conjunto de instrumentos previsto para estimular esse processo inclui estabelecimento de leis, criação ou supressão de tributos, oferta de subsídios para determinados materiais e até estabelecimento de uma série de produtos que seriam prioritários em licitações públicas.

Para isso, porém, é preciso superar um problema constante nesse campo, a chamada "judicialização das licitações públicas", em que a adoção de critérios adicionais à qualidade e preço é questionada por potenciais concorrentes e onera, além de tornar mais lento, os processos. Assim, experiências estaduais bem-sucedidas, como as realizadas em São Paulo e Minas, podem ajudar a consolidar um amparo jurídico para que as práticas sustentáveis nas licitações se avolumem em outras esferas de governo. O quadro começou a ganhar novos contornos em janeiro, quando o Ministério do Planejamento publicou a Instrução Normativa no 1, de 19 de janeiro de 2010 - que estabelece critérios de sustentabilidade ambiental para aquisição de bens, contratação de serviços ou obras pela administração pública federal direta, autarquias e fundações -, e lançou o portal de contratações públicas sustentáveis, com modelos para contratos. A regra prevê, por exemplo, que processos de extração ou fabricação, utilização e descarte de produtos e matériasprimas devem ser contemplados na escolha de fornecedores.

Até o fim do ano, cerca de 400 gestores públicos serão capacitados para aplicar as novas legislações, uma prática que, segundo Samyra, ainda costuma ser evitada pelo risco de o processo acabar na Justiça por conta da "adicionalidade".

A adoção desses critérios de forma consistente nas obras para a Copa de 2014 e Olimpíada de 2016 é um dos focos do plano.

A proposta do PPCS, resultado de um trabalho conjunto de oito ministérios - Ciência e Tecnologia, Educação, Desenvolvimento, Cidades, Planejamento, Desenvolvimento Agrário e Desenvolvimento Social, além do Meio Ambiente-, entidades representativas do setor produtivo, comoCNI eCNT, além de organizações como o Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre) e Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, está disponível para consulta pública até 5 de novembro no site do Ministério do Meio Ambiente.

"É uma obra em andamento", diz a ministra. De grande porte: o plano costura boa parte das iniciativas de sustentabilidade que governo, empresas e sociedade desenvolveram na última década.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

IBGE lança Indicadores de Desenvolvimento Sustentável 2010


O IBGE lançou na primeira semana de setembro a publicação Indicadores de Desenvolvimento Sustentável 2010.

É um material importantíssimo, porque demonstra com números a real situação do país. O IBGE apresenta 55 indicadores de sustentabilidade para o país, abrangendo as dimensões ambiental, social e econômica.

Algumas conclusões importantes da pesquisa são:

a) As emissões de Gases de Efeito Estufa no Brasil subiram 62% entre 1990 e 2005;

b) Até 2008 o cerrado havia perdido 49% de sua vegetação;

c) 43% das moradias brasileiras são inadequadas;

d) A taxa de homicídios cresceu 32% de 1992 a 2007;

e) O PIB per capita cresceu 22% de 1995 a 2009.

O relatório completo está disponível no http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/recursosnaturais/ids/ids2010.pdf

Boa leitura!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Pesquisa com empresas identifica aumento da consciência ambiental entre funcionários


Publicada em 14/09/2010 pelo Blog do Guilherme Barros. Autores: Cristiano Zaia e Deco Bancillon

O Santander acaba de concluir pesquisa que indica um aumento da consciência ambiental por parte de funcionários da iniciativa privada. Realizada por quase três anos com 1.483 empresas, o levantamento aponta que os profissionais evoluíram no quesito absorção de práticas ambientais e sustentáveis e vêm procurando, cada vez mais, adotar práticas afins, como intensificar a coleta seletiva no ambiente de trabalho.

Um dado que chamou a atenção do departamento de Desenvolvimento Sustentável do Santander foi que, em três fases de pesquisa, observou-se que não só o corpo executivo aumentou o interesse pelo tema sustentabilidade, como os demais funcionários também. Entre os altos gerentes, houve um salto de 65% para 82%, para quem a questão é importante dentro da empresa, de 50% para 72% entre os gerentes médios, e de 35% para 58% entre os funcionários que não estão inseridos em cargos executivos.

Quando a pergunta foi “existe treinamento de sustentabilidade para os funcionários?”, houve uma ascensão de 18% para 41%, ao longo do período de coleta das informações. Já na pergunta “A empresa monitora a redução de seus impactos ambientais com metas específicas”, mesmo que tenha havido evolução durante a pesquisa, ao fim dos questionários apenas 51% das companhias afirmaram exercer essa prática.

A adoção de critérios socioambientais na escolha dos fornecedores também terminou em um patamar baixo: passou de 19% para 44%.

No decorrer da pesquisa foram avaliados oito temas principais: interesse em sustentabilidade; gestão e governança; visão, missão e valores; negócios e clientes; funcionários; fornecedores; meio ambiente; e ação Social. Todos eles registraram evolução no tema sustentabilidade, entre as empresas.